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A mostrar mensagens de setembro, 2015

4 de Outubro

Mais uma etapa política, quando de político, de que sempre gostei, ando cansado. Tem sido assim nos últimos anos. Embora da última vez eu tenha acreditado em Passos Coelho, por estar demasiado saturado das mentiras de Sócrates e das suas aldrabices (para dizer assim de forma suave). As eleições são para a grande maioria de um povo que se escusa e recusa a pensar para além de si mesmo, a pensar no seu país, o único acto de participação social e política. Um facto, triste e, a meu ver, pernicioso, mas pelos vistos será assim por muito mais tempo. As eleições são para mim o acto menos importante desta democracia, literalmente. Noutras democracias, já diria diferentemente. Mas são o que são. E, apesar de tudo, são um momento de alguma, pouca, verdade, onde a mentira é uma incrustação indesejada e perigosa. Muita mentira, para se chegar a um momento de verdade, perversa. Estas eleições não me demovem do que tenho pensado e dito. Não concordo com a Austeridade, de modo algum. Acredito

Sul e Norte

A propósito de uma séria dinamarquesa, Borgen  na RTP2, tornou-se inevitável a reflexão, de novo, entre nós, os do sul e os países nórdicos. No episódio que hoje vi, preparava-se um debate entre oito candidatos a Primeiro-ministro. Coincidência. Um ex-PM era siderada pelo jornalista, que insistia na apresentação televisiva, das contas que sustentavam um aumento de "impostos verdes", que ela sustentou serem potenciadores de mais crescimento económico. A candidata não queria responder detalhadamente, insistia em fugir à pergunta directa do jornalista, guiado pela direcção do programa nos bastidores, comunicando com ele pelo sistema normal co auricular que usava.  O debate ficou largos segundos em suspenso, com o jornalista a insistir "mas como pretende explicar aos milhares de gestores que um aumento dos impostos verdes, irá estimular a economia?". A política, ficou num silêncio assustador, em suspenso. Quando falou, hesitou, quase gaguejou e...contornou