Maurits Cornelis Escher
Já tiveram a sensação de, ao visitar um lugar pela primeira vez, lhes parecer que já o conheciam, muito familiarmente?
Ou de estarem dentro e fora do mesmo sítio em simultâneo? Como se estando dentro, o estivessem a ver por fora? E isso em relação a uma pessoa, normalmente com quem temos afinidade ou empatia muito forte?
E a nós mesmos? Estarmos a observar-nos por fora de nós?
Há explicações para tais sensações, impressões, fenómenos, adiantados por estudiosos, ou pseudo-estudiosos. De fenómenos. Normais ou paranormais.
Mas Maurits Cornelis Escher, um genial artista, nem sempre muito conhecido, ilustrava isto como ninguém. Uma capacidade de abstracção absolutamente genial. A figura aqui ilustrada, uma fascinante, intrigante e vertiginosa pintura de Escher, dá-nos bem a dimensão da sua genialidade. É uma galeria dentro de um quadro, ou um quadro dentro de uma galeria? Ou um cidade que se contém a si mesma? Ou um homem que se contém a si mesmo?
Mas... tal como nos explica a ciência, ou melhor, o raciocínio científico, se uma vez existe um facto, ele pode então repetir-se. Mesmo se com o que considero, muito a título pessoal, uma das forma de raciocínio ou estruturação mental mais limitante, a científica, aqui me serve bem, é porque, apenas, queria referir que esta genialidade de Escher está, afinal, dentro de todos nós, potencialmente.
Não nos esqueçamos que do nosso cérebro só usamos, no máximo, cinco por cento da sua capacidade. Estudos o indicam assim e, mesmo essa capacidade, dizem-nos, quando estamos em meditação transcendental. O que poucos, muito poucos, de nós se pode gabar de alguma vez poder lograr.
Saiamos, uma vez por outra, para fora de nós mesmos. Talvez entendamos melhor (alguns) dos outros. E...comecemos a ver o nosso (sempre o nosso, o dos outros, nem por ilusão lá chegaremos!) mundo com 'outros olhos'.
E desmaterializemos, assim, parte das nossas vidas, entendendo o essencial do nosso papel nesta passagem efémera. O essencial não está, creiam-me, nem um pouco à nossa vista pouco preparada. Há que procurar bem. E podemos nunca encontrar, circunstância em que, pelos padrões de vidas bem superiores às nossas medianias, entenderemos por que razão há, para nós, normais mortais, alguns de nós que são...génios. Que conseguem ver o que nós nem vislumbramos. E, assim, as nossas vidas, com todo o significado que lhes consigamos dar, não passarão de vidas...banais. Mas podemos ser felizes, pois isso só o define o quadro das nossas expectativas. Se forem muito ou razoavelmente baixas, a felicidade é, não atingida, talvez, mas sentida, na totalidade.
Mas Escher não era, mesmo, génio, só porque nós não o somos. Era-o, por mérito próprio.
Sejam felizes! E façam mais alguém feliz, se puderem! Ou, tão só, deixem-nos ser felizes, mesmo não o sendo...
Ou de estarem dentro e fora do mesmo sítio em simultâneo? Como se estando dentro, o estivessem a ver por fora? E isso em relação a uma pessoa, normalmente com quem temos afinidade ou empatia muito forte?
E a nós mesmos? Estarmos a observar-nos por fora de nós?
Há explicações para tais sensações, impressões, fenómenos, adiantados por estudiosos, ou pseudo-estudiosos. De fenómenos. Normais ou paranormais.
Mas Maurits Cornelis Escher, um genial artista, nem sempre muito conhecido, ilustrava isto como ninguém. Uma capacidade de abstracção absolutamente genial. A figura aqui ilustrada, uma fascinante, intrigante e vertiginosa pintura de Escher, dá-nos bem a dimensão da sua genialidade. É uma galeria dentro de um quadro, ou um quadro dentro de uma galeria? Ou um cidade que se contém a si mesma? Ou um homem que se contém a si mesmo?
Mas... tal como nos explica a ciência, ou melhor, o raciocínio científico, se uma vez existe um facto, ele pode então repetir-se. Mesmo se com o que considero, muito a título pessoal, uma das forma de raciocínio ou estruturação mental mais limitante, a científica, aqui me serve bem, é porque, apenas, queria referir que esta genialidade de Escher está, afinal, dentro de todos nós, potencialmente.
Não nos esqueçamos que do nosso cérebro só usamos, no máximo, cinco por cento da sua capacidade. Estudos o indicam assim e, mesmo essa capacidade, dizem-nos, quando estamos em meditação transcendental. O que poucos, muito poucos, de nós se pode gabar de alguma vez poder lograr.
Saiamos, uma vez por outra, para fora de nós mesmos. Talvez entendamos melhor (alguns) dos outros. E...comecemos a ver o nosso (sempre o nosso, o dos outros, nem por ilusão lá chegaremos!) mundo com 'outros olhos'.
E desmaterializemos, assim, parte das nossas vidas, entendendo o essencial do nosso papel nesta passagem efémera. O essencial não está, creiam-me, nem um pouco à nossa vista pouco preparada. Há que procurar bem. E podemos nunca encontrar, circunstância em que, pelos padrões de vidas bem superiores às nossas medianias, entenderemos por que razão há, para nós, normais mortais, alguns de nós que são...génios. Que conseguem ver o que nós nem vislumbramos. E, assim, as nossas vidas, com todo o significado que lhes consigamos dar, não passarão de vidas...banais. Mas podemos ser felizes, pois isso só o define o quadro das nossas expectativas. Se forem muito ou razoavelmente baixas, a felicidade é, não atingida, talvez, mas sentida, na totalidade.
Mas Escher não era, mesmo, génio, só porque nós não o somos. Era-o, por mérito próprio.
Sejam felizes! E façam mais alguém feliz, se puderem! Ou, tão só, deixem-nos ser felizes, mesmo não o sendo...
Comentários
belo post, consegues deixar uma pessoa a pensar...
belo senhor que sabe desenhar e pintar aquilo que dificilmente conseguimos conceber dentro da nossa mente...
que porcaria de cérebro o nosso que só funciona com um rendimento de 5%... o que acontece ao resto? :P
inte ^^
Obrigado pelo teu comentário
pronto, é bom saber que a ideia se transmite bem e que chegou ao receptor, pelo menos a este receptor. de nada, é um prazer e, como já deve dar para perceber, eu cá gosto de ir escrevendo :P
p.s. aaah... esta dica foi fenomenal: 'Só com 5% já me exausta esta caixa presa ao pescoço...' (uma metáfora no seu auge)
inte ^^