Um país 'encruzilhado'
O país que eu conheço, vejo-o assim:
É refém de políticos e Partidos corruptos (praticamente todos os que estão na AR, mas fundamentalmente PSD, PS e CDS).
É refém de uma Banca, portuguesa, que detém mais de 25% da dívida pública portuguesa (não há um consenso sobre o valor do PIB, mas se aceitarmos a base de cerca de 165 mil milhões de Euros, a dívida pública rondará por esta altura os 206 mil milhões e o valor detido pela Banca Portuguesa, de cerca de 50 mil milhões!).
Refém de empresas anquilosadas, pidescas e sem qualquer percepção de mercado, de tendências ou antevisão de futuro, com procedimentos anacrónicos, gerando improdutividade, insatisfação de clientes e colaboradores, frustração e desilusão geral dos mesmos, e consequente morte anunciada das ditas. O que, paulatinamente se vem verificando. Aguentam-se as que se querem entregar às redes de tráficos de influências, sobrevivendo geridas por atroz incompetência, mas suportada pelos contribuintes, com o beneplácito do Estado. Outras, porém, têm-se visto amordaçadas pelas Finanças, justamente por não terem entrado no Grande e demolidos Jogo das Influências e Clientelas.
Um país refém da Ignorância generalizada, que se adora nessa condição, que se recusa a mudar, ainda que passados mais de 860 desde a sua Fundação. Refém de incultura, de ausência de participação cívica, de participação no seu próprio futuro comum.
Refém de corruptos no sector Privado e no Estado.
Refém de injustiças laborais, de arrogância e desprezo por excelentes profissionais, mas premiando amigos e e protegidos incompetentes, também eles ao serviço de tudo o que é subversivo, paralelo e corrosivo de qualquer intenção modernizadora, que acresça produtividade, crescimento ou Visão. Amordaçantes empresas e Serviços Públicos. Um Salazar em cada local de trabalho.
Refém da profunda estupidez, nada inocente, de restruturação da Dívida Pública, tanto como da subserviência a uma Troika ignorante, retrógrada, repressiva, e totalmente indiferente a um povo e país agonizantes, resignados a um empobrecimento progressivo e garantido.
Portugal tem pelo menos três alternativas:
1. Continuar, resignado a que decidam por nós quanto mais teremos de empobrecer, perder empregos, não poder pagar casa e alimentação. Muito menos o futuro dos filhos, ou ter esperança numa reforma pouco mais que miserável e vergonhosa. Com Juros de Dívida sustentáveis, mas sem outra qualquer perspectiva de melhoria de condições de vida (um não à Vida!, Sem emprego para os de mais de 40 anos, sem casas, sem comida!!!, famílias separadas, casais em litígio, filhos que não compreendem o que se está a passar, e aos pais atribuirão responsabilidades...)
2. Fazer um dia uma tal Restruturação da Dívida, que no dia seguinte nos traria Juros insustentáveis. E mais Dívida e mais Austeridade.
3. Chegar um dia ...a acordar com uma Revolução nunca vista por este país, nas ruas...que não garante posteriores melhores condições, mas que trará mais Dívida, Juros altos e insustentabilidade. Pelo menos temporariamente. Mas que pode ser a única forma de um dia se inverterem as actuais perspectivas, que são de "horizonte-zero". Desde que se consiga voltar a ter uma Democracia, desta vez sem os corruptos do costume, sem a ditadura da Banca, sem a obsessão económica, mas sim a obsessão (saudável) pelas Pessoas. Um cenário 'do mal o menos', muito utópico...
Estamos pois, como não diz José Gomes Ferreira, que até diz muito, mas estamos sem soluções! Ainda assim acho...que sabemos que este não é o nosso caminho. Mais vinte anos de miséria e austeras condições de vida, a propósito de quê? Do enriquecimento de banqueiros, de corruptos na política, e nas empresas?
Já nem há tempo para reflectir. No mês que vem podemos estar muitos de nós sem emprego, internet, telemóveis e outra qualquer possibilidade de comunicação. A comida, a casa, a escola dos filhos..a família, os amigos...já poder ter ido tudo...
É refém de políticos e Partidos corruptos (praticamente todos os que estão na AR, mas fundamentalmente PSD, PS e CDS).
É refém de uma Banca, portuguesa, que detém mais de 25% da dívida pública portuguesa (não há um consenso sobre o valor do PIB, mas se aceitarmos a base de cerca de 165 mil milhões de Euros, a dívida pública rondará por esta altura os 206 mil milhões e o valor detido pela Banca Portuguesa, de cerca de 50 mil milhões!).
Refém de empresas anquilosadas, pidescas e sem qualquer percepção de mercado, de tendências ou antevisão de futuro, com procedimentos anacrónicos, gerando improdutividade, insatisfação de clientes e colaboradores, frustração e desilusão geral dos mesmos, e consequente morte anunciada das ditas. O que, paulatinamente se vem verificando. Aguentam-se as que se querem entregar às redes de tráficos de influências, sobrevivendo geridas por atroz incompetência, mas suportada pelos contribuintes, com o beneplácito do Estado. Outras, porém, têm-se visto amordaçadas pelas Finanças, justamente por não terem entrado no Grande e demolidos Jogo das Influências e Clientelas.
Um país refém da Ignorância generalizada, que se adora nessa condição, que se recusa a mudar, ainda que passados mais de 860 desde a sua Fundação. Refém de incultura, de ausência de participação cívica, de participação no seu próprio futuro comum.
Refém de corruptos no sector Privado e no Estado.
Refém de injustiças laborais, de arrogância e desprezo por excelentes profissionais, mas premiando amigos e e protegidos incompetentes, também eles ao serviço de tudo o que é subversivo, paralelo e corrosivo de qualquer intenção modernizadora, que acresça produtividade, crescimento ou Visão. Amordaçantes empresas e Serviços Públicos. Um Salazar em cada local de trabalho.
Refém da profunda estupidez, nada inocente, de restruturação da Dívida Pública, tanto como da subserviência a uma Troika ignorante, retrógrada, repressiva, e totalmente indiferente a um povo e país agonizantes, resignados a um empobrecimento progressivo e garantido.
Portugal tem pelo menos três alternativas:
1. Continuar, resignado a que decidam por nós quanto mais teremos de empobrecer, perder empregos, não poder pagar casa e alimentação. Muito menos o futuro dos filhos, ou ter esperança numa reforma pouco mais que miserável e vergonhosa. Com Juros de Dívida sustentáveis, mas sem outra qualquer perspectiva de melhoria de condições de vida (um não à Vida!, Sem emprego para os de mais de 40 anos, sem casas, sem comida!!!, famílias separadas, casais em litígio, filhos que não compreendem o que se está a passar, e aos pais atribuirão responsabilidades...)
2. Fazer um dia uma tal Restruturação da Dívida, que no dia seguinte nos traria Juros insustentáveis. E mais Dívida e mais Austeridade.
3. Chegar um dia ...a acordar com uma Revolução nunca vista por este país, nas ruas...que não garante posteriores melhores condições, mas que trará mais Dívida, Juros altos e insustentabilidade. Pelo menos temporariamente. Mas que pode ser a única forma de um dia se inverterem as actuais perspectivas, que são de "horizonte-zero". Desde que se consiga voltar a ter uma Democracia, desta vez sem os corruptos do costume, sem a ditadura da Banca, sem a obsessão económica, mas sim a obsessão (saudável) pelas Pessoas. Um cenário 'do mal o menos', muito utópico...
Estamos pois, como não diz José Gomes Ferreira, que até diz muito, mas estamos sem soluções! Ainda assim acho...que sabemos que este não é o nosso caminho. Mais vinte anos de miséria e austeras condições de vida, a propósito de quê? Do enriquecimento de banqueiros, de corruptos na política, e nas empresas?
Já nem há tempo para reflectir. No mês que vem podemos estar muitos de nós sem emprego, internet, telemóveis e outra qualquer possibilidade de comunicação. A comida, a casa, a escola dos filhos..a família, os amigos...já poder ter ido tudo...
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