Repórter Sombra
"Quantas
vezes nos damos contas de, efectivamente, não termos, numa dada situação
pensado “bem”? Mas, apesar de tudo, em situações de forte envolvimento
emocional, sejam derivadas de um problema no trabalho, um diferendo com um
familiar chegado, ou com a mulher ou marido, somos levados a aceitar que muito
provavelmente não estávamos nas melhores condições emocionais para uma reflexão
mais aturada, ou um pensamento mais ponderado"
(...) "Um dos melhores exemplos do que nos podem proporcionar, ou das capacidades dos dois Sistemas da Mente, ou das duas “formas de pensar” é a nossa percepção sobre os políticos, principalmente quando em momentos eleitorais, em que as nossas escolhas são determinantes. Seria de esperar que reflectíssemos…
A Mente humana, ainda um oceano imenso por descobrir, mas com surpreendentes revelações a cada avanço, hoje bem mais rápido, a cada momento.
Das minhas leituras pessoais sobre este tema fascinante, irei publicando alguns artigos no Repórter Sombra, este o primeiro, publicado no dia 1 de Abril:
http://reportersombra.com/2015/04/a-mente-quase-surpreendente/.
(...) "Um dos melhores exemplos do que nos podem proporcionar, ou das capacidades dos dois Sistemas da Mente, ou das duas “formas de pensar” é a nossa percepção sobre os políticos, principalmente quando em momentos eleitorais, em que as nossas escolhas são determinantes. Seria de esperar que reflectíssemos…
As escolhas, tal
como demonstrou Alex Todorov, têm muito mais a ver com uma “percepção” de
competência e de capacidade, que se prende bem mais, ou inteiramente com o
aspecto do político. Um rosto de queixo quadrado é associado a poder, carácter
dominante. O rosto de traços redondos, ao oposto. E as escolhas têm, então, que
ver com o que nesse momento for mais determinante, considerado necessário a um
político e à colectividade que o elege. Pouco ou nada tem a ver com a análise
detalhada, crítica das suas propostas e das características e aptidões
pessoais. Nem todos escolhemos assim. Nem todos escolhemos com base em algo um
pouco mais profundo, como o tipo de discurso, e não do seu conteúdo, ou do
estilo, mais ou menos agressivo, retaliador, de “guerrilha”, etc. Mas acontece
que a maioria sim. Estas são decisões associadas ao Sistema 1 e nada ao Sistema
2"
Das minhas leituras pessoais sobre este tema fascinante, irei publicando alguns artigos no Repórter Sombra, este o primeiro, publicado no dia 1 de Abril:
http://reportersombra.com/2015/04/a-mente-quase-surpreendente/.
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