Egoísmo ou pequenos luxos entre desgraças
No passado Domingo, com as desgraças de mundos muito piores do que o nosso, de vidas bem doloridas, como o horror do terrorismo e da força brutal, que se passou na Ossétia do Norte, como a que persiste em continuar no Iraque, na Palestina e não menosprezando a estupidez espalhafatosa nacional de barcos e contra-barcos de aborto , fui deleitar-me à beira-rio, numa das bonitas e escassas esplanadas que temos junto ao Tejo.
Tentando ler um pouco de um livro de Verão, do Grisham, sempre assaltado por perturbações destas "nossas" últimas notícias, lembrei-me, uma vez mais de como a cidade de Lisboa bem poderia saber aproveitar a sua zona ribeirinha e não o faz.
Não o faz por egoísmo de uma Administração do Porto de Lisboa que em jogos de poder com a Câmara desta cidade, não consegue fazer avançar projectos de aproveitamento para lazer, turismo ou o que quer que seja, para aquela zona?
A juntar a isto, há cafés ou esplanadas que conseguem praticar preços quase europeus, naquela bonita margem do rio. Será por que lhes são impostas condições de exploração exageradas e descabidas, para uma cidade que ainda não se pode gabar de ser Paris, Berlim ou Zurique? Será por sua unilateral iniciativa? Será uma política comercial (quase) elitista?
Mas pena mesmo faz-me que ao lado de tais esplanadas ou outros estabelecimentos de restauração, persistam espaços pouco cuidados e vigiados, com relvados degradados, sujos de "presentes" caninos, onde muitas crianças aterram frequentemente, fazendo subir a revolta de pais que ali foram para se darem a si mesmos merecidos momentos de prazer...e levam para casa lindas recordações...
Veremos algum dia surgirem novos espaços, consentâneos com a nossa realidade social e económica e que verdadeiramente ofereçam aos lisboetas e seus visitantes, momentos inesquecíveis como os que o rio, o sol, a luz branca única da cidade, a temperatura amena...teimam em dar a todos?
Desculpem-me este despropositado egoísmo pessoal, face a tantas misérias de outros locais e culturas!
Tentando ler um pouco de um livro de Verão, do Grisham, sempre assaltado por perturbações destas "nossas" últimas notícias, lembrei-me, uma vez mais de como a cidade de Lisboa bem poderia saber aproveitar a sua zona ribeirinha e não o faz.
Não o faz por egoísmo de uma Administração do Porto de Lisboa que em jogos de poder com a Câmara desta cidade, não consegue fazer avançar projectos de aproveitamento para lazer, turismo ou o que quer que seja, para aquela zona?
A juntar a isto, há cafés ou esplanadas que conseguem praticar preços quase europeus, naquela bonita margem do rio. Será por que lhes são impostas condições de exploração exageradas e descabidas, para uma cidade que ainda não se pode gabar de ser Paris, Berlim ou Zurique? Será por sua unilateral iniciativa? Será uma política comercial (quase) elitista?
Mas pena mesmo faz-me que ao lado de tais esplanadas ou outros estabelecimentos de restauração, persistam espaços pouco cuidados e vigiados, com relvados degradados, sujos de "presentes" caninos, onde muitas crianças aterram frequentemente, fazendo subir a revolta de pais que ali foram para se darem a si mesmos merecidos momentos de prazer...e levam para casa lindas recordações...
Veremos algum dia surgirem novos espaços, consentâneos com a nossa realidade social e económica e que verdadeiramente ofereçam aos lisboetas e seus visitantes, momentos inesquecíveis como os que o rio, o sol, a luz branca única da cidade, a temperatura amena...teimam em dar a todos?
Desculpem-me este despropositado egoísmo pessoal, face a tantas misérias de outros locais e culturas!
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