Serão sinais?
Que sinais estamos a receber nos últimos tempos, pela Europa e pelo Mundo? Serão mesmo sinais a que devamos dar importância? Aos acontecimentos, sim. Mas a catadupa de acontecimentos imprevistos, na Europa principalmente, quererão dizer alguma coisa que ainda não sabemos descortinar?
Os aviões russos. A possibilidade de recessão em países que há um ano mostravam solidez e estabilidade económica: Finlândia, Alemanha, França (Holanda?). As duras palavras (e ameaças) entre Merkel e Cameron. Os excessos à porta da Europa, na Turquia. Os populismo que continuam a singrar, no Norte da Europa. E veremos se não alastram a Portugal e Espanha. Um Presidente da Comissão Europeia sem obra alguma que recebe a mais elevada condecoração da República Portuguesa. Os casos de Corrupção em Espanha, às dezenas (que esperamos sim, alastrem estas prisões a Portugal). O regresso sempre estafado e insuportável de líderes de outrora, sem obra e muito jogo de interesses escondido, em Portugal. A continuação de uma austeridade da Grécia, onde já não cabem mais sacrifícios, mesmo após o próprio FMI ter considerado que tem havido exageros nestas medidas impostas por todo o lado. A Alemanha a ameaçar com mais apertos, os países que "não façam reformas" (que ninguém sabe quais e como).
Não creio, e espero estar certo, que estes tempos sejam um decalque do que aconteceu na mesma Europa, também em crise por esses dias, antes da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais. Penso que hoje há outras seguranças e, assim espero, um sentido mais real do imenso perigo que um conflito com as actuais armas pode implicar.
Mas estes não são tempos normais. E estes sinais ainda confirmam o tremendo insucesso de Durão Barroso, bem ao contrário do que o próprio diz e o Presidente exacerba.
Curioso termos um PR ausente nos assuntos mais importantes e decisivos para o nosso futuro, como o péssimo OE 2015, com mais impostos e mais insucesso para o Governo, quando perceber que a colecta de impostos tem limite e pode implicar mais uma onda de recessão, mas que surge pronto para uma condecoração ridícula e própria de um país africano demente. Nem irei perder mais tempo com tal figura triste e circense, mas de facto, parece-me mais um sinal de fim de tempo.
Não havia forma de se entender estes políticos Europa fora, mas eles ainda conseguem deixar pior impressão do que já tínhamos. Cameron foi desastroso ao possibilitar o referendo na Escócia (e até o considero legítimo se é uma aspiração popular). Cameron parece apostado em atitudes desastrosas. O Reino Unido precisa da UE muito mais do que parece perceber. A sua crise continua, a crise de lideranças por lá, é a imagem de tudo o que por toda a Europa podemos ver. Mas a economia britânica não está famosa. E não deve ver grandes melhoras nos próximos tempos. Um líder trabalhista inglês dizia há pouco tempo qualquer coisa como isto (no país que se julga acima dos outros, o que quer dizer onde eles são melhores do que nós...): devemos injectar dinheiro no Serviço Nacional de Saúde...para depois reconhecer que tal implicava um aumento brutal de impostos e...recuar.
Hollande, como sabemos, chegou ao poder com a medida que Costa quer tomar e já prometeu: por lá, foi aumentar pensões e ordenado mínimo. Por cá, é devolver dinheiro que o Estado não tem. Seria justo, mas não há como, se não reduzirem a despesa do Estado. O que nunca foi feito.
Em Espanha parece que já estão ameaçados os tradicionais maiores Partidos, que sofrem com a extensão da Corrupção. E agora a confiança...?
Merkel irá sair nas próximas eleições e pode ser, embora não provável, que o sucessor tenha uma visão muito distinta da austeridade nos países europeus.
Por cá, já sabemos. 2015, uma desgraça, menos dinheiro, mais fome mais insegurança pelo futuro. A partir daí...uma grande segurança na capacidade de Costa em esbanjar e em esconder contas, como o tem feito na Câmara de Lisboa. E a esperada substituição de todos, pelos amigos maçónicos e os mais medíocres políticos que já conhecemos. "Esperanças de futuro" como Ferro Rodrigues, Pedro Silva Pereira, Eurico Brilhantes Dias (apoiante de Seguro que Costa não deverá ignorar, e ..que só diz disparates), Sócrates (algum tacho haverá por aí, ainda não roubou o suficiente), Vera Jardim, e os "queridos velhotes" de sempre Almeida Santos, Manuel Alegre, Mário Soares. Gente ilustre e de inteligência sublime que tanto deu a Portugal... Cinco anos mais de falta de esperança (esperança, uma coisa perversa, como alguém me disse e muito bem).
Não sei bem ainda que sinais estamos a receber. Mas que somos surpreendidos por exageros e disparates dia a dia...
Hoje foi Timor e os Juízes portugueses, ainda não se percebendo o que aconteceu. Se foi um acto gratuito, merece reprovação e eventual corte de relações, um país que tanto nos deve. Mais uma loucura dos tempos actuais?
Lembrei-me de um filme de há muito "os deuses devem estar loucos". Só podem...
Em Portugal, cada dia que passa precisaremos mais de um "Podemos", não?
(PS.: Também dou a minha contribuição. Hoje ligaram do meu Partido. Um jantar com o líder na próxima sexta, em Oeiras. Disse...não tenho "condições" esta semana. Mas não iria. Só se fosse para lhe dizer: "vá para casa e deixe-nos em paz"....desejaram-me as melhoras...o que me cheirou a segundas intenções...)
Os aviões russos. A possibilidade de recessão em países que há um ano mostravam solidez e estabilidade económica: Finlândia, Alemanha, França (Holanda?). As duras palavras (e ameaças) entre Merkel e Cameron. Os excessos à porta da Europa, na Turquia. Os populismo que continuam a singrar, no Norte da Europa. E veremos se não alastram a Portugal e Espanha. Um Presidente da Comissão Europeia sem obra alguma que recebe a mais elevada condecoração da República Portuguesa. Os casos de Corrupção em Espanha, às dezenas (que esperamos sim, alastrem estas prisões a Portugal). O regresso sempre estafado e insuportável de líderes de outrora, sem obra e muito jogo de interesses escondido, em Portugal. A continuação de uma austeridade da Grécia, onde já não cabem mais sacrifícios, mesmo após o próprio FMI ter considerado que tem havido exageros nestas medidas impostas por todo o lado. A Alemanha a ameaçar com mais apertos, os países que "não façam reformas" (que ninguém sabe quais e como).
Não creio, e espero estar certo, que estes tempos sejam um decalque do que aconteceu na mesma Europa, também em crise por esses dias, antes da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais. Penso que hoje há outras seguranças e, assim espero, um sentido mais real do imenso perigo que um conflito com as actuais armas pode implicar.
Mas estes não são tempos normais. E estes sinais ainda confirmam o tremendo insucesso de Durão Barroso, bem ao contrário do que o próprio diz e o Presidente exacerba.
Curioso termos um PR ausente nos assuntos mais importantes e decisivos para o nosso futuro, como o péssimo OE 2015, com mais impostos e mais insucesso para o Governo, quando perceber que a colecta de impostos tem limite e pode implicar mais uma onda de recessão, mas que surge pronto para uma condecoração ridícula e própria de um país africano demente. Nem irei perder mais tempo com tal figura triste e circense, mas de facto, parece-me mais um sinal de fim de tempo.
Não havia forma de se entender estes políticos Europa fora, mas eles ainda conseguem deixar pior impressão do que já tínhamos. Cameron foi desastroso ao possibilitar o referendo na Escócia (e até o considero legítimo se é uma aspiração popular). Cameron parece apostado em atitudes desastrosas. O Reino Unido precisa da UE muito mais do que parece perceber. A sua crise continua, a crise de lideranças por lá, é a imagem de tudo o que por toda a Europa podemos ver. Mas a economia britânica não está famosa. E não deve ver grandes melhoras nos próximos tempos. Um líder trabalhista inglês dizia há pouco tempo qualquer coisa como isto (no país que se julga acima dos outros, o que quer dizer onde eles são melhores do que nós...): devemos injectar dinheiro no Serviço Nacional de Saúde...para depois reconhecer que tal implicava um aumento brutal de impostos e...recuar.
Hollande, como sabemos, chegou ao poder com a medida que Costa quer tomar e já prometeu: por lá, foi aumentar pensões e ordenado mínimo. Por cá, é devolver dinheiro que o Estado não tem. Seria justo, mas não há como, se não reduzirem a despesa do Estado. O que nunca foi feito.
Em Espanha parece que já estão ameaçados os tradicionais maiores Partidos, que sofrem com a extensão da Corrupção. E agora a confiança...?
Merkel irá sair nas próximas eleições e pode ser, embora não provável, que o sucessor tenha uma visão muito distinta da austeridade nos países europeus.
Por cá, já sabemos. 2015, uma desgraça, menos dinheiro, mais fome mais insegurança pelo futuro. A partir daí...uma grande segurança na capacidade de Costa em esbanjar e em esconder contas, como o tem feito na Câmara de Lisboa. E a esperada substituição de todos, pelos amigos maçónicos e os mais medíocres políticos que já conhecemos. "Esperanças de futuro" como Ferro Rodrigues, Pedro Silva Pereira, Eurico Brilhantes Dias (apoiante de Seguro que Costa não deverá ignorar, e ..que só diz disparates), Sócrates (algum tacho haverá por aí, ainda não roubou o suficiente), Vera Jardim, e os "queridos velhotes" de sempre Almeida Santos, Manuel Alegre, Mário Soares. Gente ilustre e de inteligência sublime que tanto deu a Portugal... Cinco anos mais de falta de esperança (esperança, uma coisa perversa, como alguém me disse e muito bem).
Não sei bem ainda que sinais estamos a receber. Mas que somos surpreendidos por exageros e disparates dia a dia...
Hoje foi Timor e os Juízes portugueses, ainda não se percebendo o que aconteceu. Se foi um acto gratuito, merece reprovação e eventual corte de relações, um país que tanto nos deve. Mais uma loucura dos tempos actuais?
Lembrei-me de um filme de há muito "os deuses devem estar loucos". Só podem...
Em Portugal, cada dia que passa precisaremos mais de um "Podemos", não?
(PS.: Também dou a minha contribuição. Hoje ligaram do meu Partido. Um jantar com o líder na próxima sexta, em Oeiras. Disse...não tenho "condições" esta semana. Mas não iria. Só se fosse para lhe dizer: "vá para casa e deixe-nos em paz"....desejaram-me as melhoras...o que me cheirou a segundas intenções...)
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