A importância de ter um "hobby"
As transformações do mundo do trabalho, no Ocidente, têm levantado questões sobre a importância das profissões, relativamente à vida total, ao Uso do Tempo, pelas pessoas.
A importância do Trabalho, parece, por um lado ter ganho ainda mais preponderância, pela sua escassez, pela depressão salarial, e pelas maiores exigências em horário.
Por outro lado, o Trabalho, ou melhor, a sua importância relativa no nosso dia, e na nossa vida, tem sido visto por novas perspectivas. Perspectivas já antes conhecidas, paradigmas que não são inovadores, mas que face ao valor e ao sentido que agora sentimos ter de dar às nossas vidas, perante um mundo de Trabalho que já não oferece as garantias de outrora e, ao invés, as retirou e deixou milhões de pessoas com tempo a mais nos seus dias, e com expectativas de vida mais longas, tem surgido com mais força do que nunca a necessidade de nos darmos a nós mesmos um outro...Uso do Tempo.
E os hobbies, ou 'ocupação de tempo livre', designação sem correspondente adequado na língua portuguesa, ganham cada vez mais importância. Vejamos algumas das razões para termos um 'hobby', uma ocupação do tempo extra-profissional, que se forme a nosso gosto e prazer, e o venha eventualmente a ser uma rotina de vida.
Sem distinção entre hobbies que impliquem actividade física, ou pela sua natureza sejam apenas relativos a actividade mental, o que se depreenderá dos mesmos:
A importância do Trabalho, parece, por um lado ter ganho ainda mais preponderância, pela sua escassez, pela depressão salarial, e pelas maiores exigências em horário.
Por outro lado, o Trabalho, ou melhor, a sua importância relativa no nosso dia, e na nossa vida, tem sido visto por novas perspectivas. Perspectivas já antes conhecidas, paradigmas que não são inovadores, mas que face ao valor e ao sentido que agora sentimos ter de dar às nossas vidas, perante um mundo de Trabalho que já não oferece as garantias de outrora e, ao invés, as retirou e deixou milhões de pessoas com tempo a mais nos seus dias, e com expectativas de vida mais longas, tem surgido com mais força do que nunca a necessidade de nos darmos a nós mesmos um outro...Uso do Tempo.
E os hobbies, ou 'ocupação de tempo livre', designação sem correspondente adequado na língua portuguesa, ganham cada vez mais importância. Vejamos algumas das razões para termos um 'hobby', uma ocupação do tempo extra-profissional, que se forme a nosso gosto e prazer, e o venha eventualmente a ser uma rotina de vida.
Sem distinção entre hobbies que impliquem actividade física, ou pela sua natureza sejam apenas relativos a actividade mental, o que se depreenderá dos mesmos:
- Melhoria do sistema imunitário: Há evidências científicas sobre as vantagens da actividade física associada a um hobby, para um sistema imunitário mais completo, e mais eficiente. Nestas actividades estão incluídas, por exemplo, as caminhadas, as corridas, em espaços não, ou pouco poluídos, ciclismo, e muitas outras, desde que praticadas pelo Prazer.
- Melhor Flexibilidade: A dança, a prática de jogos com movimento, mesmo de consolas, Ioga (yoga), pelo uso de músculo habitualmente preguiçosos, ajudam a retardar o seu envelhecimento e maior flexibilidade, por mais tempo.
- Memória melhorada: Jogos como Sudoku, jogos de palavras, ou mesmo actividades como fotografia, de forma planificada, podem contribuir para uma memória mais potente, base fundamental de um cérebro saudável.
- Redução do stress negativo e promoção do eustress: as actividade que desempenhamos por prazer e não por obrigação, em ambientes de que mais gostamos, ajudam a reduzir o stress, e pela excitação e prazer, promovem o eustress (forma de stress positivo que é estimulante cerebral, podendo ser exemplos, ver um filme dramático que nos choque, ou um filme de terror, para quem tira prazer do mesmo, ou um desafio difícil mas que nos dê imenso prazer)
- Um hobby melhora a nossa auto-estima: Pelo prazer em praticar uma actividade que nos agrada, escolhida por nós, sem qualquer obrigação, e pela possibilidade de criarmos um novo grupo de amigos e convívio, também escolhido e não constituído por que temos de o aceitar profissionalmente, há um claro contributo para a nossa auto-estima.
- Sensação de realização: pelas mesmas razões expostas no ponto anterior, um hobby fornece-nos uma revigoraste sensação de Realização e Preenchimento, contributo primário para uma mente saudável. Podem ser exemplos o estabelecimento de metas a ultrapassar, em caminhadas, corridas, ciclismo, de tempo ou distância, ou na produção de textos se actividade é a escrita.
- Interacção com novas pessoas: através de um hobby, constituem-se com frequência novos grupos e encontram-se novos amigos, por associação à actividade em si mesma, e não os grupos e amigos que nos chegam no âmbito profissional, sem por nós terem sido escolhidos. Um estimulo mais a 'irmos' para o hobby, um estímulo que nos desvia de preocupações profissionais, e nos concentra em algo que nos dá imenso prazer.
- Aquisição de novas capacidades: através de um hobby que se vai desenvolvendo, descobrem-se e desenvolvem-se novas capacidades e destrezas, com benefícios físicos e psíquicos.
- Novas possibilidades futuras: uma actividade gerada fora do âmbito profissional, pode vir um dia no futuro a dar-nos alternativas para novas profissões ou actividades profissionais, sendo então importante, a descoberta de novo hobby.
Na Era Conceptual, em que já nos encontramos, a criatividade é um ingrediente central na nossa saúde mental, na nossa mente com vida mais prolongada. A descoberta em nós mesmos de talentos desconhecidos, de prazeres insuspeitos, de aptidões escondidas, são o melhor, ou das melhoras decisões que algum dia podemos tomar, para mudarmos a nossa vida num sentido novo. Não apenas a nossa fundamental estabilidade emocional mais rica, para a qual um hobby pode ser central, mas também a nossa inteligência redescoberta, seja através de uma actividade física, ou de uma outra mais intelectual, ou mental, de preferência Criativa (com a qual o nosso envolvimento é bem superior, assim como a nossa sensação de satisfação e realização), ter um hobby é hoje bem mais premente do algum dia o foi.
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