Manuela Ferreira Leite
De repente o país político voltou as suas atenções para o PSD.
Claro que existem as manifestações de 'apoio e caridade' habituais da 'área socialista (que continuo sem saber o que é, visto não partilhar com a dicotomia classificativa direita-esquerda, que já vem de 1789...e parece-me que um mundo que mudou em tanta coisa não observou suficientemente que, nestas questões políticas esta arrumação das ideologias - ainda as há? - já não faz sentido).
Agora assiste-se ao pseudo-caos de um partido que tem andado com, não diria sem rumo, mas pouca orientação desde Cavaco Silva. Está o PSD a pagar os erros de Durão Barroso, demasiado ocupado em chegar ao poder e servir um tanto a sua vaidade pessoal, os desmandos de Santana Lopes, que ainda não decidiu crescer definitivamente, os papéis demasiado arrumadinhos de Marques Mendes, a quem sempre lhe faltou um genuíno rasgo de 'animal político' que 'agarrasse' o seu próprio partido e Portugal em geral e, por último o errático Luís Filipe Menezes, que às vezes dá a sensação de ainda estar a tentar perceber como se meteu em tal aventura.
Aparecem candidatos de todos os lados, uns verdadeiramente a acreditar em si e nas qualidades que julga ter para liderar o partido mais difícil de ser liderado em Portugal (por ser feito de gente livre que não se deixa a si mesma ‘encaixar’ em clubes políticos estilo ‘direita que nojo’ ou ‘esquerda que horror’. Gente normal, que trabalha sem depender completamente do Estado, coisa que foi apresentada como desvantagem por muita gente e até por Clara Ferreira Alves, que muito admiro. Gente que tenta pensar por si mesma, sem vestir uma camisola sem pestanejar. Gente livre, afinal).
Surgem candidatos com projecto mas que talvez não se tivessem preparado a tempo, como Pedro Passos Coelho, sempre uma hipótese de futuro. Ou Patinha Antão, sempre uma hipótese de passado, que pode ser experiência a aproveitar por outros, dada a sua inegável qualidade académica.
Depois a velha onda de nervosa insatisfação, personificada por Santana Lopes e Alberto João Jardim. Eternos jovens que teimam em deixar que a idade lhes chegue como a todos nós, e persistem numa tendência que já nem irreverente é, mas que mais parecem sempre fazer as coisas contra alguma coisa ou alguém. Neste caso contra Ferreira Leite.
Ferreira Leite sim, a única candidata que reúne as várias condições para um líder credível, intelectualmente superior, com características de liderança reconhecidas e que apenas tem contra si a idade. Mas será ela quem irá arrumar o partido e mesmo que mais não consiga, não será demérito seu, mas antes dos que lhe antecederam, entre eles Santana Lopes, que deixaram esta imagem de partido brincalhão, para não ser levado a sério.
Muito prazer e satisfação me daria pessoalmente ver Manuela Ferreira Leite como Primeira-ministra, por ser mulher, e por ser quem é. Competente, séria, organizada, pragmática e superiormente inteligente. Com ela pode-se esperar novas ideias e formas de estar na política que não a promíscua rede de influências e mistificações criadas pelo PS. Este sim, um partido de Estado, por que sem o Estado não sabe viver. O PSD é necessário à nossa vida política por ser exactamente o contrário do que diz Clara Ferreira Alves: é melhor do que o PS. Sempre deixou o país em melhor situação. E não a agoniar lentamente, com ricos e pobres cada vez mais distantes. Já fora assim no tempo de Soares e agravou-se com este incompetente Sócrates.
Se Manuela Ferreira Leite não vai a tempo de derrotar Sócrates, vai com certeza a tempo de reorganizar o PSD e, de uma vez, demonstrar a calamidade e o escândalo de uma governação socialista que pouco a pouco toma conta das nossas vidas, com leis, impostos e tráfico de influências.
Vai a tempo de recuperar o ideário do PSD que sempre lá esteve, mas foi desbaratado por líderes que nunca tiveram o mérito para tal.
Contra tudo o que se diz e ainda pode vir a dizer, Manuela Ferreira Leite demonstrará a sua superioridade, como político e como senhora na política.
Teve a coragem de avançar, contrariamente a outras personalidade de grande valor que no PSD nunca avançaram. Tem a visão e lucidez necessárias para provar que o PSD é efectivamente melhor e que se vai posicionar de novo e definitivamente para ocupar o lugar que merece na nossa democracia.
Claro que existem as manifestações de 'apoio e caridade' habituais da 'área socialista (que continuo sem saber o que é, visto não partilhar com a dicotomia classificativa direita-esquerda, que já vem de 1789...e parece-me que um mundo que mudou em tanta coisa não observou suficientemente que, nestas questões políticas esta arrumação das ideologias - ainda as há? - já não faz sentido).
Agora assiste-se ao pseudo-caos de um partido que tem andado com, não diria sem rumo, mas pouca orientação desde Cavaco Silva. Está o PSD a pagar os erros de Durão Barroso, demasiado ocupado em chegar ao poder e servir um tanto a sua vaidade pessoal, os desmandos de Santana Lopes, que ainda não decidiu crescer definitivamente, os papéis demasiado arrumadinhos de Marques Mendes, a quem sempre lhe faltou um genuíno rasgo de 'animal político' que 'agarrasse' o seu próprio partido e Portugal em geral e, por último o errático Luís Filipe Menezes, que às vezes dá a sensação de ainda estar a tentar perceber como se meteu em tal aventura.
Aparecem candidatos de todos os lados, uns verdadeiramente a acreditar em si e nas qualidades que julga ter para liderar o partido mais difícil de ser liderado em Portugal (por ser feito de gente livre que não se deixa a si mesma ‘encaixar’ em clubes políticos estilo ‘direita que nojo’ ou ‘esquerda que horror’. Gente normal, que trabalha sem depender completamente do Estado, coisa que foi apresentada como desvantagem por muita gente e até por Clara Ferreira Alves, que muito admiro. Gente que tenta pensar por si mesma, sem vestir uma camisola sem pestanejar. Gente livre, afinal).
Surgem candidatos com projecto mas que talvez não se tivessem preparado a tempo, como Pedro Passos Coelho, sempre uma hipótese de futuro. Ou Patinha Antão, sempre uma hipótese de passado, que pode ser experiência a aproveitar por outros, dada a sua inegável qualidade académica.
Depois a velha onda de nervosa insatisfação, personificada por Santana Lopes e Alberto João Jardim. Eternos jovens que teimam em deixar que a idade lhes chegue como a todos nós, e persistem numa tendência que já nem irreverente é, mas que mais parecem sempre fazer as coisas contra alguma coisa ou alguém. Neste caso contra Ferreira Leite.
Ferreira Leite sim, a única candidata que reúne as várias condições para um líder credível, intelectualmente superior, com características de liderança reconhecidas e que apenas tem contra si a idade. Mas será ela quem irá arrumar o partido e mesmo que mais não consiga, não será demérito seu, mas antes dos que lhe antecederam, entre eles Santana Lopes, que deixaram esta imagem de partido brincalhão, para não ser levado a sério.
Muito prazer e satisfação me daria pessoalmente ver Manuela Ferreira Leite como Primeira-ministra, por ser mulher, e por ser quem é. Competente, séria, organizada, pragmática e superiormente inteligente. Com ela pode-se esperar novas ideias e formas de estar na política que não a promíscua rede de influências e mistificações criadas pelo PS. Este sim, um partido de Estado, por que sem o Estado não sabe viver. O PSD é necessário à nossa vida política por ser exactamente o contrário do que diz Clara Ferreira Alves: é melhor do que o PS. Sempre deixou o país em melhor situação. E não a agoniar lentamente, com ricos e pobres cada vez mais distantes. Já fora assim no tempo de Soares e agravou-se com este incompetente Sócrates.
Se Manuela Ferreira Leite não vai a tempo de derrotar Sócrates, vai com certeza a tempo de reorganizar o PSD e, de uma vez, demonstrar a calamidade e o escândalo de uma governação socialista que pouco a pouco toma conta das nossas vidas, com leis, impostos e tráfico de influências.
Vai a tempo de recuperar o ideário do PSD que sempre lá esteve, mas foi desbaratado por líderes que nunca tiveram o mérito para tal.
Contra tudo o que se diz e ainda pode vir a dizer, Manuela Ferreira Leite demonstrará a sua superioridade, como político e como senhora na política.
Teve a coragem de avançar, contrariamente a outras personalidade de grande valor que no PSD nunca avançaram. Tem a visão e lucidez necessárias para provar que o PSD é efectivamente melhor e que se vai posicionar de novo e definitivamente para ocupar o lugar que merece na nossa democracia.
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