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A mostrar mensagens de março, 2023

O ódio e o egoísmo nestes dias

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Sempre houve ódio. Social ou individual, o ódio sempre existiu. Uma construção humana difícil, com múltiplas causas.  Não sei se todo o Ódio se explica com base em razões sociais, ou humanas individuais. Não sei mesmo, se o ódio se explica. Mas observa-se e sente-se até vindo de quem jura amor... De Regimes de ódio (social) a História conta-nos e ensina-nos (pelos vistos nunca aprendemos, suficientemente). Á pergunta sobre se hoje há "mais ódio" (o ódio mede-se, em quantidade? Mede-se o Amor?), também não tenho elementos para responder. O que sei é que há muita confusão sobre isto, e sobre o que é ou não é ódio.  Hoje, tivemos nota de um atentado de ódio em Portugal. Em Lisboa, no Centro Ismaili.  Pode nem ser um caso concertado, planeado, de cariz terrorista, mas de ódio é com certeza. Mas confundir isto com a oposição firme, veemente, a governos, Partidos, ou figuras políticas, pode ser um exagero tão perigoso, ou arriscado, no que de erro de análise supõe, que não nos leva

Lembro-me

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Lembro-me, acho que me lembro, de há muitos anos pretender programar a fase tranquila da minha vida. Digo tranquila, mas também me lembro que na altura a projectava como a minha Liberdade individual.  Seria, tem de ser, aqueles anos em que não temos de dar justificações dentro de uma empresa, ou a clientes ou utentes de uma empresa ou serviço.  Sempre achei, desde muito cedo, talvez desde que me recordo de começar a ler, a ler a sério, ou a preocupar-me em ler coisas "sérias", que a Liberdade tem de fazer parte de, no mínimo, uma fase das nossas vidas. Aquela fase em que lemos, passeamos, amamos em voz alta ou em segredo, temos filhos que já pouco nos procuram como referência ou apoio, ou conselheiros, aquela fase, esta, em que nem é por acharmos que temos direito a dizer o que nos apetece (coisa não tão importante assim), mas em que sentimos que respiramos.  Respiramos e continuamos a aprender, tudo o que afinal nem tivemos tempo antes. É também a fase da Criação. Criamos, s

Governar contra os outros (privados)

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  A ASAE efectuou "inspecções" em várias lojas da grande distribuição alimentar. Foi oficialmente comunicado que se tratava de verificar se havia especulação em produtos alimentares, com a justificação baseada no momento inflacionário que vivemos. A comunicação que nos chegou foi a de terem encontrado margens superiores a 50 % em vários produtos, alguns do designado (mas não padronizado, como nem pode ser) "cabaz alimentar básico". Surgiram-me várias questões, e observações ou comentários: Como determina o Governo o que é uma margem aceitável? Qual o critério? Que verdadeira intenção tem o Governo? O que pretende o Governo com estas acções policiais, ao estilo de regimes ditatoriais, que por norma, interferem em todas actividades privadas, não regulando, mas controlando e estabelecendo limites, normas e mais normas, medidas aceitáveis e não aceitáveis? Porque acha o Governo que tem autoridade para interferir sobre margens de negócios privados? Que consequências virã