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A mostrar mensagens de 2022

O Natal de um Ateu

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Natal de um ateu? Uma oportunidade anualmente renovada de abraçar os que fazem a nossa vida! A família. Os melhores amigos. Os que, sendo amigos, queríamos mais frequentemente próximos. Os bons companheiros de estrada, de carreira, de trabalho e profissão.  E todos os que hoje precisam e merecem ainda mais abraços: as grandes mulheres no Irão! Os enormes resistentes contra o insuportável abuso russo, na Ucrânia. Os que têm perspicácia e inteligência para entender o mal que todas as formas de socialismo e ideologias de esquerda nos fazem, seja em que latitude for, uma outra, silenciosa, mas essencial forma de heroísmo humanista.  É o grande Natal de alguém que não se revê em religiões, mas sente a importância viral do Abraço! Sejam sensíveis e usem a quadra para festejar o sermos humanos. Sem decorações espirituais ou ideológicas de falsidade.  Na tranquilida serenidade das vossas casas, ou na encantadora agitação das reuniões familiares, sejam felizes e façam felizes os out

O Princípio de Tudo

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  O Princípio de Tudo ( The Dawn of Everything )  é o título de um livro monumental (tal como refere a sinopse da edição da Bertrand), que é, também, um excelente pretexto para reflectir um pouco sobre a espuma destes dias ininteligíveis. Do Irão, chegam-nos (esporadicamente) notícias e bons sinais de uma Revolução. Um Revolução que não pretende abrandar, nem pretende largar mão dos direitos humanos. Desses Direitos que muitos falam, e nos deixam a dúvida se efectivamente sabem do que falam. Como um certo Presidente e um certo Primeiro-ministro que dizem defender os direitos, e todos os dias escondem a verdade (para ser brando). As mulheres. Sobre quem impendeu todo ou a maior parte do peso de uma civilização, provavelmente a mais antiga que se conhece, que regrediu umas centenas de anos. Esta mesma interrogação sobre o avanço da Humanidade e de muitas sociedades, era bom termos. Sobre o mal que religiões, ideologias políticas, a psicose pelo crescimento económico permanente... nos tr

Os intocáveis valores...cristãos

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Vamos andando no tempo, com dias mais ou menos espumantes e assistindo, calados, a um desfile de maldades criminosas e de moralidade totalmente condenável, provindos de membros de uma instituição que, supostamente, nos devia oferecer exemplos de uma moral intocável. Já sabem a que me refiro. Declaro, para esclarecimento de eventuais dúvidas, ser um ateu convicto, mas não um militante anti-religiões, ou anti- convicções espirituais. Não podia ser, porque para mim, ser ateu é ser livre. É contar comigo (não em solidão, pois sou social, sendo que social começa em casa, se expande com amigos e termina em todos os contactos que temos, sejam ou não permanentes na nossa vida). Já fui, também convictamente, cristão. Não sou, nem serei mais. E as minhas actuais convicções, ou filosofia de desenvolvimento pessoal, nada têm a ver com actos de instituições, no que incluo a igreja católica. Este parágrafo seria desnecessário, não fossem os moralismos que veementemente repugno de alguém que se arvor

O Partido Socialista está certo, os portugueses é que estão (sempre) mal

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Quem ouve António Costa, Fernando Medina, Pedro Nuno Santos, Carlos César, Centeno...e tantos outros socialistas, ou lhe cresce o asco que já tenta controlar há quarenta (40) anos, ou fica atónito ou, ainda, fica com um sentimento de uma estranha culpa. Temos, como povo, a culpa de não conseguirmos ter mais filhos.  Temos a culpa de não termos mais e melhor indústria, e agricultura e comércio e... Temos a culpa de não sermos mais letrados. Temos a culpa da iliteracia financeira que dizemos nos caracterizar. Temos a culpa de... ...tudo o que está mal no país: a saúde, a educação (toda e o Ensino superior com esse aborto que ofende a inteligência dos nosso jovens, chamado de numerus clausus e acesso ao Ensino (quase) Superior), a economia, a cultura, o desenvolvimento social, a desertificação do interior, o número de dependentes do Estado (os eleitores preferenciais do PS...aí sim, temos a culpa, têm esses!!!- reformados, pensionistas não contributivos, empresas subsidiadas pela vida for

O "crime" de querer ser livre ou a violência inaceitável de uns sobre outros

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Desde o dia 24 de Fevereiro que vivemos diariamente, à confortável distância que não nos permite ouvir, sentir, cheirar e ver o genocídio de um povo que cometeu o crime de um dia pretender ser livre. Ser livre, evoluído, viver com conforto económico e querer determinar o seu dia e o seu futuro, são opções inaceitáveis para quem tem derivas totalitárias assumidas, ou é assumidamente ditador. Seja-o ou não, basta defendê-los, aos ditadores. Para alguns "democratas" que se auto consideram de superioridade moral, "todas as ideias são legítimas, mesmo as que são contra um regime ou modo de vida democrático (há modos de vida democráticos em regimes com muito défice de democracia!). O horror impensável, que nos choca, que se evita ter a todo o momento presente, que até já deve cansar alguns de ver, pelo conforto de noticiários, que se vive na Ucrânia, país que sonhou um dia com a Liberdade e com a Prosperidade, o horror e o medo constante, imposto por um regime que não conheceu

Uma crise amortecida ou amordaçada

 As subidas de juros e inflação na Europa e nos Estados Unidos da América vão conduzir os dois espaços económicos a uma nova crise financeira, que pode não ser sentida ou afectar o sector financeiro. Primeiro, dizer que presentemente a Banca, o sector financeiro com Banca e outras instituições e empresas do sector, não deverão sentir a crise que se aproxima, e não tarda, porque se trata de uma subida de juros que irão ser reflectidos nos seus clientes. E porque, após a última crise se reorganizaram, reestruturaram e estão hoje com maior solidez (em geral, com excepções com problemas endémicos e crónicos como o Novo Banco, o Montepio, ou mesmo algum outro da nossa praça financeira, e em alguns dos países com maior fragilidade financeira, como Espanha, França e Itália). Mas os países e as suas dívidas soberanas, já estarão muito expostos à próxima crise financeira e à inflação. No entanto, países como França, Espanha ou Itália não poderão ser alvo de nova disciplina nas contas públicas,