"...um mundo em transformação, onde os valores tradicionais da família e os afectos que nos tínhamos habituado a considerar mais estáveis resvalam, gradualmente, para um terreno movediço e irrespirável". Da sinopse sobre um livro de Maria Teresa Horta, na Revista do C.Leitores. Ou como alguns de nós nos recusamos a viver, adaptando-nos ao presente, ao mundo actual, contribuindo sim, mas não na recusa do que hoje é o nosso meio e a nossa(s) sociedade(s). Pararmos no tempo, porquê? Se o mundo mudou, se os valores mudaram, tal como na adaptação das espécies, neste caso o Homem Social, ou se adapta, ou fica à margem. Uma forma de suicídio social silencioso e auto-recusado. Gente triste e, pior, pobre de intelecto... O Nosso Tempo, é o de sempre. Desde que nascemos, até o salto, lento ou brusco, para o Nada. O nosso tempo, não pode, ou não deve, ficar no passado, numa qualquer etapa da juventude, que faz tanto parte da nossa vida, na íntegra, como o dia de hoje, e o de amanhã. ...