A Resistência à Mudança. A Vergonha deste PS

Sempre houve, em todas as épocas, países e regimes, resistências às mudanças. E sempre houve uma demagogia própria de populistas, clientes dos Estados e da (pouca ou vasta) riqueza das nações, no tocante a identificar como mudança aquilo que, afinal, era um regresso, anacrónico e retrógrado, encapotado, a um passado impossível de se recuperar e mais degradante do que o presente, ou um futuro qualquer.

Sócrates anda a afirmar que a 'agenda da direita, do PSD e, pasme-se, do FMI, é privatizar tudo, acabar com as empresas públicas e (hilariente, mas triste por o ter afirmado, pois é um sinal de uma pré-demência política em mistura perigosa com uma arrogância mal educada de garoto sem vergonha. Sem mais qualquer vergonha). Ora...o PSD quer fechar empresas públicas...mas o Governo quer encerrar linhas de caminho de ferro, tal como já fechou (o governo de Sócrates, que é do PS, e não do PSD, juro!) centros de saúde, escolas, serviços públicos.

O Demagogo que se fez eleger com esta verve suja de criatura sem o mínimo de decoro, por que hoje diz, o que amanhã desdiz, por que hoje diz dos outros o que ele próprio fez e faz, porque abusou do Estado e dos seus recursos e nos deixou ...SEM FUTURO, insiste nesta tónica de agressividade barata, de feira, de rua.

Mas deixemo-lo, que não nos merece muito mais atenção. Ele fechou uma Universidade para camuflar uma formação que nunca fez e não possui e agora pretende criar uma Ordem (dos engenheiros técnicos) para se sentir engenheiro, coisa que para a qual nunca possuiu capacidades básicas e mínimas.

O que conta é que as tais empresas que os 'liberais extremistas e furiosos' pretendem fechar, são o covil dos 'boys' de Sócrates que até Mário Soares tem denunciado. São filhos, sobrinhos, primos e amigos de amigos de boys do PS, amigos, sempre de Sócrates e, não me iria esquecer do medíocre 'sombra do chefe', de Pedro Silva Pereira. E conta que o facto de esses boys andarem a ter boa vida, implica com o futuro dos nossos filhos e netos, dos que agora têm menos de vinte anos e dos que já estão a entrar no mercado de emprego. E, bem mais grave, pelo que implica de ausência de futuro, dos que têm entre 40, 45 e 55 anos. E não são, por essa razão, a escória marginal desta sociedade, mas bem ao invés, e com frequência, a elite mais preparada, rejeitada pelas condições que o mercado de trabalho, sob a batuta de empregos temporários de um senhor do PS, Vitalino Canas, o homem-emprego-temporário, impondo-se remunerações que excluem os que nasceram entre os anos 50 e os anos 70.

O futuro é assim determinado pela manutenção artificial e custosa de 'empresas' públicas, que nada têm de empresas e para nada servem, e que Sócrates (ufaaa, lá tenho eu de voltar à criatura!) e por uma dívida que cresceu mais nos últimos cinco anos (com o garoto mal educado) de cerca de 70 mil milhões para mais de 120 mil milhões e representa, entre publico e privado cerca de três vezes o nosso PIB, o que mal ou bem produzimos.

Este é o futuro, venha ou não o Fundo Europeu e o FMI. Caia ou não Sócrates. Ganhe quem ganhar as próximas legislativas. Reduza-se ou não o número de deputados inúteis e burros, tanto quanto de clientes dos Partidos. Desapareçam ou não os privilégios dos boys dos diversos Partidos, o futuro só existe para os que, tendo mais de 50 anos, ou melhor, ainda, 60, são os autênticos responsáveis por eliminarem o futuro dos mais novos. E dos que sendo já 'velhos' de 45 ou 55, são os esquecidos da sociedade.

Um futuro com o qual a demagogia do actual PS não tem de brincar à má fila, e arrogantemente usa de estúpidos comentários como os de liberalismo extremista ou selvagem, porque enganar as pessoas não as fará ter vida melhor, ou sequer um bocadito de futuro!

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