Cada dia leio, oiço ou tomo conhecimento de mais e mais portugueses que não entendem como chegou o nosso país à actual situação. E muitos de nós também têm amigos, família e conhecidos que se interrogam, não entendem ou discutem, na procura de respostas que não se conseguem, com uma simples análise de conjuntura actual, obter. Muitas das análises feitas serão válidas e todas terão o seu mérito e valor. Teremos um problema congénito, de código genético da ‘raça’? Estaremos condenados a sermos, no futuro, já que no passado nem sempre o fomos, uma pais de comparações desfavoráveis, de menos qualidade, de uma qualquer condenação perpétua para a mediocridade? Seremos sempre o que actualmente somos, quase sempre do pior que se ‘produz’ na Europa, apesar de uns quantos optimismos pueris, desprovidos de qualquer realismo concretizável e tangível, estilo José de Sousa? Se hoje perguntarmos na rua à primeira pessoa que virmos, sobre o que somos, e sobre o que poderemos ser, muito provavelmen...