Os intocáveis valores...cristãos
Vamos andando no tempo, com dias mais ou menos espumantes e assistindo, calados, a um desfile de maldades criminosas e de moralidade totalmente condenável, provindos de membros de uma instituição que, supostamente, nos devia oferecer exemplos de uma moral intocável. Já sabem a que me refiro. Declaro, para esclarecimento de eventuais dúvidas, ser um ateu convicto, mas não um militante anti-religiões, ou anti- convicções espirituais. Não podia ser, porque para mim, ser ateu é ser livre. É contar comigo (não em solidão, pois sou social, sendo que social começa em casa, se expande com amigos e termina em todos os contactos que temos, sejam ou não permanentes na nossa vida). Já fui, também convictamente, cristão. Não sou, nem serei mais. E as minhas actuais convicções, ou filosofia de desenvolvimento pessoal, nada têm a ver com actos de instituições, no que incluo a igreja católica. Este parágrafo seria desnecessário, não fossem os moralismos que veementemente repugno de alguém que se arvor...