Desigualdade - episódio 'n'
A desigualdade continua e continuará.
A propósito da (ainda a confirmar) queda de Ricardo Salgado, que afinal se seguiu à queda de Jardim Gonçalves no BCP, aparentemente por distintas razões e causas, voltei a pegar na obra de Stigltiz. Que me custa imenso ler e avançar. É uma "câmara dos horrores" à imagem de filmes de terror dos anos setenta, mas com a diferença fundamental de ser real. Demasiado real.
Amigos meus, que prezo muito, devem incomodar-se um pouco com o que escrevo. Outros, nem hão-de ligar alguma.
Mas quero agora deixar apenas uma análise breve. Para quem quiser reflectir sobre mais uma perspectiva, aliás conhecida, desta crise e das sequelas sucessivas.
Os Bancos foram os principais responsáveis por toda esta crise mundial, europeia e muito portuguesa. Acho que é claro para todos. Mas já nem todos aceitam a responsabilidade de políticos, como Sócrates antes, como Cavaco ainda antes, e como Passos agora. Guterres, foi um menino, nisto tudo. Nem talvez tenha tido a mesma intenção de criar compadres e redes de tráfico de influências, maçons e opus, e outros abomináveis quejandos. Note-se. Não tenho por princípio alguma coisa contra Opus Dei, ou Maçonaria. Não por princípio. Não sou de clubes assim, infantis, de aventalinho ridículo, ou crenças de circo religioso. Sou livre e adoro ser. Mas tenho contra, quando sei que são conspiradores do regime, e que isso tem implicações em tudo o que agora vivemos. E pagamos. E pagamos muito.
Esse promíscuo compadrio, assim definido: banca-sociedades secretas-governo-sociedades de advogados-grandes empresas portuguesas e internacionais-FMI-UE-BCE-Alemanha, criado com parte desta cadeia em total conexão, ou parcialmente, vindo a dar no mesmo resultado, é o grande responsável pela crise, infantil ou levianamente gerida por Cavaco, Sócrates e Passos Coelho (e seguem-se outros do mesmo 'clube').
Mas, como se não bastasse, ainda temos a vergonha e desfaçatez maior. A Banca gerou a crise que lhe interessava, ganhando milhões com ela, colocando milhões de pessoas honestas no desemprego, riu-se de todos nós, insultou-nos (como Salgado: "os portugueses não querem trabalhar, preferem receber subsídio de desemprego, ou outros que acusam gente normal de se ter endividado com telemóveis e automóveis, descarada mentida, já desmontada por exemplo por Paulo Morais da TIAC, a que também pertenço, ou diversos economista internacionais, independentes dos regimes comprometidos com a Banca e poder económico. Ainda os há...) e, vem depois a receber a fatia grande do bolo do Resgate financeiro. Pega nesse bolo, mete ao bolso e deixa falir os bancos. Sai em grande, com bónus e reformas principescas e olha para trás a rir-se de gente que literalmente morre à fome.
Esta desavergonhada e criminosa condição de nos empobrecerem, cria e alarga a maior desiguale em séculos de existência dos países ocidentais, nem há duzentos anos observada. É História. E A desigualdade, cria a injustiça e a incapacidade de reagirmos. Cria a nova PIDE, a nova mordaça e censura, muito inteligente e subtil. Provoca a divisão entre as vítimas da crise, e vemo-nos todos a acusarmo-nos de não querermos trabalhar, de nos termos endividado, de sermos revolucionários, de não respeitarmos a legalidade e as instituições, de sermos os responsáveis pela própria crise! A mesma desigualdade que crescerá, e nos engolirá quase moribundos!
Se isto não é um quadro pré-revolucionário... então o louco sou eu e mais uns quantos milhões. Oe mesmos que estão a sofrer com isto e a pagar tudo. Numa empresa pessoal, teríamos de pagar pelo passivo deixado. Numa empresa privada alheia...pagamos porquê? E para quem? Pagamos os bónus que Salgado irá embolsar? Pagamos as rendas que a EDP embolsa? E PPP? E preço dos combustíveis e..continuamos a pagar, por tal nos impõem? Tudo?
Pagamos antes, durante e depois. E pagamos para nada dos darem, mas mais nos tirarem. Não chega?
Não temos meios de parar com isto? E quando?
A propósito da (ainda a confirmar) queda de Ricardo Salgado, que afinal se seguiu à queda de Jardim Gonçalves no BCP, aparentemente por distintas razões e causas, voltei a pegar na obra de Stigltiz. Que me custa imenso ler e avançar. É uma "câmara dos horrores" à imagem de filmes de terror dos anos setenta, mas com a diferença fundamental de ser real. Demasiado real.
Amigos meus, que prezo muito, devem incomodar-se um pouco com o que escrevo. Outros, nem hão-de ligar alguma.
Mas quero agora deixar apenas uma análise breve. Para quem quiser reflectir sobre mais uma perspectiva, aliás conhecida, desta crise e das sequelas sucessivas.
Os Bancos foram os principais responsáveis por toda esta crise mundial, europeia e muito portuguesa. Acho que é claro para todos. Mas já nem todos aceitam a responsabilidade de políticos, como Sócrates antes, como Cavaco ainda antes, e como Passos agora. Guterres, foi um menino, nisto tudo. Nem talvez tenha tido a mesma intenção de criar compadres e redes de tráfico de influências, maçons e opus, e outros abomináveis quejandos. Note-se. Não tenho por princípio alguma coisa contra Opus Dei, ou Maçonaria. Não por princípio. Não sou de clubes assim, infantis, de aventalinho ridículo, ou crenças de circo religioso. Sou livre e adoro ser. Mas tenho contra, quando sei que são conspiradores do regime, e que isso tem implicações em tudo o que agora vivemos. E pagamos. E pagamos muito.
Esse promíscuo compadrio, assim definido: banca-sociedades secretas-governo-sociedades de advogados-grandes empresas portuguesas e internacionais-FMI-UE-BCE-Alemanha, criado com parte desta cadeia em total conexão, ou parcialmente, vindo a dar no mesmo resultado, é o grande responsável pela crise, infantil ou levianamente gerida por Cavaco, Sócrates e Passos Coelho (e seguem-se outros do mesmo 'clube').
Mas, como se não bastasse, ainda temos a vergonha e desfaçatez maior. A Banca gerou a crise que lhe interessava, ganhando milhões com ela, colocando milhões de pessoas honestas no desemprego, riu-se de todos nós, insultou-nos (como Salgado: "os portugueses não querem trabalhar, preferem receber subsídio de desemprego, ou outros que acusam gente normal de se ter endividado com telemóveis e automóveis, descarada mentida, já desmontada por exemplo por Paulo Morais da TIAC, a que também pertenço, ou diversos economista internacionais, independentes dos regimes comprometidos com a Banca e poder económico. Ainda os há...) e, vem depois a receber a fatia grande do bolo do Resgate financeiro. Pega nesse bolo, mete ao bolso e deixa falir os bancos. Sai em grande, com bónus e reformas principescas e olha para trás a rir-se de gente que literalmente morre à fome.
Esta desavergonhada e criminosa condição de nos empobrecerem, cria e alarga a maior desiguale em séculos de existência dos países ocidentais, nem há duzentos anos observada. É História. E A desigualdade, cria a injustiça e a incapacidade de reagirmos. Cria a nova PIDE, a nova mordaça e censura, muito inteligente e subtil. Provoca a divisão entre as vítimas da crise, e vemo-nos todos a acusarmo-nos de não querermos trabalhar, de nos termos endividado, de sermos revolucionários, de não respeitarmos a legalidade e as instituições, de sermos os responsáveis pela própria crise! A mesma desigualdade que crescerá, e nos engolirá quase moribundos!
Se isto não é um quadro pré-revolucionário... então o louco sou eu e mais uns quantos milhões. Oe mesmos que estão a sofrer com isto e a pagar tudo. Numa empresa pessoal, teríamos de pagar pelo passivo deixado. Numa empresa privada alheia...pagamos porquê? E para quem? Pagamos os bónus que Salgado irá embolsar? Pagamos as rendas que a EDP embolsa? E PPP? E preço dos combustíveis e..continuamos a pagar, por tal nos impõem? Tudo?
Pagamos antes, durante e depois. E pagamos para nada dos darem, mas mais nos tirarem. Não chega?
Não temos meios de parar com isto? E quando?
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