Estereotipar
"Gostamos de pensar que avaliamos as pessoas enquanto indivíduos, e por vezes esforçamo-nos muito para avaliar conscientemente as pessoas com base nas suas características únicas" (in Subliminar" de Leonard Mlodinow).
Mas estereotipamos...
A estereoritipização que estabelecemos, enquadrando as pessoas, e até a nós mesmos, em grupos, raciais, sociais, sub-grupos, com base na cultura, positiva ou negativamente, na inteligência que julgamos saber avaliar dos outros, nos gostos (que também agrupamos), na ocupação do tempo de cada indivíduo, serve duas causas. A da nossa defesa e segurança intelectual, tornando-nos mais fácil uma rápida avaliação, antes de uma análise, necessária e necessariamente mais atenta e cuidada. A do erro grosseiro que devemos evitar.
Todos fazemos erros parecidos, numa análise ligeira e superficial de outras pessoas, mas é a forma como o nosso inconsciente nos protege, numa aproximação rude sobre os outros.
Mas a nossa mente consciente "sabe" e alerta-nos, embora nem sempre entendamos os sinais, e os sigamos, para a necessária avaliação cuidada, onde se pode contradizer a primeira impressão.
Ao agruparmos as pessoas, catalogando, não as estamos a ver como indivíduos, mas como parte de um grupo já parte do nosso "catálogo" privado. E o esforço, para re-avaliarmos as pessoas, desta vez como indivíduos, vale em geral a pena. O indivíduo ganha outra imagem na nossa, mente, despido de título académico, posição social, capacidade económica, apresentação até, forma como comunica, etc.
Numa segunda avaliação, com o consciente a controlar melhor a mente, uma mesma pessoa, passa de parte de um grupo, estereótipo, para indivíduo, e podemos então ver, com mais cuidado, como a pessoa realmente é, as suas reais características, sem rótulos e "capas".
Mas nem sempre "damos essa possibilidade" a toda a gente. Diria até que damo-la a muito poucas pessoas, normalmente a quem nos interessou à primeira. E esse é o problema. Porque "à primeira" impressão, podemos, e com frequência o fizemos, criámos uma imagem errada de alguém.
A atitude de abertura, de muita abertura mental, e de esforço de análise dos outros sem estereotipar, é o que mais benefício nos pode dar para melhor avaliação de cada um. Como indivíduo.
É como indivíduos que devemos ver os outros. Sem ver "interesses" nossos, preferências, como as acima referidas e outras. Dizemos, mas muitas vezes não o fazemos.
Alguém me disse que o fazia, não há muito tempo. Uma pessoa que considero extraordinária. Deve ser por isso mesmo que a vejo assim, calculo. Sei de mais amigos meus que o tentam fazer. Mas sei que uma ou outra vez, nos deixamos levar, por conforto intelectual, na mesma atitude de análise superficial, sem segunda oportunidade. Defesa nossa.
Mas estereotipamos...
A estereoritipização que estabelecemos, enquadrando as pessoas, e até a nós mesmos, em grupos, raciais, sociais, sub-grupos, com base na cultura, positiva ou negativamente, na inteligência que julgamos saber avaliar dos outros, nos gostos (que também agrupamos), na ocupação do tempo de cada indivíduo, serve duas causas. A da nossa defesa e segurança intelectual, tornando-nos mais fácil uma rápida avaliação, antes de uma análise, necessária e necessariamente mais atenta e cuidada. A do erro grosseiro que devemos evitar.
Todos fazemos erros parecidos, numa análise ligeira e superficial de outras pessoas, mas é a forma como o nosso inconsciente nos protege, numa aproximação rude sobre os outros.
Mas a nossa mente consciente "sabe" e alerta-nos, embora nem sempre entendamos os sinais, e os sigamos, para a necessária avaliação cuidada, onde se pode contradizer a primeira impressão.
Ao agruparmos as pessoas, catalogando, não as estamos a ver como indivíduos, mas como parte de um grupo já parte do nosso "catálogo" privado. E o esforço, para re-avaliarmos as pessoas, desta vez como indivíduos, vale em geral a pena. O indivíduo ganha outra imagem na nossa, mente, despido de título académico, posição social, capacidade económica, apresentação até, forma como comunica, etc.
Numa segunda avaliação, com o consciente a controlar melhor a mente, uma mesma pessoa, passa de parte de um grupo, estereótipo, para indivíduo, e podemos então ver, com mais cuidado, como a pessoa realmente é, as suas reais características, sem rótulos e "capas".
Mas nem sempre "damos essa possibilidade" a toda a gente. Diria até que damo-la a muito poucas pessoas, normalmente a quem nos interessou à primeira. E esse é o problema. Porque "à primeira" impressão, podemos, e com frequência o fizemos, criámos uma imagem errada de alguém.
A atitude de abertura, de muita abertura mental, e de esforço de análise dos outros sem estereotipar, é o que mais benefício nos pode dar para melhor avaliação de cada um. Como indivíduo.
É como indivíduos que devemos ver os outros. Sem ver "interesses" nossos, preferências, como as acima referidas e outras. Dizemos, mas muitas vezes não o fazemos.
Alguém me disse que o fazia, não há muito tempo. Uma pessoa que considero extraordinária. Deve ser por isso mesmo que a vejo assim, calculo. Sei de mais amigos meus que o tentam fazer. Mas sei que uma ou outra vez, nos deixamos levar, por conforto intelectual, na mesma atitude de análise superficial, sem segunda oportunidade. Defesa nossa.
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