Mais um produto da crise. Ou uma desculpa sórdida...
Durante muitos anos me contive. Mas há momentos em que temos uma quase noção de já nada perdermos, e uma estranha combinação com ...uma espécie de sentido de justiça, que tem, algum dia, de alguma forma de ser feito...de se impor.
E sei, que ao dizer isto, alguns deverão rir, outros, olhar para o lado, outros, passar adiante. E poucos, continuarão a ler.
Este post é pessoal. Quase íntimo, a roçar o indecoro. Que pare de o ler, quem para isto não estiver.
Vamos a factos. Numa empresa onde trabalhei, de que já nem relato o quanto passei, é assunto gasto, deprimente. Um colega, num outro país, que apenas conheci noutro ambiente, noutro contexto, foi alvo de um processo de despedimento, um mais, outros se passaram comigo, outro colega e outra mais... Mas este ex-colega, foi vítima de de um processo que roça o desumano. Lançou uma empresa, numa antiga colónia portuguesa, desde o zero...até aos mais de cinquenta milhões.
Este ano, reduziram-lhe o vencimento, aviso para um processo de rescisão, para que se preparasse. Mas quem se prepara para uma 'morte anunciada'? E...agora, agradeceram-lhe o esforço de anos, com o despedimento. Contraiu uma doença, veio a Portugal e o seguro de saúde...tinha-lhe sido retirado. Reclamou, em aflição, junto de um sócio no país em causa. Reactivaram o seguro...e o processo de despedimento prossegue. Com injustiça. E, como conheço o autor destes processos, um 'ser' entre símio e réptil, mais para o lado dos abjectos desumanos que nos merecem um esgar, para dizer o mínimo, já que escrevo para um público em aberto... sei bem como se passam as coisas.
As 'coisas' passam-se, como em muitas outras empresas em Portugal. E desde o início desta maldita crise que nós portugueses não quisemos ou iniciámos, mas que os corruptos e os agentes de tráfico de influências engordaram, que estes processos de criação de climas de medo, de pressão, de inventados processos disciplinares... tomou conta destes cérebros contaminados de tudo o que mal interpretaram no mundo do dinheiro, pelo dinheiro governado, e pelo que há de mais desumano...controlado.
Foi para isto que se inventou uma crise? Foi para esta destruição de vidas de gente boa e esforçada, que gente de um mundo sem escrúpulos se orientou e nos desorientou? Foi para ver à minha volta tantos amigos a sofrer e tanta vida sem futuro?
Hoje, foi um dia duro. Um dia de más notícias. Continuam a imperar os que não prestam. Vão-se em depressões, os que mais admiro e respeito. E não falo de gente normal. Falo dos melhores que conheci ou tive notícia.
Até quando? Talvez assim me entendam...os que me sabem ateu...por ter assistido a injustiça e miséria. E ainda pouco devo ter visto.
Sei que hoje "choram" pessoas de grande qualidade, merecedoras do nosso respeito. Não fora a perversa visão distorcida de quem dá razão apenas a quem detém poder...e dinheiro.
E sei, que ao dizer isto, alguns deverão rir, outros, olhar para o lado, outros, passar adiante. E poucos, continuarão a ler.
Este post é pessoal. Quase íntimo, a roçar o indecoro. Que pare de o ler, quem para isto não estiver.
Vamos a factos. Numa empresa onde trabalhei, de que já nem relato o quanto passei, é assunto gasto, deprimente. Um colega, num outro país, que apenas conheci noutro ambiente, noutro contexto, foi alvo de um processo de despedimento, um mais, outros se passaram comigo, outro colega e outra mais... Mas este ex-colega, foi vítima de de um processo que roça o desumano. Lançou uma empresa, numa antiga colónia portuguesa, desde o zero...até aos mais de cinquenta milhões.
Este ano, reduziram-lhe o vencimento, aviso para um processo de rescisão, para que se preparasse. Mas quem se prepara para uma 'morte anunciada'? E...agora, agradeceram-lhe o esforço de anos, com o despedimento. Contraiu uma doença, veio a Portugal e o seguro de saúde...tinha-lhe sido retirado. Reclamou, em aflição, junto de um sócio no país em causa. Reactivaram o seguro...e o processo de despedimento prossegue. Com injustiça. E, como conheço o autor destes processos, um 'ser' entre símio e réptil, mais para o lado dos abjectos desumanos que nos merecem um esgar, para dizer o mínimo, já que escrevo para um público em aberto... sei bem como se passam as coisas.
As 'coisas' passam-se, como em muitas outras empresas em Portugal. E desde o início desta maldita crise que nós portugueses não quisemos ou iniciámos, mas que os corruptos e os agentes de tráfico de influências engordaram, que estes processos de criação de climas de medo, de pressão, de inventados processos disciplinares... tomou conta destes cérebros contaminados de tudo o que mal interpretaram no mundo do dinheiro, pelo dinheiro governado, e pelo que há de mais desumano...controlado.
Foi para isto que se inventou uma crise? Foi para esta destruição de vidas de gente boa e esforçada, que gente de um mundo sem escrúpulos se orientou e nos desorientou? Foi para ver à minha volta tantos amigos a sofrer e tanta vida sem futuro?
Hoje, foi um dia duro. Um dia de más notícias. Continuam a imperar os que não prestam. Vão-se em depressões, os que mais admiro e respeito. E não falo de gente normal. Falo dos melhores que conheci ou tive notícia.
Até quando? Talvez assim me entendam...os que me sabem ateu...por ter assistido a injustiça e miséria. E ainda pouco devo ter visto.
Sei que hoje "choram" pessoas de grande qualidade, merecedoras do nosso respeito. Não fora a perversa visão distorcida de quem dá razão apenas a quem detém poder...e dinheiro.
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