Uma vergonha no (de) Governo
Quero começar por referir ( e cumprimentá-lo por tal) mais um excelente artigo de Rodrigo Moita de Deus, no Acidental.
Penso exactamente o mesmo sobre esta situação. Que foi criadra por Campos e Cunha e não por um qualquer de nós. Ele criou, preparou, a regra que fez com que ele próprio pudesse usufruir, ao fim de APENAS cinco anos de trabalho (muito esforçado, extenuante, desgastante, apoiado em umas três ou cinco secretárias , una cinco assessores e um motorista...?!? Ou eram mais ainda?) certamente de grande valor (ninguém sabe qual...já que agora tudo continua na mesma, na banca, na economia, nas finanças portuguesas (mas continuamos com este desfilar de vassalagens aos GRANDES especialistas portugueses, que fazem um doutoramento nos "states" e ...continuam teóricos), certamente de grande valor para SI MESMO.
O ministro não abdica dos seu PRIVILÉGIOS ESPECIAIS.
Agora também o seu colega das (des)Obras Públicas (Mário Lino)tem privilégios de qua não abdica. Eles assim decidiram e já está.
Primeiro decidiram ter os privilégios, porque se sentem especiais e melhores do que os demais. Porque lhes apetece ter mais um dinheirinho, para ombrearem com os gestores (exploradores e delapidadores, também eles, das suas próprias empresas privadas, que depois querem benefícios e subsídios, para formação e para investimento...e ainda insultam o Estado, por isto e por aquilo). Porque querem ter os privilégios e porque sim!
Depois decidem manter os privilégios (três mil contos pagos por uma instituição para quem já NÃO TRABALHAM, e não é privada!?!). E apenas se dignam afirmar que não vão prescindir de nada. Nós só temos de ouvir e aceitar!
Porque nós somos os burros, as crianças, os ignorantes, os estúpidos!
Mas há mais dado insignificante...o mesmo Ministro Campos e Cunha pretende impor a revogação e o abandono de privilégios idênticos (só diferem os valores e instituições) aos outros detentores de cargos públicos. Boa Ministro!
Devo dizer que tinha grandes esperanças neste Ministro. devo ainda dizer que nem acho que ele se deva demitir. Nunca. Tem de trabalhar por aquilo que preconizou e assumir o seu próprio plano. Um Ministro é um funcionário nosso, numa Democracia. Se não o é, então também isto não é Democracia (vide exemplo da Democracia Britânica! Lá têm os políticos que prestar contas de TUDO e não se imiscuem a tal. Nem recebem muito por serem Ministros).
Não ponho em causa aquela estupidez de afirmar a legalidade das contas, dos privilégios e da razão do(s) Ministro(s). Não caio nessa...
Lembro que no tempo de Salazar também a polícia política era legal. E na ex-URSS também...
Mais recentemente em Itália Berlusconi legalizou a sua ilegalidade e criou para si uma imunidade antes inexistente, imiscuindo-se a um processo judicial.
Ontem ouvi a Inês Serras Lopes do Independente (quem nem costumo ler) e fiquei abismado pela sensatez e razoabilidade dos seus argumentos.
Hoje leio no Expresso os resultados as sondagens do amigo Oliveira e Costa (que há anos as fabrica para o PS) e interrogo-me sobre o estado de doença em que estamos.
Uma palavra não se pode aplicar Campos e Cunha ou a Mário Lino: corrupção. Mas VERGONHA, sim!
Eles recebem, assim, mais do que o Presidente da República (que até nem trabalha muito, sabemos...mas irrita bastante, sabemos, enfim, mas sempre é Presidente)
É uma vergonha, Senhores Ministros! É uma vergonha para José Sócrates, pelo que ontem disse sobre sito. Voltou à história da cabala e da perseguição. Mas...não foram os seus ministros que deram azo a isto? Não foram eles os causadores desta IMORALIDADE?
Agora uma promessa lhes faço: deste insignificante blogue não darei tréguas a estes Ministros que me trazem uma vida pior e mais degradada - e eu nunca fugi a impostos, porque nem para isso tenho meios - e se outorgam a si uma vida privilegiada. Porque merecem já que contribuem para piorar a minha.
Não lhes hei-de dar descanso!
Nem a Sócrates enquanto não perceber bem o que se passou entre ele e as cimenteiras, nomeadamente a da Outão, na Arrábida, para terem a garantia da co-incineração...
Há ainda muito para saber sobre isso...
Penso exactamente o mesmo sobre esta situação. Que foi criadra por Campos e Cunha e não por um qualquer de nós. Ele criou, preparou, a regra que fez com que ele próprio pudesse usufruir, ao fim de APENAS cinco anos de trabalho (muito esforçado, extenuante, desgastante, apoiado em umas três ou cinco secretárias , una cinco assessores e um motorista...?!? Ou eram mais ainda?) certamente de grande valor (ninguém sabe qual...já que agora tudo continua na mesma, na banca, na economia, nas finanças portuguesas (mas continuamos com este desfilar de vassalagens aos GRANDES especialistas portugueses, que fazem um doutoramento nos "states" e ...continuam teóricos), certamente de grande valor para SI MESMO.
O ministro não abdica dos seu PRIVILÉGIOS ESPECIAIS.
Agora também o seu colega das (des)Obras Públicas (Mário Lino)tem privilégios de qua não abdica. Eles assim decidiram e já está.
Primeiro decidiram ter os privilégios, porque se sentem especiais e melhores do que os demais. Porque lhes apetece ter mais um dinheirinho, para ombrearem com os gestores (exploradores e delapidadores, também eles, das suas próprias empresas privadas, que depois querem benefícios e subsídios, para formação e para investimento...e ainda insultam o Estado, por isto e por aquilo). Porque querem ter os privilégios e porque sim!
Depois decidem manter os privilégios (três mil contos pagos por uma instituição para quem já NÃO TRABALHAM, e não é privada!?!). E apenas se dignam afirmar que não vão prescindir de nada. Nós só temos de ouvir e aceitar!
Porque nós somos os burros, as crianças, os ignorantes, os estúpidos!
Mas há mais dado insignificante...o mesmo Ministro Campos e Cunha pretende impor a revogação e o abandono de privilégios idênticos (só diferem os valores e instituições) aos outros detentores de cargos públicos. Boa Ministro!
Devo dizer que tinha grandes esperanças neste Ministro. devo ainda dizer que nem acho que ele se deva demitir. Nunca. Tem de trabalhar por aquilo que preconizou e assumir o seu próprio plano. Um Ministro é um funcionário nosso, numa Democracia. Se não o é, então também isto não é Democracia (vide exemplo da Democracia Britânica! Lá têm os políticos que prestar contas de TUDO e não se imiscuem a tal. Nem recebem muito por serem Ministros).
Não ponho em causa aquela estupidez de afirmar a legalidade das contas, dos privilégios e da razão do(s) Ministro(s). Não caio nessa...
Lembro que no tempo de Salazar também a polícia política era legal. E na ex-URSS também...
Mais recentemente em Itália Berlusconi legalizou a sua ilegalidade e criou para si uma imunidade antes inexistente, imiscuindo-se a um processo judicial.
Ontem ouvi a Inês Serras Lopes do Independente (quem nem costumo ler) e fiquei abismado pela sensatez e razoabilidade dos seus argumentos.
Hoje leio no Expresso os resultados as sondagens do amigo Oliveira e Costa (que há anos as fabrica para o PS) e interrogo-me sobre o estado de doença em que estamos.
Uma palavra não se pode aplicar Campos e Cunha ou a Mário Lino: corrupção. Mas VERGONHA, sim!
Eles recebem, assim, mais do que o Presidente da República (que até nem trabalha muito, sabemos...mas irrita bastante, sabemos, enfim, mas sempre é Presidente)
É uma vergonha, Senhores Ministros! É uma vergonha para José Sócrates, pelo que ontem disse sobre sito. Voltou à história da cabala e da perseguição. Mas...não foram os seus ministros que deram azo a isto? Não foram eles os causadores desta IMORALIDADE?
Agora uma promessa lhes faço: deste insignificante blogue não darei tréguas a estes Ministros que me trazem uma vida pior e mais degradada - e eu nunca fugi a impostos, porque nem para isso tenho meios - e se outorgam a si uma vida privilegiada. Porque merecem já que contribuem para piorar a minha.
Não lhes hei-de dar descanso!
Nem a Sócrates enquanto não perceber bem o que se passou entre ele e as cimenteiras, nomeadamente a da Outão, na Arrábida, para terem a garantia da co-incineração...
Há ainda muito para saber sobre isso...
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