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A mostrar mensagens de julho, 2012

Crónica de uma Morte Anunciada

Concordo com Soromenho Marques . Há pelo menos quatro ou cinco anos que venho a dizer dos perigos e das falsidades da suposta grandiosidade da Espanha. Tudo falso e com pés de barro. Desde, no mínimo 2007, que digo isto. Entre amigos, sempre fui uma voz solitária. E sobre Portugal, disse a mesma coisa. Por conhecimento profundo, da realidade regional de cada um dos dois países. Chamaram-me derrotista, pessimista (nunca o fui, peco por optimista, aliás), e libertário. Infelizmente a história veio a dar-me razão. Escrevi-o no meu blogue e noutros sítios. Era doido, eu. E ainda o sou, pelos vistos. Agora, ter razão, é o que menos conta, é irrelevante. A Catalunha sempre se ufanou de ser riquíssima, tal como o País Basco e até, pasme-se a Galiza. Dito pelos próprios, das respectivas regiões e por muitos, muitos espanhóis. Valência modernizou-se, encantando todos os que a visitam. Mas hoje as suas dívidas, por si só são mais do que Portugal precisaria para resolver os seus problemas... dera...

Adoro o meu país!

Adoro este país. Um país com mais de oito séculos de história. Um país onde a Justiça é corrupta e parcial, favorecendo políticos e empresas e empresários com poder. Um país que adopta um Acordo Ortográfico (AO) que é uma verdadeira aberração e sobre o qual os actuais políticos fecham os olhos, ou fazem de conta que tudo está bem. Um país que, por via de AO, escolhe falar mal e escrever pior e, pe la mesma via, ignora os que da Língua entendem, os seus especialistas, e os que a adoram e querem proteger, contra essa anormalidade ofensiva que é falar português do Brasil! Um país onde todos os dias surgem buracos financeiros, mas que rejeita renegociar as vergonhosas Parcerias Público-privadas, e extinguir todas as Entidades Reguladoras, criadas com o fim único de dar Tachos a amigos e familiares. Um país que criou uma plêiade de Universidades privadas, com o mesmo intuito das entidades reguladoras, onde abundam os ignorantes corruptos, que se passeiam em automóveis de luxo, a custo de pa...

Enganar-se a si e a outros. Optar pela sombra

A difícil arte de se enganar e enganar os outros. Bem, não tão difícil, afinal. Mas exótica? Ou também não, por muito vulgarizada. É a arte de se ser crente. Ter uma 'fé', como dizem, pretensiosamente distinguido-se dos que optaram por viver de olhos e sentidos todos abertos e, bem mais saudável, para si e para os outros, ser Livre. Leio aqui e ali, comentários sobre as 'oraçõezinhas', as meditações (orientalismos, budismos...e coisas mais) e apetece-me dizer umas coisitas, poucas. Se cada religioso se manifesta, eu dou a mim mesmo o igual direito de me exprimir, sobre o mesmo tema, mas questionando-os. Se uma religião se diz de si mesma como 'iluminada', esclarecida, liberta (imagine-se, uma libertação enclausurada em conceitos, preconceitos, tradições, normas, regras, disciplinas, e outras burrices que o humano adorou inventar para se castigar, na falta de castigos suficientes pela vida fora. O meu pai dizia que se 'compra um FORD, para pagarmos os peca...