Entendendo o Mundo
"Understanding the world means understanding the world’s people. At its core, intelligence is about knowing what adversaries are saying and doing, and where, when and why they are doing whatever it is they are doing."
By Jeanne Chircop, National Geospatial-Intelligence Agency Office of Corporate Communications
Entender o mundo. A minha utopia.
Há pelo menos cinco décadas, desde que ganhei a percepção de haver um Mundo, que tento entender o que é isto, onde estamos e vivemos. Quando penso, livre o mais que consigo de âncoras ou referências intelectuais, ou das minhas próprias experiências, acho que nunca fiz, em consciência (e isso...) do que tentar Entender o Mundo.
Há algumas décadas, quando escolhi, ou...tentei escolher, um rumo, quero dizer, um curso, uma formação, inscrevi-me em Física, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Queria tentar fazer esse difícil (pelo menos para mim) percurso do entendimento das coisas, das coisas dos fenómenos naturais, do conhecimento do Universo, do Espaço, dos mecanismos que nos governam... (afinal somos governados por tantos: físicos, químicos, bioquímicos, biológicos e, agora "sei", microbiológicos!).
Evidentemente que tenho a noção (pelo ao fim de mais de cinco décadas) da incapacidade de Entendimento que mesmo uma portentosa e cada vez mais eficiente e fascinante Ciência, de tanto que nos envolve e nos comanda e nos determina.
Mas, nos últimos anos, umas três das cinco décadas, tento entender um pouquinho mais de um mundo micro, que implica, positiva ou negativamente, com a nossa vida, ou, digo mesmo, com a nossa simples sobrevivência.
Em tantos anos, tenho-me rodeado de conhecimento (de gente reputada, que é referência na sua actividade e sector) em múltiplas áreas ou ramos de Conhecimento. O meu Grande Prazer: saber. Embora o saber seja sempre relativo ao tempo em que vivemos. E já é tanto!
Ciências biológicas, ciências da Mente, ciência política, História, Literatura (ou ciência de todos nós, dos nossos sentimentos e percepções e ideias, do que pensamos, pela "vida ficcionada" que de ficção tem apenas os nomes, locais e acontecimentos, mas que tanto tem da observação de quem escreveu uma obra de ficção), "ciência" (que hoje não reputo nem de perto de Ciência!) económica e de gestão (talvez o mais estúpido ou ridículo "conhecimento" humano, penso agora), Filosofia, ciências do ambiente, do clima...
O Entendimento escasso e subjectivo (nem outra coisa seria possível) que conseguir, já um dia me deixará um nadinha mais "cheio" ou, disse-o ainda hoje, mais livre. Isso sim, Livre, com certeza!
Confraternizei com os Maiores do nosso mundo, pelo testemunho ou ideias que nos deixaram. Bem, despretensiomente, com uma ínfima parte deles.
Quero, agora, mais do que antes, ir-vos dando o meu testemunho do que fui aprendendo com os que efectivamente Sabem. Por aqui e por outro "blogue" (https://agriobiotech.com/).
Comentários