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Sócrates: um caso de polícia e muito mais

Muita gente se mobilizou pela internet, pelas opiniões em cafés e com amigos, à volta da prisão de Sócrates. Nada de surpreendente. O que surpreende, os mais desatentos, é o cortejo de figuras que o vão visitar ao calabouço (talvez o seu merecido lugar desde sempre). Sócrates possui muita informação e segredo sobre muita gente, por ter facilitado, ajudado e patrocinado uma linha de corrupção que envolve muitos dos que agora o visitam. É preciso, é fundamental ir beijar a mão "al Padrino". Quanto a isto fico por aqui, já disse tudo. Aliás, estou tão cheio desta estupidez à volta de um criminoso, que me apetece decidir não mais escrever sobre o energúmeno. Mas não iria fazer essa vontade aos seus cegos e burros seguidores, lamento. Sobre este caso e criatura, vejo dois grupos de pessoas. As que insistem utopicamente na sua impoluta pessoa, num grande político que, à maneira de Estaline, querem branquear, reescrevendo a história, e até pretendem condenar a própria Justiça, e

Reflexões sobre os povos e as suas inexplicáveis (faltas de) atitudes

Há algum tempo que me tem dado esta vertigem de reler e rebuscar na memória os acontecimentos que conduziram às duas Grandes Guerras Mundiais, na Europa originadas e desenvolvidas. Estes caminhos devem-me ter sido sugeridos pelo lado "peste" da minha mente vacilante- o Inconsciente (ou serve isto de pretexto, apenas). Quando me interrogo sobre as razões que (não) assistem a um povo para não tomar uma atitude, organizar-se num dado momento, ou durante uma época relativamente longa...como aconteceu com Portugal durante os anos do Estado Novo (sempre me irritou este epíteto sobre época tão retrógrada), como aconteceu em Espanha, durante os anos de Franco, como aconteceu na Europa da Primeira Guerra, quando povos enlouqueceram, em nome de uma dita (ditosa) honra que diziam defender, como voltou a suceder na Segunda Guerra, em que um povo evidentemente de cultura superior a tantos outros europeus, se deixou convencer, subjugar e conduzir por um louco mentiroso, de inteligência d

2014+1

Juntaram-se uns algarismos. Formaram um número. E não sabiam o quanto de perverso continham. 2, 0, 1 e 4. Apenas por que eram parte de uma sequência. E as sequências não têm vontade própria, mas podem trazer muito de impróprio, inadequado. 2014 foi um ano terrível. Para mim. E para os meus. Os meus desgraçados conterrâneos, compatriotas, como já nem é uso chamar-se a um povo, mesmo a este povo antigo, com sulcos de dor e miséria na cara. Há quase um ano se elaboraram promessas, de nós para nós mesmos. E para os nossos mais queridos. O ano...trouxe tanta surpresa. Confesso que algumas foram boas. Por caminhos certos, por caminhos ínvios, e por caminhos inesperados, como tal, desconhecidos. O meu tão saudoso pai, que sempre recordo com tristeza por estes malditos dias "de festa", sempre acreditava a cada ano, num recomeço melhor. Era um homem de esperança, tanta quanta a força moral e intelectual que o caracterizava. A cada batida da meia-noite, no nosso terraço no Funchal,

Os sentimentos que nos diferenciam

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Li algumas passagens do novo livro de Sousa Tavares. Considero-o um homem inteligente, com uma escrita de qualidade, não diria irrepreensível (mas exceptuando o perfeccionista Mário Cláudio, ou a inteligência superior de Herberto Helder, quantos a têm?). É uma obra que o autor pretendeu intimista, que confessadamente, e algo timidamente, o diz. É interessante, isto do intimismo de quem escreve, e se sente como escritor, o que Miguel Sousa Tavares também nos confidencia. É interessante e algo polémico, muitos leitores nunca o aceitam. E um escritor arrisca muito ao fazê-lo. Pode denunciar algo ou muito da sua idiossincrasia. Pode deixa-lo demasiado exposto. Mas um escritor é um artista, como ele também o diz, no que concordo. Esse é, desde já, como declaração de intenção minha, um acto de coragem. Sousa Tavares tem muito de corajoso, com muita frequência nas suas opiniões políticas e logo, bem patente, também, na sua escrita. Arrisca. Foi acusado mais de uma vez de ter baseado al

Porque falhou a Social-democracia no Sul?

 Numa Nação normal, ou numa Democracia saudável  e funcional, três intituições são basilares: Estado Primado do Direito (hoje muito questionado) Responsabilização governamental Os países do Sul da Europa, onde desde há quinhentos anos se assitiu à resistência católica pela luta pela libertação religiosa, por oposto ao que se passou no Norte, com a Reforma de Lutero, um princípio  tem-se mantido quase inalterado: o questionar o Poder, afrontá-lo e obrigá-lo a dar provas de mérito e de confiança. Portugal não é o único país onde o terceiro ponto dos fundamentos mais básicos de uma Democracia europeia moderna não se verifica, ainda ao dia de hoje. Para alguns, os menos informados e menos intervenientes civicamente, ou para outros, os próprios interessados neste nebuloso e estrangulado Poder executivo, os políticos eles mesmos, por outro lado sequestrados por um certo poder económico, os actos eleitorais bastam ao exercício da responsabilização governamental. Mas, ao invés do que é propal

Regime

Há momentos, há pessoas e há afirmações que me deixam perplexo. Leio, um pouco por aí, opiniões, umas citadas, outras em primeiro nome, de políticos sobre umas das discussões mais actuais a nível europeu. A discussao consubstancia-se numa necessidade, cada vez mais evidente e premente, e numa pergunta que vamos fazendo todos, pouco a pouco: o Regime que conhecemos e temos, serve hoje actualmente as populações, os cidadãos?  Quando Rui Rio pareceu ter uma ideia da necessidade de alteração do regime actual, foi entendido, como questionar a Democracia. Li sobre as ideias de Rio, mas não o ouvi em lado algum (claro UE alguém ouviu, eu não) por em causa o actual Regime Democrático. Hoje, li o que escreveu Rui Moreira, ainda em estado de graça, o actual Presidente da Câmara do Porto, que anda muito activo a distribuir disparates. Um dia destes estampa-se numa ideia qualquer, uma opinião absurda, como quem anda em excesso de velocidade, quilómetros a mais. Segundo Moreira andam a por a Democr

Momentos emergentes

Os Estados vivem, ciclicamente, momentos de uma necessidade particular, em que devem congruir e colaborar diversos factores e forças especiais. A nossa mente tem momentos de especial lucidez, de uma força aparentemente inesgotável e uma energia contagiante. Assim, também, as sociedades, por via da conjunção de diversas mentes, de pessoas com a clarividência acima do normal, com a visão impossível a tantos outros. Momentos emergentes. Momentos de uma espécie de concentração transcendental, social, neste caso. Assistimos a um momento especial, talvez único, esperemos que não irrepetível. A Justiça que tão adormecida (ou amordaçada) andou, encontrou forças desconhecidas e lançou-se em operações de enorme envergadura e grande perigo. Há perigos tremendos associados a esta investigações, num país com muito poucas tradições de prestação de contas aos cidadãos, com muita poucas tradições de transparência na vida pública. Perigos de manipulação secreta, de obstrução da actividade de investig

Reciclagem

De tempos em tempos...faço uma quase involuntária reciclagem de pensamento. Uma revisão do que sucede, tem sucedido e do que tenho sido, feito e pensado. Dou de caras com a vida pessoal, tanto como com a vida fora de mim, da minha sociedade, do meu país. E desse quero (voltar a) dizer umas palavras, já antes escritas. Não somos um país de grandes ou escassos recursos. Somo um país (praticamente) sem recursos naturais. Mas vivemos um tempo em que os recursos que podiam fazer a diferença, não são os mesmos de outrora, são bem outros. Conta hoje um poder de negociação internacional político, e comercial, com base em produção energética, em petróleo, em capacidade industrial instalada. Não tanto os recursos mineiro de outra época, pois a dependência dos países é mais determinada por ter ou não petróleo e produção energética, mas também capacidade empresarial proveniente de negócios, à escala mundial, relativos a tecnologias e bens hoje preponderantes. Não temos nada disto. E quem tem? Te

Tenham vergonha!

Confesso um amor especial, coisa intima e nutrida com todo o meu empenho. Coisa que me faz ser o que sou, intransigente com princípios humanitários e de muito profundo respeito pelo povo que justifica toda a acção política e social, que sustenta uma Democracia, ainda que doente, ferida por gente que me faz trazer a público este amor confesso. O amor a uma aversão profunda: à Maçonaria e aos seus interesses, nunca confessados, panela onde são cozinhados interesses pessoais e de grupos. Uma aversão que me anima, ao ponto de quando um maçon se manifesta eu sentir logo um assomo de urticária. E quando se manifesta contra os princípios mais elementares que eles mesmo dizem (hipocritamente) defender, e nem quero saber o que defendem, tal a desconsideração que me merecem pessoas que conspiram e elaboram o seu plano de vida, no seio de um grupo que me dá asco...quando o que dizem é contra todo o interesse de uma sociedade onde se inserem...nem vos digo a reacção que me inspira. Fico-me por aqu

Processo Sócrates: Veremos o poder da Maçonaria?

Confesso a minha surpresa pela detenção de Sócrates. Confesso que também me surpreendeu a mediatização da sua chegada a Lisboa, de terem avisado um órgão de comunicação para ser filmada o automóvel onde seguiu para a esquadra. Tratado como um criminoso qualquer, indignaram-se os seus simpatizantes... mas um dia saberemos se ele foi, alguma vez, mais do que isso. Um criminoso qualquer. Pois para mim foi isso e mais nada, sempre. Depois de muito ter lido e, sem necessidade de muita reflexão, que a criatura me mereça, reconheço, acho que é muito fácil entender-se as razões para alguém, no perímetro jurídico desta investigação, ter intencionalmente pretendido mediatizar. Só alguém muito ingénuo acredita que as tradicionais personagens obscuras e subversivas do PS não tentarão, como no passado o fizeram, com as escutas destruídas e outros movimentos tipicamente maçónicos, influenciar, manipular e impedir mesmo a continuação desta investigação e um eventual julgamento. Já o estarão a fazer

O que a vida não nos dá

Nós humanos parecemos andar pela vida à procura de um segredo qualquer, que um dia nos traga uma felicidade incontável e maior do que somos. Construímos ideias e ideologias, religiões e crenças,  teorias pessoais na demanda de uma verdade universal, não tanto universal quanto isso, para alguns, mas que lhes sirva como uma carapuça à medida para o seu fim pessoal. Um fim louvável, claro, e ainda mais, legítimo, de encontro com uma felicidade toda a vida procurada. Os budistas, tidos como superiores, pelas suas práticas contemplativas e de sereno isolamento, têm como base da sua filosofia de vida e de procura de algo superior, que só atingimos esse patamar elevado, o Nirvana, quando nos libertamos totalmente do Ego. E julgam consegui-lo. Não usam, no entanto de um modo de vida que lhes permita testar isso mesmo, nem sequer se expõem à prova dessa convicção, antes fugindo à contemporaneidade, e ao quotidiano, uma forma de anti-depressivo que mascara a sua protegida realidade. Também são

Estereótipos?

Todos estereotipamos. Mas nem todos, tudo valorizamos. Entre amigos, conhecidos, familiares e desconhecidos, vamos criando estereótipos, mais ou menos reais, ou totalmente irreais. Para cada um de nós "há o que" qualquer coisa. Há os que sempre nos falam apenas deles. Os que nunca o fazem, e os que esperam que lhes perguntemos sobre eles. E os que nem assim querem deles falar. Há os que gostam de falar, os que se cansam com isso, mas que gostam que outros falem, e os que se maçam com as duas coisas. Há os sempre alegres, nem sempre o sendo efectivamente. Os sempre tristes, nem sempre o sendo, verdadeiramente. Os serenos, os dramáticos. Os próximos, os distantes e os alternantes. Há quem goste de carros pretos, sempre e apenas de carros pretos. Os que isso lhes é indiferente. Por acaso esta dos carros pretos parece uma epidemia que assolou o país. Pretos carros, mas apenas nos carros. Mas há os que tudo deve ser preto. Nunca percebi esta fobia da cor. Há até os que acham

O Navegante

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Morris West foi um dos autores de que li mais livros, há muitos anos, pela adolescência. A obra que o tornou famoso foi "As sandálias do pescador". Escreveu ainda mais dois, ou três, livros sobre o Vaticano, a Cúria Romana, tradições que West conhecia bem por ter sido monge. Escreveu um livro que considero uma obra mediana, mas com alguns aspectos que me deixaram marcas na memória. O Navegante. A história de um homem que procura uma ilha lendária, onde diziam que os navegadores se dirigiam para os últimos dias da sua vida. A imagem que guardo, distante, era de um fim sereno, quase aprazível, quando se tinha a certeza da vida estar a terminar. Uma viagem calma, num mar imenso até uma ilha que servia de depósito de vidas longas e de segredos nunca contados.  Era uma escrita sem grande brilho, mas uma história com ingredientes, não totalmente explorados, onde se misturam mistérios ancestrais e a vida moderna, de homens e mulheres que redescobriam o amor e o desamor,

Portugal país valente e imortal

A Oposição diz que continuamos em crise. Ou seja, assume, nem diz muito. O Governo diz que estamos a sair da mesma. Claro que instituições que definiram e apoiaram a austeridade que ainda sofremos (pelos vistos para o Governo já não), concordam com o novo "despertar" de Portugal. Mas, rigorosamente, num assunto onde dificilmente pode haver rigor, o que define estarmos em crise ou não? Pires de Lima, incansável, e inegavelmente inteligente, tem-se desdobrado em esforços para demonstrar que estamos melhor, não bem, mas muito melhor. Rui Rio, não parece concordar, pelo menos pelas mesmas razões. Fala em crise política, ou crise da classe política actual. Bem...pelo menos alguma crise deve haver, pois poucos serão os portugueses que sentem estar já livres do sufoco em que estavam...há seis meses, ou nove. O que define estarmos em crise??? Coço a cabeça e...não consigo perceber como podemos estar ainda em crise, apenas porque ainda temos mais de um milhão de desempregados, e entre

Vem aí novo Caminho?

José Gomes Ferreira sugeriu uma possibilidade para Portugal. Uma alternativa para esta Democracia, neste momento, sem saída. Estamos encurralados entre os grupos que dominam os nossos Partidos todos e os habituais interesses económicos, que nos têm trazido reféns de decisões erradas e de interesses obscuros.  Porque razão nem um Governo se interessou por dois problemas nacionais prioritários: Corrupção e Desigualdade social? Porque nunca alguém de valor, com ideias distintas desta doentia praga que nos assola, destes grupos de gente menor que controla os aparelhos partidários, consegue sequer entrar em um grupo de discussão dentro dos Partidos (os principais, os outros nem da Democracia querem saber, muito menos de nós)? Porque se tornaram impermeáveis a simpatizantes e militantes com ideias válidas, mas independentes de grupos formados e fechados para sequestrar a nossa vida política? Todos sabemos boa parte das respostas, não interessa muito explorar este assunto por esse la

Uma revolução silenciosa

"Olhem para a sociedade em que nos tornámos: somos uma nação bipolar, um Estado burocrático centralizado que preside a uma cidadania crescentemente fragmentada e demissionária". São palavras de Phillip Blond, filósofo britânico sobre o seu país, mas podem aplicar-se quase à perfeição a Portugal (e a outros países europeus. Parte da doença, ou crise social e emocional que grassa pela Europa, que tem gerado políticas erradas, no Estado e nas empresas, e líderes medíocres. Tempos de desorientação não geram líderes sólidos, inteligentes e bem formados). Países como Portugal não estavam preparados para o que tem vindo a suceder desde os anos oitenta e noventa, a alguns anos depois de 2000. A entrada na CEE, a globalização, trouxeram novidades à nossa sociedade, nem todas boas. A globalização, em particular, trouxe consigo efeitos perversos, para os quais nunca estaríamos preparados. Lembro-me de na multinacional alemã onde estava, por volta de 1995 se começar a falar

Até que ponto somos uma sociedade?

" Em  sociologia  uma   sociedade   (do  latim :   societas , que significa "associação amistosa com outros") é o conjunto de  pessoas   que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma  comunidade . É um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um  grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada ." Somos um conjunto de pessoas com propósitos comuns, provavelmente. Certamente com idênticas preocupações, gostos próximos e costumes. O que é parte de definição de cultura de um povo. "Interagem entre si", claro, interagimos. Mas para mim esta definição é curta, penetra pouco no conceito que pode definir uma sociedade,

Serão sinais?

Que sinais estamos a receber nos últimos tempos, pela Europa e pelo Mundo? Serão mesmo sinais a que devamos dar importância? Aos acontecimentos, sim. Mas a catadupa de acontecimentos imprevistos, na Europa principalmente, quererão dizer alguma coisa que ainda não sabemos descortinar? Os aviões russos. A possibilidade de recessão em países que há um ano mostravam solidez e estabilidade económica: Finlândia, Alemanha, França (Holanda?). As duras palavras (e ameaças) entre Merkel e Cameron. Os excessos à porta da Europa, na Turquia. Os populismo que continuam a singrar, no Norte da Europa. E veremos se não alastram a Portugal e Espanha. Um Presidente da Comissão Europeia sem obra alguma que recebe a mais elevada condecoração da República Portuguesa. Os casos de Corrupção em Espanha, às dezenas (que esperamos sim, alastrem estas prisões a Portugal). O regresso sempre estafado e insuportável de líderes de outrora, sem obra e muito jogo de interesses escondido, em Portugal. A continuação d

Produto social?

Somos um produto social? Alguns filósofos gregos, com Aristoteles em destaque, defenderam que o homem só é feliz na Polis. Em sociedade. O alcance desta ideia, que hoje nos parecerá muito lógica, trivial, é bem mais profundo do que à partida nos surge. Porque seremos uma realização da sociedade? Porque só nos realizaremos em sociedade?  Os marxistas, repescaram esta ideia para reforçar uma espécie de necessidade das nossas manifestações ideológicas terem de passar pelo colectivo. Mas a sua intenção, ainda hoje, é a que eliminar o indivíduo, como origem de ideias, de iniciativas. Não porque, confirma a história, não o que dizem, sempre diametralmente oposto ao que fazem quando no Poder, pretendam que as decisões, mesmo as percepções e análises, sejam do colectivo, mas para que, sendo todos o mais "iguais" possíveis, alguém os lidere sem esforço. Claro que é uma utopia, que resulta sempre no uso da força, da coacção, da fiscalização de cada cidadão, na sua "re-educaçã