Scolari, Santana, o Ovo e o Gelo quente
Tudo à mistura. Assim mesmo. No fundo todos estes assuntos, ou abordagem a diversos assuntos, um de futebol, outro sobre a presença, hoje, do Primeiro-ministro na Assembleia da República, têm mais a ver uns com os outros do que à partida se imagina.
Têm a ver com a personalidade, com o profissionalismo, com saber fazer a destrinça entre o importante e o acessório, entre a árvore e a floresta.
Scolari fica indignando com certas atitudes de certa comunicação social. Tem razão. Teve razão no passado recente em relação a Vítor Baía (e sou dos que pensam que Baía ainda tem valor, mas...para 'prima-donas' não há paciência!). Teve e tem razão em relação nas escolhas que tem feito. Este homem, de H maiúsculo, tem de merecer o nosso respeito, de todos. E nem sequer mostrou, uma única vez, que o seu profissionalismo fosse obscurecido pela popularidade, pelo êxito. Tem modéstia bastante, e nem precisava de a mostrar. Parabéns pela atitude, grande Scolari.
Santana, tem demonstrado que se esforça, mesmo que de quando em quando, se denote que talvez, talvez, não encha muito o lugar onde está. Mas... em quem poderíamos nós confiar? No senhor Sócrates, do gelo quente, que de tanta eficiência, nem gelo conseguiria fazer. O PS, pelo que já demonstrou (e teve seis anos, seis, para o mostrar) o melhor que conseguiria era de um frigorífico fazer uma torradeira, que queimava o pão todo. E para isso teria de nomear uma comissão de amigos e companheiros coitados que não têm outro emprego...- para estudar o assunto e dois anos depois, sugerir uma outra comissão instaladora do frigorífico, que nada refrigeraria. E do qual sairiam torradas todas pretinhas, para dar ao povo.
E disse uma coisa interessante, espantosa mesmo, o senhor Sócrates: que o senhor Santana nunca ganhou nada numas eleições legislativas...espanto!? Nem foi candidato, homem! E o senhor, senhor Sócrates, quantas ganhou???
Ou ganhar no PS tem alguma relação com o país, senhor Sócrates?! Acha mesmo? Interessante! Arguto, caro senhor! Começa bem...
O ovo do senhor Louçã, o chato de serviço da nossa classe política, nunca provou nada a ninguém em matéria de trabalho feito. Mas de ovos entende ele, lá isso é verdade. Ovos... de Colombo. É vê-lo na sua ginástica malabarista a inventar casos, a tentar fazer-nos esquecer o importante, em relação ao acessório.
Não confundamos a árvore com a floresta. E cuidado, para não escorregarmos num cubo de gelo quente, do senhor Sócrates, e nos estatelarmos num belo ovo, das galinhas do senhor Louçã.
Boa noite.
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