Estereótipos?
Todos estereotipamos. Mas nem todos, tudo valorizamos.
Entre amigos, conhecidos, familiares e desconhecidos, vamos criando estereótipos, mais ou menos reais, ou totalmente irreais.
Para cada um de nós "há o que" qualquer coisa. Há os que sempre nos falam apenas deles. Os que nunca o fazem, e os que esperam que lhes perguntemos sobre eles. E os que nem assim querem deles falar. Há os que gostam de falar, os que se cansam com isso, mas que gostam que outros falem, e os que se maçam com as duas coisas.
Há os sempre alegres, nem sempre o sendo efectivamente. Os sempre tristes, nem sempre o sendo, verdadeiramente. Os serenos, os dramáticos. Os próximos, os distantes e os alternantes. Há quem goste de carros pretos, sempre e apenas de carros pretos. Os que isso lhes é indiferente. Por acaso esta dos carros pretos parece uma epidemia que assolou o país. Pretos carros, mas apenas nos carros. Mas há os que tudo deve ser preto. Nunca percebi esta fobia da cor. Há até os que acham que flores é coisa de funeral. Coitadas das plantas e das flores.
Há os que sempre dizem "nunca minto", sempre útil na identificação do momento em que começam a mentir e nos podiam apanhar desprevenidos. Há os sempre disponíveis e os que o dizem e nunca estão. E há os que gostariam de estar mesmo e não podem. Há os que noa sempre nos fazem rir e os que adoram criar um motivo para nos fazer chorar. Há os que sempre são amigos, sempre nos fazem falta e nós a eles.
Na minha vida, conheci, tenho ou tive, pessoas, como todos nós, muito distintas, e muitas com aspectos comuns entre elas. As que falam muito mas nem por isso me cansam, nem por um segundo. E que falam, e sabem falar, de tudo. As que falam pouco, mas são incisivas. As alegres e as deprimidas, mas nunca ao ponto de curvarem a forma de ser sobre si mesmas e andarem pela vida enroladas. Mas há as que me cativam pela voz, desde há muito, ou desde há pouco, mas nos primeiros segundos, o seu timbre logo me agarra. Só pelo timbre já me silenciaria (uma proeza difícil) e deleitaria em ouvi-las. E as que o timbre é pouco agradável, mas que o conteúdo é estimulante. E há a mistura dos dois tipos (uma voz encantadora e uma conversa que me prende e cativa).
O que me pergunto é se estes estereótipos existem assim, ou parte será da minha criação interior?
Mas gostos dos meus. São os meus estereótipos queridos. Mas são mais, são pessoas que me animam e são promessa de dias bons.
Entre amigos, conhecidos, familiares e desconhecidos, vamos criando estereótipos, mais ou menos reais, ou totalmente irreais.
Para cada um de nós "há o que" qualquer coisa. Há os que sempre nos falam apenas deles. Os que nunca o fazem, e os que esperam que lhes perguntemos sobre eles. E os que nem assim querem deles falar. Há os que gostam de falar, os que se cansam com isso, mas que gostam que outros falem, e os que se maçam com as duas coisas.
Há os sempre alegres, nem sempre o sendo efectivamente. Os sempre tristes, nem sempre o sendo, verdadeiramente. Os serenos, os dramáticos. Os próximos, os distantes e os alternantes. Há quem goste de carros pretos, sempre e apenas de carros pretos. Os que isso lhes é indiferente. Por acaso esta dos carros pretos parece uma epidemia que assolou o país. Pretos carros, mas apenas nos carros. Mas há os que tudo deve ser preto. Nunca percebi esta fobia da cor. Há até os que acham que flores é coisa de funeral. Coitadas das plantas e das flores.
Há os que sempre dizem "nunca minto", sempre útil na identificação do momento em que começam a mentir e nos podiam apanhar desprevenidos. Há os sempre disponíveis e os que o dizem e nunca estão. E há os que gostariam de estar mesmo e não podem. Há os que noa sempre nos fazem rir e os que adoram criar um motivo para nos fazer chorar. Há os que sempre são amigos, sempre nos fazem falta e nós a eles.
Na minha vida, conheci, tenho ou tive, pessoas, como todos nós, muito distintas, e muitas com aspectos comuns entre elas. As que falam muito mas nem por isso me cansam, nem por um segundo. E que falam, e sabem falar, de tudo. As que falam pouco, mas são incisivas. As alegres e as deprimidas, mas nunca ao ponto de curvarem a forma de ser sobre si mesmas e andarem pela vida enroladas. Mas há as que me cativam pela voz, desde há muito, ou desde há pouco, mas nos primeiros segundos, o seu timbre logo me agarra. Só pelo timbre já me silenciaria (uma proeza difícil) e deleitaria em ouvi-las. E as que o timbre é pouco agradável, mas que o conteúdo é estimulante. E há a mistura dos dois tipos (uma voz encantadora e uma conversa que me prende e cativa).
O que me pergunto é se estes estereótipos existem assim, ou parte será da minha criação interior?
Mas gostos dos meus. São os meus estereótipos queridos. Mas são mais, são pessoas que me animam e são promessa de dias bons.
Comentários