Fantasmas, fantasias, medos e mentiras

É uma táctica antiga para ganhar simpatias eleitorais. Provocar o medo na população. É o que pretende o PS, quando desencadeia a crise de que se fala. O medo de uma crise política, porque ela pode causar muitos danos às finanças do país. E porquê? Porque já sabe que terá de haver eleições. Porque já percebeu que terá de dar tudo por tudo para voltar a ter legitimidade, que não a perdeu de forma institucional, mas de forma tácita, por ausência de apoio social e de todo o espectro político, sendo um Governo minoritário.


O problema com que o PS tenta acenar ao país e fazer surgir o medo de uma crise é o de serem dificultadas as condições de financiamento externo. Uma imensa falsidade. Nunca a União Europeia poderá deixar cair um Estado Membro. O financiamento, como se verá após eleições, estará facilitado com um Governo em que Sócrates não entre, liderado pelo PSD, eventualmente com o CDS e até o PS. Mas nunca um Governo com o PS em posição de força dará garantias a Portugal ou, tão ou mais grave, às instituições que nos aguentam financeiramente.

O problema não é, por isso, a crise política, que, pura e simplesmente não existirá. Só haveria crise política se não houvesse uma solução após um acto eleitoral. O problema é o PS. A desgovernação e a má gestão. Um Partido que nos trouxe sempre, mas sempre ao endividamento, ao endividamento das gerações actuais e futuras. Nunca o PS nos deixou bem em termos financeiros. Mas nunca o PS teve um líder tão mau, tão incompetente, tão ignorante, tão arrogante e tão agarrado ao poder. Nunca houve esta mediocridade no país.

O PS tem mentido, na pessoa de Sócrates. Diz-se o único e o iluminado, capaz de resolver uma crise financeira provocada por ele mesmo. E é bem ao contrário. O PS, e Sócrates em particular, é quem está em piores condições para resolver isto. E com o PS vem o FMI e Fundo Europeu, tal como vem com qualquer Partido. Igual. Quer isso dizer que, se este Governo mentiu, como se sabe que mentiu e continua na mesma linha:


  1. Já está negociado o PEC IV com a União Europeia e o BCE, e assumido como compromisso, escrito: ninguém de boa fé o pode alterar, sendo que essa alteração, por suposto, teórico, novo acordo em Portugal entre Governo e Oposição, então isso é bem mais grave em termos de confiança no exterior, em termos de conseguir a ajuda do Fundo Europeu+FMI, de forma mais flexível e benéfica, leia-se com juros mais acessíveis (menos de 3% por exemplo), do que qualquer 'crise política (que é apenas uma forma de uma Democracia se ajustar, encontrando novos gestores para a Administração do Estado);
  2. Que a ajuda externa, com FMI ou com menos FMI, chegará sempre a Portugal e já não tarda, e isso nada tem a ver com quem está no Governo na altura;
  3. Que o PS apenas provoca isto, para intentar danos na Oposição, por saber que irá perder as eleições, mas interessa-lhe que o PSD não consiga a maioria absoluta, ou isso lhe custará muitos anos na Oposição. Danos que durante um acto eleitoral se tornem bem difíceis de gerir e ultrapassar. Ou seja, uma atitude imperdoável e inqualificável, pelo que tem de falso e teatral, de artificial e fabricado, de insuportável. Pelo que tal significa no desprezo pelo interesse por Portugal, subordinado de forma inaceitável aos interesses de um PS responsável por esta destruição económica e esta depressão financeira, aos interesses de Sócrates, narcisista, arrogante, fascista e intolerante. Nem Hitler se lembraria de tais artimanhas!
O PS, e mais ainda Sócrates estão cada dia mais isolados nesta atitude inqualificável de ter destruído uma economia que vinha a recuperar e a ganhar terreno na Europa, um sistema finaceiro que nunca mais será o mesmo, e sozinho nesta imensa mentira que terá de ser responsabilizado e sofrer na Oposição pelos danos que nos causou a todos. Está Sócrates cada vez mais isolado, na mentira, na aflsidade na deslealdade para connosco portugueses, na fantasia que vem criando, na mistificação económica e financeira, na mentira das suas pseudo reformas, nunca realizadas, e mesmo a da Segurança Social seria preeferível que nunca tivesse sido feita, pois as geraçaões futuras terão da a pagar, para que as actuais ainda possam ter reformas e pensões. 

Mas Sócrates não desarma, como qualquer deliquente reincidente, e  ainda andará a fazer a propaganda do medo e do caos. O Medo de uma falsidade, pois o FMI já cá está, mas de forma ainda não assumida, embora com as suas medidas e controlo. E virá de forma efectiva, governe quem governar. E mais depressa virá, e com mais dureza, se for um PS, este PS deste ditador a perseguir esta caminhada para o desastre total.

Resta-nos, pois, exigir e apoiar a queda deste Governo. Ainda que lhe chamem Crise Política, mesmo não o sendo, pois há boas soluções, ela é melhor do que a profunda crise em que Sócrates persiste: do TGV, dos organismos do Estado sem contas apresentadas, ainda que obrigados por Lei, do compadrio e clientelismo, do controlo dos tribunais, das falsas estatísticas, do aprofundamento da nossa miséria.

Deixem-se de fantasmas e de medos. Mudemos de rumo, e depressa. Cada dia ser-nos-á mais caro e custoso!

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