Porque é melhor a demissão do Governo?
Esta crise não é, não foi, consequência da crise internacional. A crise financeira internacional iniciou-se com a 'bolha imobiliária'. Com o exagerado crescimento da construção imobiliária e associado crédito de elevado risco, que terminou com as falências de enormes empresas americanas e, depois, europeias. Em Portugal nada disso aconteceu. Mas já em Espanha aconteceu. Claro que, parcialmente, dada a fragilidade do sector financeiro internacional, o nossos bancos acabaram por sofrer algumas consequências, ainda assim com solidez (à custa dos elevados custos tradicionalmente passados aos seus clientes, como é hábito português...). Mas hoje, as dificuldades dos nossos bancos, em conseguirem crédito fora do país, tem a ver com o estado em que o Governo, este Governo PS e nenhum outro, com o seu despesismo e abusos de recursos, inexistente até, mas antes que se procuraram financiar exteriormente, deixou as nossas finanças e a nossa economia.
Este ano de 2010 devia ter sido um ano de fortes contenções e cortes nos custos do 'aparlho do Estado', nas suas inúmeras (e muitas inúteis) instituições. Mas não o foi. Em Espanha extiguiram-se cerca de vinte por cento das empresas do Estado. O mesmo que por cá Sócrates as fez crescer. Um quinto! Em resultado desta teimosia em fazer crescer o Estado e os seus custos, e depois nos fazer pagar com mais impostos, está à vista: o nosso endividamente já ultrapassa o que anualmente produzimos. E no início de 2010, estando já bastante mal, não se estava assim.
Então se este é o Governo responsável por esta situação em que estamos, é a ele que devemos dar a possibilidade de continuar por cá...a não executar as medidas por ele mesmo preconizadas, e, ao invés, a seguir caminho oposto, apenas para satisfazer a sede de poder de Sócrates?
Parece-me bem mais sensato (!) deixar acontecer uma crise governativa, que não chamo de crise política, pois há partidos à altura, competentes, para tomar a responsabilidade governativa. E não são os custos de um acto eleitoral que me preocupam. Custa-me mais saber que as medidas preconizadas pelo PS e pelo amigo FMI e OCDE levem à estagnação do país, por demasiados anos....mais de dez anos sem crescimento, não tenhamos ilusões.
Queremos IVA a 23%???
Este ano de 2010 devia ter sido um ano de fortes contenções e cortes nos custos do 'aparlho do Estado', nas suas inúmeras (e muitas inúteis) instituições. Mas não o foi. Em Espanha extiguiram-se cerca de vinte por cento das empresas do Estado. O mesmo que por cá Sócrates as fez crescer. Um quinto! Em resultado desta teimosia em fazer crescer o Estado e os seus custos, e depois nos fazer pagar com mais impostos, está à vista: o nosso endividamente já ultrapassa o que anualmente produzimos. E no início de 2010, estando já bastante mal, não se estava assim.
Então se este é o Governo responsável por esta situação em que estamos, é a ele que devemos dar a possibilidade de continuar por cá...a não executar as medidas por ele mesmo preconizadas, e, ao invés, a seguir caminho oposto, apenas para satisfazer a sede de poder de Sócrates?
Parece-me bem mais sensato (!) deixar acontecer uma crise governativa, que não chamo de crise política, pois há partidos à altura, competentes, para tomar a responsabilidade governativa. E não são os custos de um acto eleitoral que me preocupam. Custa-me mais saber que as medidas preconizadas pelo PS e pelo amigo FMI e OCDE levem à estagnação do país, por demasiados anos....mais de dez anos sem crescimento, não tenhamos ilusões.
Queremos IVA a 23%???
Comentários