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A mostrar mensagens de junho, 2012

Quem não se sente...

Quem não se sente... Ontem, a propósito do que escrevi no Facebook, e aqui, neste blogue onde ninguém vem ler coisa alguma, sobre Portugal, sobre os professores, generalizando, não por minha escolha, mas pela de uma classe que assim se quer ver a si mesma, ou não se defendia tão corporativamente, e, lamentavelmente, de forma tão ridícula, mas bem útil, já que a defesa colectiva dos nossos próprios interesses ganha em dimensão e eficácia, chamaram-me, ainda que em privado, de egoísta, mas mais ofensiva e subtilmente, de 'usar o Facebook como o palco de que tanto preciso para alimentar o meu enorme ego’, coisa que me surgiu assim perto já da meia-noite, entrando pelo mail, por via de uma pessoa de família. O caso não é uma novidade. Afinal, os membros das nossas famílias só o são porque as relações sociais assim o ditam, porque, simplesmente o serão sempre, sem escolha possível, ao contrário dos amigos. Há muitos anos, uma pessoa já falecida d

Eloquente discurso de Sampaio da Nóvoa

Um dos melhores, ou mesmo o Melhor discurso que ouvi em trinta e oito anos de Democracia (pelo menos desde os meus 14 anos, quando se deu o 25 de Abril movimento essencial, ao qual, apesar, faltou uma eloquência que hoje é notória. Mas não culpo o 25 de Abril que me trouxe à Liberdade. Culpo sim, e não me esquecerei nunca dos que ao meu país, que muito amo, tanto mal fizeram, e da sua condição de irresponsáveis, de criminosos, de indolentes, ou apenas de indiferentes, nunca foram imputados. Tantos homens e mulheres de valor, por séculos e séculos do país mais antigo da Europa, disseram muito do que neste 10 de Junho nos lembrou este Homem inteligente e culto, o Reitor lúcido. Um país com um povo hoje em melhores condições de luta e de participação pelo seu próprio futuro, que se escusa a activamente dizer o que quer e deixa que outro pensem e actuem por si. Adoro o meu país. Nunca o substituiria na minha preferência e orgulho por nenhum outro, o daqui do lado, por

O Aborto Ortográfico

Mais uma que não entendo. E, lamento...da parte dos queridos professores, tão solícitos a defenderem direitos laborais, e tão 'nas tintas' para os seus alunos. OU alguém que me explique: porque razão os professores de Língua portuguesa, mas não em exclusivo, visto o uso da Língua respeitar a todos e a todos ser fundamental, não se insurgiram contra o Acordo Ortigráfico, e o recusaram adoptar? E, a o contrário, o adoptaram e obrigam ao seu uso? É Totalmente Ilegal, oh gente surda e iletrada!!! O AO é completamente ilegal! Além de ser a coisa mais estúpida e BURRA que vi fazer-se à cultura de um país. No Brasil, continuam a usar-se as consoantes mudas, por exemplo, que já antes se usavam, e essas mesmas foram por cá eliminadas, com a agravante da diferença de 'acentuação, de palatização! Mas além de tudo, o AO não podia ter sido posto em prática por uma Resolução da Assembleia da República, revogando um anterior Acordo, de 1945, aprovado esse por Lei! E também não o pode, por

Um país de Ilusão e Desilusão - 1

António Borges. Em tempos apontado como um dos 'salvadores' da Economia e das Finanças de Portugal, promessa sempre adiada do PSD, umas vezes para líder, outras para Ministro. Defendeu o abaixamento de salários. Pergunto: como é possível, com os salários mais baixos da Europa, pensar-se ainda que esse é o caminho para alguma melhoria das nossas contas, algum rela nçamento económico. E já agora, esperava ouvi-lo dizer alguma coisa sobre os exagerados vencimentos de gestores...como ele e mais os das maiores empresas portuguesas (as menores no seu sector respectivo a nível europeu!), da Banca. E mais umas quantas palavras sobre o abuso de poder de mercado dessas mesmas empresas e dos negócios, conluiados, com os diversos governos, razão básica do endividamento português. Disse alguma coisa a respeito? Espero para ouvir...e ver. Pois, António Borges (ia a dizer 'meu caro' mas quem sou eu para me dirigir assim a um Prof Doutor, antigo tudo: Quadro maior do Banco de Portugal,