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A mostrar mensagens de 2023

Que se faça o balanço

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Com cinco décadas de socialismo, alguém que faça um dia este balanço de quanto nos custou esta porcaria de Partido Socialista, a todos nós, ao país! Impostos sufocantes e nada em contrapeso. Nenhuma compensação. Zero! Estradas construídas a pagar por mais uns...50 anos? Sem movimento, sem benefício para a Economia, sem uso justificável para um povo que poucos recursos tem para viajar, dentro do seu país. Um povo que conhece pouco mais do que a sua região de origem. Hospitais a envelhecer, como o povo, como as classes profissionais e sem...renovação possível, à vista. Temos o maior governo de sempre (aquela tralha ..serve para quê?) , mas as duplicações de responsabilidades e a fuga às próprias, dos ministros e secretários de Estado (exagero de títulos nesta gente), continuam: Entidades Reguladoras (os ministérios não são, numa democracia civilizada e europeia, entidades que deviam regular? Ou é mesmo só para fazerem negócios, que competiam a privados?), Observatórios (imagine-se a mari

A Infelicidade de se ser português

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Portugal é um dos países mais desejados por estrangeiros, para viver no fim do seu tempo de vida, ou mesmo para trabalhar como "nómadas" digitais, sejam europeus, sejam de outras origens. Portugal tem um clima ainda ameno, uma longa história para quem tem nisso curiosidade e prazer, e paisagens diversificadas que encantam que nos visita e é levado a equacionar viver por cá. A nossa gastronomia é das mais ricas e apreciadas, por povos que nos visitam cada vez mais. Mas Portugal, que diz quem entende, podia ser um dos países mais tranquilos e ricos da Europa (dito por exemplo por economistas dinamarqueses, que nos conhecem bem), mas é, ao contrário, um dos países mais difíceis, e com um futuro mais inseguro ou previsivelmente menos aliciante, ou possível mesmo, para gerações mais novas ou futuras. Surgem estudos recentes que são bem claros no que concluem sobre um futuro bem duro, ou impossível para gerações mais novas, ou para os que ainda nem nasceram. Impostos demasiados. De

O Liberalismo actual explicado

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  O Liberalismo não é (para começar com uma negativa, e não a repetir, pois o positivismo das ideias é uma das pedras basilares do Liberalismo) uma ideologia nova, não é uma ideologia que surge como a que vem depois das clássicas Socialismo, ou Conservadorismo. Não me irei expandir pelas formas de regime que não constituem propriamente ideologias, como Fascismo, ou Social-democracia, ou Comunismo, ou mesmo o que hoje confunde muitas pessoas, e propositadamente é usado para as confundir, o Populismo (ou no plural, para ser mais correcto, populismos). Locke e Hobbes, na época dos grandes Iluministas, fundaram bases do Liberalismo: o individualismo, a liberdade individual, o respeito pela Lei e pela sua institucionalização, o Humanismo, a Tolerância. Lendo isto, muitos de vós podereis pensar em que tais princípios são comuns a outras ideologias e, sobretudo, a regimes democráticos não propriamente liberais. E não apenas eles. Desde logo, se um regime é genuinamente democrático, se o "

O Dilema de 2023

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Portugal tem um Governo de maioria absoluta. A maioria que foi oferecida ao Partido Socialista, representa duas coisas: um erro clamoroso dos eleitores e um engano ou erro imperdoável da Oposição ao PS, digo, do PSD. Mas agora, há que aguentar. Ou não. Costa, arrogante como sempre, com a arrogância típica dos incompetentes que nunca reconhecem a sua incapacidade, intelectual, de organização, de conhecer e de ter ideias sobre o que fazer na sua função (características que jé observei em mais do que um chefe ou director em empresas onde trabalhei, diga-se), "avisou-nos" de que teremos de nos "aguentar". Esqueceu-se, porém que um país é ainda mais do que um regime político, mesmo democracia, sólida de liberal, ou asfixiada e muito pouco liberal, como a de Portugal. Esqueceu-se que um povo é sempre dono do seu destino, ainda que em ditadura, em democracia não liberal, ou num regime de total respeito pelas pessoas (o que não é o caso português). Em último recurso, o povo

A memória cada vez mais triste do 25 de Abril

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  Já escrevi e contei aos meus mais próximos, a minha experiência pessoal com o 25 de Abril de 1974. E como foi, nesse momento, um dia de esperança. Tinha 14 anos, mas despertava para a vida adulta, fruto da educação de consciência e responsabilidade que o meu pai nos deu, a mim e aos meus irmãos. Nesse dia, quis aprender tudo em pouco tempo, em poucos dias, ou horas. O que era a política, o mundo dos adultos, do trabalho e, sobretudo, o que era uma democracia e tudo o que lhe era alternativo.  Lembro-me de um livro que o meu irmão do meio, António, havia comprado, "Os 4 Ismos". Não posso dizer que um livro, apenas, me tenha ensinado muito sobre a política ou, mais importante, sobre o que um país livre deve ser e deve ter, para dar vida, todos os dias, liberdade e futuro, sempre respeitando as diferenças individuais, e a "cabeça" de cada um. Passam este ano quarenta e nove (49!) anos de 1974 e mal consigo dizer ou pensar outra coisa, como que apenas recebemos o dire

O ódio e o egoísmo nestes dias

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Sempre houve ódio. Social ou individual, o ódio sempre existiu. Uma construção humana difícil, com múltiplas causas.  Não sei se todo o Ódio se explica com base em razões sociais, ou humanas individuais. Não sei mesmo, se o ódio se explica. Mas observa-se e sente-se até vindo de quem jura amor... De Regimes de ódio (social) a História conta-nos e ensina-nos (pelos vistos nunca aprendemos, suficientemente). Á pergunta sobre se hoje há "mais ódio" (o ódio mede-se, em quantidade? Mede-se o Amor?), também não tenho elementos para responder. O que sei é que há muita confusão sobre isto, e sobre o que é ou não é ódio.  Hoje, tivemos nota de um atentado de ódio em Portugal. Em Lisboa, no Centro Ismaili.  Pode nem ser um caso concertado, planeado, de cariz terrorista, mas de ódio é com certeza. Mas confundir isto com a oposição firme, veemente, a governos, Partidos, ou figuras políticas, pode ser um exagero tão perigoso, ou arriscado, no que de erro de análise supõe, que não nos leva

Lembro-me

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Lembro-me, acho que me lembro, de há muitos anos pretender programar a fase tranquila da minha vida. Digo tranquila, mas também me lembro que na altura a projectava como a minha Liberdade individual.  Seria, tem de ser, aqueles anos em que não temos de dar justificações dentro de uma empresa, ou a clientes ou utentes de uma empresa ou serviço.  Sempre achei, desde muito cedo, talvez desde que me recordo de começar a ler, a ler a sério, ou a preocupar-me em ler coisas "sérias", que a Liberdade tem de fazer parte de, no mínimo, uma fase das nossas vidas. Aquela fase em que lemos, passeamos, amamos em voz alta ou em segredo, temos filhos que já pouco nos procuram como referência ou apoio, ou conselheiros, aquela fase, esta, em que nem é por acharmos que temos direito a dizer o que nos apetece (coisa não tão importante assim), mas em que sentimos que respiramos.  Respiramos e continuamos a aprender, tudo o que afinal nem tivemos tempo antes. É também a fase da Criação. Criamos, s

Governar contra os outros (privados)

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  A ASAE efectuou "inspecções" em várias lojas da grande distribuição alimentar. Foi oficialmente comunicado que se tratava de verificar se havia especulação em produtos alimentares, com a justificação baseada no momento inflacionário que vivemos. A comunicação que nos chegou foi a de terem encontrado margens superiores a 50 % em vários produtos, alguns do designado (mas não padronizado, como nem pode ser) "cabaz alimentar básico". Surgiram-me várias questões, e observações ou comentários: Como determina o Governo o que é uma margem aceitável? Qual o critério? Que verdadeira intenção tem o Governo? O que pretende o Governo com estas acções policiais, ao estilo de regimes ditatoriais, que por norma, interferem em todas actividades privadas, não regulando, mas controlando e estabelecendo limites, normas e mais normas, medidas aceitáveis e não aceitáveis? Porque acha o Governo que tem autoridade para interferir sobre margens de negócios privados? Que consequências virã

Entendendo o Mundo

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  National Geospatial-Intelligence Agency Office of Corporate Communications " Understanding the world means understanding the world’s people. At its core, intelligence is about knowing what adversaries are saying and doing, and where, when and why they are doing whatever it is they are doing." By Jeanne Chircop, National Geospatial-Intelligence Agency Office of Corporate Communications Entender o mundo. A minha utopia. Há pelo menos cinco décadas, desde que ganhei a percepção de haver um Mundo, que tento entender o que é isto, onde estamos e vivemos. Quando penso, livre o mais que consigo de âncoras ou referências intelectuais, ou das minhas próprias experiências, acho que nunca fiz, em consciência (e isso...) do que tentar Entender o Mundo.  Há algumas décadas, quando escolhi, ou...tentei escolher, um rumo, quero dizer, um curso, uma formação, inscrevi-me em Física, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Queria tentar fazer esse difícil (pelo menos para mim) per

Uma instituição de bem. (Onde o mal é prática ou tradição)

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Imaginem, se puderem, um Partido Político, ou uma organização desportiva, uma empresa mesmo...onde surgem casos e casos, e casos, aos milhares, pelo mundo fora. Onde há uma prática desumana e imperdoável, no oposto mais atroz com uma certa doutrina (pelos visto a tal diferença entre a teoria e a prática...), traduzida em crimes dos mais hediondos e brutais: o abuso sexual de menores. Fosse abuso sexual de adultos e já seria bem grave. Mas MENORES???? Essa instituição não é um Partido político de quem, nem se espera muito tanta humanidade assim... ...mas uma instituição religiosa: a Igreja Católica! Disse um certo político hoje, de quem também não esperava nada de brilhante, ou de sapiência, que "não é só na Igreja Católica". Mas...a dita Igreja não é o símbolo maior da pureza humana? Da defesa do ser humano, dos bons actos, do respeito pelo outro (não é essa o rótulo da religião que inspira a dita Igreja?). Milhares de jovens sexualmente violentados, por criminosos de uma Ins

Pai, afasta de mim este...palco

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  O Palco de todos os...desentendimentos. Que todos, querem, mas ninguém quer (saber quanto custa, ou dizer...). Após um Janeiro de fazer tremer um governo arrogante, com tal atributo agravado pelo pior, da incompetência e falsidade profundas, aparecem as notícias que podem (querer) fazer tremer um PSD na Câmara de Lisboa. Acontece sempre, se não deram por isso.  Quando o PS se sente atacado, com justiça (e ainda é muito, muito, pouco), trata de arranjar forma de nos distrair e de voltar as atenções para uma (espécie de) oposição ainda a aquecer o motor (terá combustível?). E sobre o palco de milhões? Se querem saber, só quero saber... dos milhões. Num país a agonizar pela incompetência perdulária de um Partido arrogante e falso, um evento destes (a maravilha para o infantil Presidente que acredita no menino jesus, coitado) destes, nem me dá, nem me tira. É só religião. Nada de sério ou de especial. Quem está ou fica bem nisto? O PS que iniciou isto por causa dos supostos milhões (ador