Processos mentais: o processo decisório, a Certeza, os Impulsos.
Este texto será uma tremenda confusão. Aviso ou advertência (não tenho a certeza...).
Há momentos que pensamos serem de reflexão. E há essa associação da reflexão ao consciente e, dizemos, decisão consciente, logo racional. Outros, serão de impulso, logo poderão ser menos racionais e pouco conscientes.
Mas talvez não seja sobre isto que quero escrever. E esta frase denuncia um processo de indecisão. Será esta consciente, racional ou inconsciente? E que ligação, julgamos nós ser identificação, há entre racional e consciente?
Gosto de evitar escrever sobre assuntos que tenha vivido pessoalmente, momentos e processos mentais inimistas. Mas já o tenho feito. Parece-me que expulso algum "demónio" incomodativo, embora o efeito possa ser demasiado efémero. E, se os escrevo, sinto estar a segui um impulso. Daqui, ocorre-me se um impulso obedece a algum processo, processamento, mental. E, se sim, qual o papel da mente consciente e do ainda tão desconhecido iceberg da nossa mente, o inconsciente, de onde pouca conhecemos, grande parte está submersa, mas é essa a parte que conta e faz danos em embates inesperados. Embates como os que sofremos quando assolados por acontecimentos inesperados. Depois deles. fica uma dor que não dói, mas que nos rói bem fundo e nos obnubila, impedido um mínimo de consciência, sempre necessária e fundamentalmente saudável.
A certeza. Vamos pensar um pouco sobre isto. Que é ter-se a certeza? De onde nos vem a ideia de que temos uma certeza? A ciência desenvolveu um procedimento próprio, designado de raciocínio científico, para tentar eliminar incertezas, em processos de investigação, de descoberta, de busca, de novos conceitos, de factos novos. Se o fez, e tardou muitas gerações de humanos a desenvolver o que hoje usa como procedimento rotineiro, foi por ter sentido, não racionalmente como se julga, a necessidade de transparência intelectual. O afastar da frente de obstáculos, mentais. Armadilhas, ou o que hoje se designa, na mais recente teoria que actualiza a Inteligência Emocional, como Inteligência Positiva, o mais recente processo de avaliação e procura de domínio pessoal dos nossos processos mentais, os Sabotadores da nossa mente. Sobre isto, voltarei mais tarde.
A certeza existe então? Sobre isso tenho dúvida, mas posso estar a usar um processo mental sabotado. Ou seja, tenho incerteza. Pessoalmente vivi momentos de certeza, até que a experiência vivida me confirmasse, de forma brutal e extremamente violenta, que as minhas certezas (a propósito este é um quase eufemismo, pois há certeza e não certezas, ou em si, estamos a sabotar, mais de uma certeza pode ser uma incerteza, contradição em si mesma, ou apenas forma de expressão dúbia ou ainda um lirismo da nossa expressão linguística, legitimo, obviamente), estavam, afinal, todas erradas.
Foi ter conhecido alguém há anos, que era uma certeza enorme para mim, não sei já porque prisma analisei, que factores mentais me sabotaram a clarividência (ou sei, carência afectiva, paixão, etc?), e que se veio a desvendar um oposto diametral do que eu vira. Não vira nada, claro. Mas foi um certeza e não de um momento, mas de anos. Possível, pois. E com tais erros, fica-nos uma dor muito íntima que nos fere o amor próprio, muito mais impactante do que um tremendo murro no estômago. Ficam marcas, que não merecíamos guardar. Muitas pessoas dizem uma coisa espantosa para mim: "ninguém muda". No que discordo com a experiência que tenho observado, e com a minha mesma. Quererão dizer que se muda, mas apenas para pior? Um pensamento tão ridículo, perdoem-me, que nem pensamento, para mim consiste. Evidentemente que mudamos, todos. E nos sentidos positivo e negativo. Horward Gardner um brilhante e fascinante estudioso da Mente (A Teoria das Múltiplas Inteligências, Cinco Mentes para o Futuro, Changing Minds) demonstra numa obra fantástica como a nossa mente pode mudar e como muda a dos outros, com a nossa. Claro que mudamos e até o fazemos, para melhor, com as experiências mais negativas.
A Certeza não é nada uma coisa definitiva. Por graça, e muito provocadoramente, costumava dizer a dois familiares de Ciência, investigadores, que a Ciência era uma verdade extremamente relativa, quando comparada com a Arte, por exemplo. É diariamente desmentida, nas suas tão sólidas certezas. E não conheço processos que mais tentem evitar incertezas, do que os processos científicos. Agora, imagine-se o que são as nossas certezas, em processos de profunda turbulência mental. Vivi e volto a viver essas experiências, ciclicamente bem mais frequentemente do que quereria. Porque somos mais do que nós mesmos, somos nós e todos os outros que estão connosco, ou por nós passaram, e vivemos os nossos processos mentais e o de todas essas pessoas. Tudo nos influencia, tudo nos faz mudar. Tudo, mesmo. E podem ter uma certeza (?), mesmo aquilo que a mente consciente não consegui "ver", também isso nos influencia e nos faz mudar. Sim, mudamos e muito e nem sempre para pior. Sabem que não conhecemos a nossa voz? O que ouvimos dela é fruto de som externo e interno e os outros ouvem apenas a parte externa da mesma. A nossa mudança como pessoas, a nossa forma de ser (!), muda mas grande parte é um processo tão interno e inconsciente que não conseguimos ter dele noção.
A certeza existe? Penso que pode não existir, excepto na confirmação tardia e irremediável com que a vida nos agride. Aconteceu-me. Como também o oposto. Ter a certeza de uma certa pessoa. De ser a Certa pessoa. Tive-a também e tive a confirmação. Mas a mente que avaliou uma e outra situação, uma e outra pessoa, é a mesma. Então, em que ficamos?
Durante muitos anos tenho reflectido sobre isto (reflexão? Consciente?). E adoptei uma estratégia. Evitar correr muitos riscos, lutando eu mesmo, comigo mesmo, para ir confirmando. Problema: se as premissas estavam mal identificadas, todo o processo analítico está sabotado. E levamos (levei) com o tal murro na mente. Os momentos de maior frustarão e sofrimento foram aqueles em que a minha certeza não conseguiu ser confirmada, porque não dependia de mim. E perdem.se pessoas tão fantásticas e únicas assim. Outras vezes, por pura sorte, digo acaso, foi uma dádiva e ou sabemos, ou nunca o saberemos. E vejam lá se não são mais incertezas...
Não está esgotado o tema, longe disso. Mas vejamos agora um outro processo, que habitualmente dizemos não ser reflexão. O impulso. De tal modo menosprezamos a sua natureza e o colocamos num nível inferior das nossas reflexões e atitudes, que tudo fazemos para o contrariar. E, no entanto, está muito presente e frequente em tudo o que fazemos. Podíamos dizer que o impulso cede forças na nossa mente, e que nos vem de uma natureza muito antiga, muito animal. É mais ou menos isto que pensamos dos nossos impulsos, quando dizemos "não vou ceder a este impulso". Devo dizer que os momentos mais maravilhosos que vivi foram fruto de impulso. Não só não me arrependo, como choro a memória deles. Queria-os de volta. Foram um impulso, querido impulso. Tudo o que depois fiz nem de perto teve o sabor do momento "irreflectido" do impulso. E, como todos nós, tento contrariar. Chego depois à conclusão que os momentos de felicidade quase transcendental que momentos de impulso me trouxeram foram de amor por mim mesmo, se também o foram por alguém. E falo de amor, em sentido lato, não apenas sentimental, mas também. Sim, queria mesmo ter impulsos, também os designamos de momentos de inspiração, como os que já tive e abraçava-os para que não me escapassem. Algumas vezes na vida os vivi. Noutros, é claro, vivi uma ilusão, ou sofri consequências deles. E...mais uma incerteza.
Por tudo isto, como saber, não é?
Pensemos um pouco mais além de nós. Pensemos em acontecimentos históricos, em decisões de grandes gestores, ou de políticos. São tantas as que se verificaram erradas e até perigosas que nem darei exemplos concretos. Todos nós conhecemos muitas dessas decisões, que foram erros monumentais, pela História documentados.
A Arte, no entanto, não procura essas certezas. Procura, apenas. Não tem de chegar. Apenas procurar. E vale por si mesma, sem necessitar de juízos de valor, excepto de se sujeitar a gostos e preferências. Como tudo. A Arte, provocava eu esses familiares há alguns anos, é uma forma de conhecimento bem mais perfeita do que a ciência, por mais absoluta. Não é assim, forçosamente, mas é uma diversão mental que me agrada. A Arte também sofre processo decisório e vive certezas e incertezas. Mas segue um caminho, tantos impulsos e ganha perfeição. E muita beleza! Imaginem quanta beleza viverem em momentos de grandes impulsos!
Há impulsos, que nos chegam em cadeia, que são negativos e perigosos, como os que levam alguém a fazer mal. Impulsivamente, quase instintivamente, em cadeia, o maldade é usada contra alguém, e nunca algo de minimamente racional, ou saudável acontece. E se forem perguntar, também sentem isso como certezas, sentem-no... com certeza. Triste sina esta...
Certezas não são eternas, alguém o disse. Incertezas, temo-las todos os dias. Impulsos, não são parente pobre da nossa mente e das nossas acções. Somos feitos de tudo isto, e tantas, mas tantas vezes, a nossa racionalidade, ou a procura dela, nos retira encanto e felicidade. Falo por mim. Sei do que falo...ou tenho mais esta "certeza"...
Há momentos que pensamos serem de reflexão. E há essa associação da reflexão ao consciente e, dizemos, decisão consciente, logo racional. Outros, serão de impulso, logo poderão ser menos racionais e pouco conscientes.
Mas talvez não seja sobre isto que quero escrever. E esta frase denuncia um processo de indecisão. Será esta consciente, racional ou inconsciente? E que ligação, julgamos nós ser identificação, há entre racional e consciente?
Gosto de evitar escrever sobre assuntos que tenha vivido pessoalmente, momentos e processos mentais inimistas. Mas já o tenho feito. Parece-me que expulso algum "demónio" incomodativo, embora o efeito possa ser demasiado efémero. E, se os escrevo, sinto estar a segui um impulso. Daqui, ocorre-me se um impulso obedece a algum processo, processamento, mental. E, se sim, qual o papel da mente consciente e do ainda tão desconhecido iceberg da nossa mente, o inconsciente, de onde pouca conhecemos, grande parte está submersa, mas é essa a parte que conta e faz danos em embates inesperados. Embates como os que sofremos quando assolados por acontecimentos inesperados. Depois deles. fica uma dor que não dói, mas que nos rói bem fundo e nos obnubila, impedido um mínimo de consciência, sempre necessária e fundamentalmente saudável.
A certeza. Vamos pensar um pouco sobre isto. Que é ter-se a certeza? De onde nos vem a ideia de que temos uma certeza? A ciência desenvolveu um procedimento próprio, designado de raciocínio científico, para tentar eliminar incertezas, em processos de investigação, de descoberta, de busca, de novos conceitos, de factos novos. Se o fez, e tardou muitas gerações de humanos a desenvolver o que hoje usa como procedimento rotineiro, foi por ter sentido, não racionalmente como se julga, a necessidade de transparência intelectual. O afastar da frente de obstáculos, mentais. Armadilhas, ou o que hoje se designa, na mais recente teoria que actualiza a Inteligência Emocional, como Inteligência Positiva, o mais recente processo de avaliação e procura de domínio pessoal dos nossos processos mentais, os Sabotadores da nossa mente. Sobre isto, voltarei mais tarde.
A certeza existe então? Sobre isso tenho dúvida, mas posso estar a usar um processo mental sabotado. Ou seja, tenho incerteza. Pessoalmente vivi momentos de certeza, até que a experiência vivida me confirmasse, de forma brutal e extremamente violenta, que as minhas certezas (a propósito este é um quase eufemismo, pois há certeza e não certezas, ou em si, estamos a sabotar, mais de uma certeza pode ser uma incerteza, contradição em si mesma, ou apenas forma de expressão dúbia ou ainda um lirismo da nossa expressão linguística, legitimo, obviamente), estavam, afinal, todas erradas.
Foi ter conhecido alguém há anos, que era uma certeza enorme para mim, não sei já porque prisma analisei, que factores mentais me sabotaram a clarividência (ou sei, carência afectiva, paixão, etc?), e que se veio a desvendar um oposto diametral do que eu vira. Não vira nada, claro. Mas foi um certeza e não de um momento, mas de anos. Possível, pois. E com tais erros, fica-nos uma dor muito íntima que nos fere o amor próprio, muito mais impactante do que um tremendo murro no estômago. Ficam marcas, que não merecíamos guardar. Muitas pessoas dizem uma coisa espantosa para mim: "ninguém muda". No que discordo com a experiência que tenho observado, e com a minha mesma. Quererão dizer que se muda, mas apenas para pior? Um pensamento tão ridículo, perdoem-me, que nem pensamento, para mim consiste. Evidentemente que mudamos, todos. E nos sentidos positivo e negativo. Horward Gardner um brilhante e fascinante estudioso da Mente (A Teoria das Múltiplas Inteligências, Cinco Mentes para o Futuro, Changing Minds) demonstra numa obra fantástica como a nossa mente pode mudar e como muda a dos outros, com a nossa. Claro que mudamos e até o fazemos, para melhor, com as experiências mais negativas.
A Certeza não é nada uma coisa definitiva. Por graça, e muito provocadoramente, costumava dizer a dois familiares de Ciência, investigadores, que a Ciência era uma verdade extremamente relativa, quando comparada com a Arte, por exemplo. É diariamente desmentida, nas suas tão sólidas certezas. E não conheço processos que mais tentem evitar incertezas, do que os processos científicos. Agora, imagine-se o que são as nossas certezas, em processos de profunda turbulência mental. Vivi e volto a viver essas experiências, ciclicamente bem mais frequentemente do que quereria. Porque somos mais do que nós mesmos, somos nós e todos os outros que estão connosco, ou por nós passaram, e vivemos os nossos processos mentais e o de todas essas pessoas. Tudo nos influencia, tudo nos faz mudar. Tudo, mesmo. E podem ter uma certeza (?), mesmo aquilo que a mente consciente não consegui "ver", também isso nos influencia e nos faz mudar. Sim, mudamos e muito e nem sempre para pior. Sabem que não conhecemos a nossa voz? O que ouvimos dela é fruto de som externo e interno e os outros ouvem apenas a parte externa da mesma. A nossa mudança como pessoas, a nossa forma de ser (!), muda mas grande parte é um processo tão interno e inconsciente que não conseguimos ter dele noção.
A certeza existe? Penso que pode não existir, excepto na confirmação tardia e irremediável com que a vida nos agride. Aconteceu-me. Como também o oposto. Ter a certeza de uma certa pessoa. De ser a Certa pessoa. Tive-a também e tive a confirmação. Mas a mente que avaliou uma e outra situação, uma e outra pessoa, é a mesma. Então, em que ficamos?
Durante muitos anos tenho reflectido sobre isto (reflexão? Consciente?). E adoptei uma estratégia. Evitar correr muitos riscos, lutando eu mesmo, comigo mesmo, para ir confirmando. Problema: se as premissas estavam mal identificadas, todo o processo analítico está sabotado. E levamos (levei) com o tal murro na mente. Os momentos de maior frustarão e sofrimento foram aqueles em que a minha certeza não conseguiu ser confirmada, porque não dependia de mim. E perdem.se pessoas tão fantásticas e únicas assim. Outras vezes, por pura sorte, digo acaso, foi uma dádiva e ou sabemos, ou nunca o saberemos. E vejam lá se não são mais incertezas...
Não está esgotado o tema, longe disso. Mas vejamos agora um outro processo, que habitualmente dizemos não ser reflexão. O impulso. De tal modo menosprezamos a sua natureza e o colocamos num nível inferior das nossas reflexões e atitudes, que tudo fazemos para o contrariar. E, no entanto, está muito presente e frequente em tudo o que fazemos. Podíamos dizer que o impulso cede forças na nossa mente, e que nos vem de uma natureza muito antiga, muito animal. É mais ou menos isto que pensamos dos nossos impulsos, quando dizemos "não vou ceder a este impulso". Devo dizer que os momentos mais maravilhosos que vivi foram fruto de impulso. Não só não me arrependo, como choro a memória deles. Queria-os de volta. Foram um impulso, querido impulso. Tudo o que depois fiz nem de perto teve o sabor do momento "irreflectido" do impulso. E, como todos nós, tento contrariar. Chego depois à conclusão que os momentos de felicidade quase transcendental que momentos de impulso me trouxeram foram de amor por mim mesmo, se também o foram por alguém. E falo de amor, em sentido lato, não apenas sentimental, mas também. Sim, queria mesmo ter impulsos, também os designamos de momentos de inspiração, como os que já tive e abraçava-os para que não me escapassem. Algumas vezes na vida os vivi. Noutros, é claro, vivi uma ilusão, ou sofri consequências deles. E...mais uma incerteza.
Por tudo isto, como saber, não é?
Pensemos um pouco mais além de nós. Pensemos em acontecimentos históricos, em decisões de grandes gestores, ou de políticos. São tantas as que se verificaram erradas e até perigosas que nem darei exemplos concretos. Todos nós conhecemos muitas dessas decisões, que foram erros monumentais, pela História documentados.
A Arte, no entanto, não procura essas certezas. Procura, apenas. Não tem de chegar. Apenas procurar. E vale por si mesma, sem necessitar de juízos de valor, excepto de se sujeitar a gostos e preferências. Como tudo. A Arte, provocava eu esses familiares há alguns anos, é uma forma de conhecimento bem mais perfeita do que a ciência, por mais absoluta. Não é assim, forçosamente, mas é uma diversão mental que me agrada. A Arte também sofre processo decisório e vive certezas e incertezas. Mas segue um caminho, tantos impulsos e ganha perfeição. E muita beleza! Imaginem quanta beleza viverem em momentos de grandes impulsos!
Há impulsos, que nos chegam em cadeia, que são negativos e perigosos, como os que levam alguém a fazer mal. Impulsivamente, quase instintivamente, em cadeia, o maldade é usada contra alguém, e nunca algo de minimamente racional, ou saudável acontece. E se forem perguntar, também sentem isso como certezas, sentem-no... com certeza. Triste sina esta...
Certezas não são eternas, alguém o disse. Incertezas, temo-las todos os dias. Impulsos, não são parente pobre da nossa mente e das nossas acções. Somos feitos de tudo isto, e tantas, mas tantas vezes, a nossa racionalidade, ou a procura dela, nos retira encanto e felicidade. Falo por mim. Sei do que falo...ou tenho mais esta "certeza"...
Comentários
( Muito bem escrito, muito inteligente, espontâneo e profundo. )
MJ.