A teoria da conspiração segundo Mário Soares

Já não lhe basta ser um candidato tão vazio e pobre de ideias, que se limita a, por um lado, seguir ou perseguir diariamente os acontecimentos que vão surgindo (agora é a EDP, há tempos era a violência em França, num rodopio de assuntos da menor premência de que se pode revestir o projecto de um candidato presidencial), e apenas isso, sem chama, sem nada de novo a acrescentar, num país exangue, faminto de criatividade a todos os níveis, e também no político, para agora, hoje mais precisamente, o ouvirmos (re) definir a teoria da conspiração:

Os órgãos de comunicação social - alguns, segundo ele, de alguma forma procurando deixar de fora os amigos socialistas da comunicação social, por sinal em maioria, num estado de coisas dominadas pelo PS desde que Guterres e
Jorge Coelho edificaram esse monumental polvo de interesses, e mediocridade além do mais, que grassa pela nossa imprensa, escrita, falada e televisiva, para melhor lograrem aquilo que se tem visto: um partido que vai ganhando eleições e esvaziando o país, o poder e a política de qualquer réstia de qualidade, dignidade e competência - montaram uma cabala contra ele, Mário Soares.

Como se fosse necessária qualquer conspiração contra o imbecil, que sempre o foi.

Ele próprio trata da sua mediocridade, cultivando-a, alimentando-a, como se trata uma planta diariamente, com imenso esmero e mil cuidados até à asfixia total (quando na realidade não se sabe cuidar de plantas, por manifesto desconhecimento o que, neste caso das plantas de interior até nem é grave, dado que se pode sempre substituir por outra sem o recurso pouco desejável a produtos químicos ou outras urgências), radicular no caso da planta, intelectual no caso de Soares.

Soares como (re) construtor da verdade, à melhor maneira dos famosos "grandes timoneiros" do leste europeu e asiático, que distorce uma realidade e a transforma numa outra só dele, torpe e mesquinha, manipuladora como sempre foi seu apanágio.

Soares no seu melhor...

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