Portugal (e Europa): realidade e fantasia
Fantasia 1: O PS e a "Esquerda" ( a tal área política em que muitos gostam de se sentir e encaixar), têm sido mais justos na distribuição da riqueza, e correspondente diminuição das desigualdades.
Fantasia 2: O PSD dos últimos anos, usando de uma muito teórica assumpção, de que o mercado funciona normalmente e os ajustamentos acabam sempre por se verificar, ainda que leve tempo, e pela criação de riqueza se fará essa justiça social, as oportunidades vindo a ser gradualmente para todos.
A Realidade. É dura a realidade. Para todos. Em 1976, acabados de sair de uma Ditadura, que o foi, de uma condição social de injustiças, e das quais todos, os não privilegiados sofríamos, eram estes o número, referentes à distribuição dos rendimentos (nesta análise não está clara se apenas do trabalho ou também do património, se bem que estes estudos têm feito a análise das duas vertentes):
10% do topo (mais ricos) detinham 31,71% da riqueza, 5% do topo detinham 21,12 %, 1% detinham 7,89 % e 0,5%, 5,04%.
Em 2005...
10% detinham 38,25% da riqueza gerada, 5% detinham 26,01 %, 1% detinham 9,77, e 05% 6,42.
Com algumas, muito ligeiras, oscilações pelo meio, a distribuição de riqueza melhorou um pouco entre 1976 e 1989 (mas há lacunas nos dados neste lapso de tempo), mas depois, piorou sempre, com governos quer do PS, quer do PSD, tendo de fazer a ressalva que, durante esse período de tempo o PS este no Governo quase o dobro do tempo do PSD. A justiça social do PS é formidável...! (já nem me refiro à inteligência económica do PSD, que ainda estamos a viver, ou não?).
Os mitos são e mantêm-se os mesmos: na Europa, apenas nos países nórdicos a justiça na distribuição da riqueza é um facto. Em todos os outros países, França, Reino Unido, Alemanha, países do Sul, tudo é uma fantasia. Nem os socialistas trouxeram mais justiça social e melhor distribuição de riqueza, quer no rendimento do trabalho, quer no rendimento dos capitais e património, nem os partidos de "Direita" conseguiram demonstrar que por regulação automática e natural a distribuição de riqueza se equilibra, a desigualdade diminui, as oportunidades para todos se equilibram e o futuro económico e social se garante.
Para esclarecimento dos mais renitentes...http://topincomes.parisschoolofeconomics.eu/#Home:
e ainda: http://piketty.pse.ens.fr/en/capital21c2
Fantasia 2: O PSD dos últimos anos, usando de uma muito teórica assumpção, de que o mercado funciona normalmente e os ajustamentos acabam sempre por se verificar, ainda que leve tempo, e pela criação de riqueza se fará essa justiça social, as oportunidades vindo a ser gradualmente para todos.
A Realidade. É dura a realidade. Para todos. Em 1976, acabados de sair de uma Ditadura, que o foi, de uma condição social de injustiças, e das quais todos, os não privilegiados sofríamos, eram estes o número, referentes à distribuição dos rendimentos (nesta análise não está clara se apenas do trabalho ou também do património, se bem que estes estudos têm feito a análise das duas vertentes):
10% do topo (mais ricos) detinham 31,71% da riqueza, 5% do topo detinham 21,12 %, 1% detinham 7,89 % e 0,5%, 5,04%.
Em 2005...
10% detinham 38,25% da riqueza gerada, 5% detinham 26,01 %, 1% detinham 9,77, e 05% 6,42.
Com algumas, muito ligeiras, oscilações pelo meio, a distribuição de riqueza melhorou um pouco entre 1976 e 1989 (mas há lacunas nos dados neste lapso de tempo), mas depois, piorou sempre, com governos quer do PS, quer do PSD, tendo de fazer a ressalva que, durante esse período de tempo o PS este no Governo quase o dobro do tempo do PSD. A justiça social do PS é formidável...! (já nem me refiro à inteligência económica do PSD, que ainda estamos a viver, ou não?).
Os mitos são e mantêm-se os mesmos: na Europa, apenas nos países nórdicos a justiça na distribuição da riqueza é um facto. Em todos os outros países, França, Reino Unido, Alemanha, países do Sul, tudo é uma fantasia. Nem os socialistas trouxeram mais justiça social e melhor distribuição de riqueza, quer no rendimento do trabalho, quer no rendimento dos capitais e património, nem os partidos de "Direita" conseguiram demonstrar que por regulação automática e natural a distribuição de riqueza se equilibra, a desigualdade diminui, as oportunidades para todos se equilibram e o futuro económico e social se garante.
Para esclarecimento dos mais renitentes...http://topincomes.parisschoolofeconomics.eu/#Home:
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