Os economistas
(insistindo em escrever apenas para mim... e para mais alguns habitués...mas hmmm não sei se me apetece mais comentar nos blogues de outros...)
Os economistas.
Tenho muita consideração pelos economistas. Perdoem-me os outros especialistas de tantas outras áreas. Os getores, quero dizer, os licenciados em gestão em particular. Porque pelos graduados em Gestão não nutro nem uma parcela ínfima da consideração que tenho pelos economistas.
Nada de orgânico, nem de particular animosidade. Até conheço alguns gestores por quem tenho a maior das considerações pessoais. Mas, desculpem a minha manifesta ignorãncia, nunca entendi porque razão um licenciado em Gestão é, de forma natural, um líder, numa organização empresarial, muitas vezes assumindo logo de entrada nessa organização posições de superior hierarquia, onde outros já (tentaram ou) demonstraram valores firmes de qualidade profissional. Uma carreira deve iniciar-se sempre por uma base e por um tempo de formação. Nem um suposto formado em Gestão, dando de barato que a sua formação é a adequada a líder da organização (Administração, Direcção, etc.) deveria entrar logo directo ao topo da empresa/organização empresarial.
Por tal não acontecer... muitas são as vezes em que os ditos "gestores" são os mais incompetentes profissionais da organização. Onde os outros necessitaram de formação e tempo de adaptação, os "gestores" demonstram aptidões pouco consentâneas com a condição de recém licenciados.
Esta é uma permissa, para mim, completamente errónea nas nossas empresas ( em muitas delas, principalmente as familiares); uma má interpretação da real da diferença entre a vocação de um curso e a aptidão de um recém licenciado.
Já com os economistas não se passa, frequentemente, a mesma coisa. Sofrem, em geral da necessidade do mesmo tempo de formação de um engenheiro, arquitecto, médico, etc.
Mas o meu apreço e consideração pelos economistas tem a mais a ver com o facto de eu ter gostado de ter estudado economia e, só muito tarde, quando já estufava engenharia me ter apercebido disso.
Tem também que ver com o facto de dominarem matérias de alguma aridez, para a maioria de nós, que ainda para mais envolvem decisões com enormes repercussões nas nossas vidas. Ainda tem a ver com o facto de se tratar de uma formação baseada em muita teoria... e pouca concretização. Não, não é contraditório...
Se são muito teóricos, no limite, a interpretação das suas ideias e afirmações deve ficar-se or aí mesmo: ser tomada como teórica. E não vem mal ao mundo, excepto...
... quando envolve decisões governamentais...
Todos os economistas afirmam que o recente anúncio de subida de impostos irá conduzir a um agravamento da recessão...mas aplaudem mesmo assim!
Expliquem-me...(coitado de mim e das minhas limitações). Há uma recessão boa e uma recessão má?
Isto faz-me lembrar a anedota da hiena: a hiena é um animal que come feses de outros animais, faz sexo uma vez por ano...e ri. De que se ri a hiena?
Os economistas.
Tenho muita consideração pelos economistas. Perdoem-me os outros especialistas de tantas outras áreas. Os getores, quero dizer, os licenciados em gestão em particular. Porque pelos graduados em Gestão não nutro nem uma parcela ínfima da consideração que tenho pelos economistas.
Nada de orgânico, nem de particular animosidade. Até conheço alguns gestores por quem tenho a maior das considerações pessoais. Mas, desculpem a minha manifesta ignorãncia, nunca entendi porque razão um licenciado em Gestão é, de forma natural, um líder, numa organização empresarial, muitas vezes assumindo logo de entrada nessa organização posições de superior hierarquia, onde outros já (tentaram ou) demonstraram valores firmes de qualidade profissional. Uma carreira deve iniciar-se sempre por uma base e por um tempo de formação. Nem um suposto formado em Gestão, dando de barato que a sua formação é a adequada a líder da organização (Administração, Direcção, etc.) deveria entrar logo directo ao topo da empresa/organização empresarial.
Por tal não acontecer... muitas são as vezes em que os ditos "gestores" são os mais incompetentes profissionais da organização. Onde os outros necessitaram de formação e tempo de adaptação, os "gestores" demonstram aptidões pouco consentâneas com a condição de recém licenciados.
Esta é uma permissa, para mim, completamente errónea nas nossas empresas ( em muitas delas, principalmente as familiares); uma má interpretação da real da diferença entre a vocação de um curso e a aptidão de um recém licenciado.
Já com os economistas não se passa, frequentemente, a mesma coisa. Sofrem, em geral da necessidade do mesmo tempo de formação de um engenheiro, arquitecto, médico, etc.
Mas o meu apreço e consideração pelos economistas tem a mais a ver com o facto de eu ter gostado de ter estudado economia e, só muito tarde, quando já estufava engenharia me ter apercebido disso.
Tem também que ver com o facto de dominarem matérias de alguma aridez, para a maioria de nós, que ainda para mais envolvem decisões com enormes repercussões nas nossas vidas. Ainda tem a ver com o facto de se tratar de uma formação baseada em muita teoria... e pouca concretização. Não, não é contraditório...
Se são muito teóricos, no limite, a interpretação das suas ideias e afirmações deve ficar-se or aí mesmo: ser tomada como teórica. E não vem mal ao mundo, excepto...
... quando envolve decisões governamentais...
Todos os economistas afirmam que o recente anúncio de subida de impostos irá conduzir a um agravamento da recessão...mas aplaudem mesmo assim!
Expliquem-me...(coitado de mim e das minhas limitações). Há uma recessão boa e uma recessão má?
Isto faz-me lembrar a anedota da hiena: a hiena é um animal que come feses de outros animais, faz sexo uma vez por ano...e ri. De que se ri a hiena?
Comentários
Quanto à hiena, só pode rir-se da sua figura triste...