Um mês

Um mês.

É quanto basta para serem desmentidos os números da execução orçamental que Sócrates e Teixeira dos Santos apresentaram. Como sempre foram todos até agora.

Um mês é quanto basta para o Fundo de Estabilização Europeia entrar em Portugal, e, conjuntamente com o FMI, impor novas regras e novas medidas, para que, de uma vez se consiga ter alguma ordem nas nossas Conta Públicas e se perceba, sem mais falsidades, como se chegou a isto. E para que sejam executadas medidas, sem mais rodeios e desvios, de modo a se iniciar um caminho de solução desta Dívida Pública e Dívida do Estado (Pública e Privada), sem que fique tudo para resolver pelos nossos...bisnetos.

Um mês para se iniciar uma crise política que será muito bem-vinda. Ao contrário do que diz o PS. Um crise que encerrará um capítulo de mentira e incompetência e poderá levar ao início de um novo trajecto, com outra transparência e qualidade. Não há que ter medo de novos caminhos. Há que o ter sim, de nos mantermos neste, com esta gente. Há que o PS substituir esta gentinha que os mancha e envergonha. E passar à Oposição, responsavelmente, e não como a fez Sócrates, com o baixo nível que o caracteriza. A AR não é um Reality Show, mas tem-no parecido, com este PS.

Um mês. Um mês de espera. Porque não creio que leve mais do que isso. Mas mesmo que leve, o importante é mudar de rumo. Com outra gente.

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