4 de Outubro
Mais uma etapa política, quando de político, de que sempre gostei, ando cansado. Tem sido assim nos últimos anos. Embora da última vez eu tenha acreditado em Passos Coelho, por estar demasiado saturado das mentiras de Sócrates e das suas aldrabices (para dizer assim de forma suave). As eleições são para a grande maioria de um povo que se escusa e recusa a pensar para além de si mesmo, a pensar no seu país, o único acto de participação social e política. Um facto, triste e, a meu ver, pernicioso, mas pelos vistos será assim por muito mais tempo. As eleições são para mim o acto menos importante desta democracia, literalmente. Noutras democracias, já diria diferentemente. Mas são o que são. E, apesar de tudo, são um momento de alguma, pouca, verdade, onde a mentira é uma incrustação indesejada e perigosa. Muita mentira, para se chegar a um momento de verdade, perversa. Estas eleições não me demovem do que tenho pensado e dito. Não concordo com a Austeridade, de modo algum. Acredito ...