O dia em que a Esquerda acabar
A Esquerda e a Direita, uma criação da dita...Esquerda. Não existia o conceito entes de 1789. Um mundo que diz a si mesmo avançar a grande velocidade mantém em grande parte este ridículo mas nada inofensivo conceito, sem contexto em democracia, mas bem claro em ditadura, por conveniência exclusiva de algumas facções da sociedade que se auto-intitulam de maior justiça social e económica e de maior abertura e avanço cultural e social e até, pasme-se quase exclusivos detentores "oficiais" da intelectualidade.
A auto-intitulada "Esquerda" o maior logro da política mundial, anda há mais de cem anos a tentar moldar um mundo, por via de insistentes e variadas técnicas de propaganda e manipulação, simplesmente porque a humanidade continua a lutar contra uma ignorância de que já não se prevê o fim.
Há cem anos que se assiste, a nível global, a um glossário de falsidades e falsas promessas, sobre a construção de um mundo novo de maior justiça social, de redistribuição da riqueza, mas pela destruição da própria riqueza. Pela destruição da fonte de distribuição, pretende a suposta e abstrata esquerda, distribuir o que não existe em países...de Esquerda: riqueza ausente.
Há cem anos que andamos a ouvir e ler mentiras, a reescrita da História, e a eterna promessa do El Dourado socialista, que não chega, obviamente, por culpa de uma Direita que quase nunca governa. Não será difícil adivinhar-se que a culpa é essencialmente de quem ouve, mas mal, vê e olha para o lado, e se recusa a combater a ignorância, o maior inimigo da querida Esquerda.
No dia em que a ignorância for mitigada, desaparece essencialmente a fofinha "esquerda". E, nesse dia, desaparece boa parte dos problemas do mundo. Em todo o lado, mas, claro...há a China, um império de ignorantes e néscios como nenhum outro.
Quando a Esquerda acabar e ela acaba, mas julga que não... boa parte da prepotência política desapare, com ela, as mentiras e com essas, a redistribuição começa.
Claro que ainda haverá Orbáns, Xi Jinpings, Putins...e alguns mais ditadores fascizantes, que continuarão a subjugar os seus povos e a tentar subertver o resto do mundo, com a sua propaganda e o seu poder económico ao serviço do Poder absoluto.
Nesse dia, a "Direita", que nunca existiu, aliás, esfuma-se magicamente. Mas há que ter o cuidado de, finalmente, passarmos a democracias, que a "esquerda" impede, porque só lhe interessa o pensamento único e não tolera a diferença e a divergência. A Propaganda política não se compadece da existência de ideias divergentes, menos ainda de opiniões. Essa, inventada pelos marxistas, aproveitada por ditadores pessoais muito perigosos, bons alunos de comunistas e socialistas (ao ponto de se auto-intitularem socialistas, praticamente todos, até um dado ponto), é o alicerce mais forte dos regimes de maior mentira e injustiça social conhecidos, os regimes campeões de desigualdade (como Portugal é o campeão no contexto europeu. Mais rico fosse Portugal, mais vitórias de desigualdade venceria pela mão do socialismo da "justiça social"- que se tem confirmado pela extrema eficácia do Estado, esse parasita inútil que merece ser expropriado nos seus bens, para vingança de gente normal sobre as expropriações que o socialismo de justiça e redistribuição se prepara para levar em frente.
No dia em que a "esquerda" acabar, teremos dado hipótese a uma Democracia. Pela primeira vez. E esse dia já esteve mais longe. O caminho para o fim da democracia foi encetado no dia em que se devia inaugurar a Democracia. O caminho para o fim da Esquerda, é o único caminho para a Liberdade, mas sem conservadores e autoritários "empresários" e sem extremismos ou esquemas corruptos de nenhum teor. No dia em que a "esquerda" acabar, começa a liberdade e a democracia e daremos hipótese à Justiça Social, mas com o filtro anti-egoísmos económicos e com o fim institucionalizado dos oligopólios e monopólios que a "esquerda" adora (porque os alimenta e alimenta o seu poder sobre todos nós).
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