Prenúncio, O Outono antes de si mesmo.
Quando se está a terminar um período de férias, já de regresso a casa, num dos últimos dias, antes do regresso ao trabalho... O dia está fresco, após o calor do sul onde estive, com o sol forte e a praia quente, em momentos de "limpeza" mental necessária, de puro relaxamento, dias sem responsabilidade, sem horários, de leituras imparáveis na areia, tentando aguentar o sol que queima a pele. Mas hoje, o dia está fresco, e parece já ter regressado o aroma dos dias de Outono, o prenúncio da chuva, prenúncio do ano que vai findar, o prenúncio de mais um clclo de mudança. Bach acompanha-me na leitura a findar de "Lincoln Highway" de Amor Towles, num regresso aos anos de 1950, a minha década, noutras paragens, mas com frescos de uma memória alegre dos meus dias em que via o mundo me permitir sonhar e realizar tudo, com toda a liberdade que queria. Bach e o Concerto BWV 974, em D menor, com o Adágio, interpretado na adaptação para piano, por Vínkingur Ólafsson...