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A mostrar mensagens de junho, 2013

O Exemplo do Ouriço e a Condição de ser Raposa

"A Raposa sabe muitas coisas, mas o Ouriço sabe uma coisa importante". Não sei se esta é a mais fidedigna tradução da frase atribuída a Arquíloco, poeta grego da mesma Antiguidade agora menosprezada pelos 'centro-europeus'. A Grécia que nos deu o início da nossa cultura, escrita e prazer pelo pensamento. O prazer simples e imenso de se ser Humano. Essa mesma Grécia agora vilipendiada,  desprezada ou ofendida, tratada como um 'resíduo' da Europa, em urgência de reciclagem. A Raposa, pela interpretação de muitos os que se têm dedicado a tentar perceber esta analogia, está para a vida como muitos de nós, vivendo em várias frentes, usando de recursos variados, de 'artimanhas' (se atendermos à ideia parva, pueril, que temos de uma raposa) várias, de ardis ou de artes, ou ainda melhor, segundo Howard Gardner, teórico da Múltiplas Inteligência, usando de recursos intelectuais múltiplos, para, numa lógica mais de sobrevivência, porventura, do que de vivência...