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A mostrar mensagens de novembro, 2010

Mais umas do PS...

1. Então Portugal está a braços com uma crise, provocada pelos gastos excessivos do Governo PS, que andou a desbaratar recursos, para suposta, incompetente e erradamente, mas com muito carinho e amizade pelos amigos... salvar empregos e empresas, que afinal ou fecharam ou despediram pessoas, ou estão para fechar nos próximos tempos... ...e agora ainda pretendem prosseguir nas 'grandes obras públicas', para o mentem sobre os recursos serem da União Europeia, e, vergonhosamente, obtiveram o apoio do PSD, quando foi recusada a proposta do PCP e BE para parar as mesmas obras... 2. E quando Teixeira dos Santos e Sócrates impõem uma ilegal e injusta redução de salários à função pública, o PS pretende abrir excepções nas empresas do Estado?! Novamente...e com vergonha, com o apoio do PSD! Os despedimentos e reduções salariais são políticas recessivas e erradas. Irão conduzir a mais desemprego, menos poder de compra dos portugueses, menos Receita para o Estado por via dos imposto

Memórias da Casa das Anonas-1

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Nos dias de ócio, forçado, em cuja fútil existência se sentia por vezes a passear, sentava-se o mais perto da janela que conseguia. Era onde mais próximo das luzes e até dos sons, do passado, se podia deixar transportar. À janela, ou sentado a pensar, a ler ou escrever e a olhar a rua através dela, conseguia quase dar o salto que o levava a um passado, onde não pretendia regressar, mais pela atitude pela qual gostava de viver, de experimentar cada minuto do seu presente, e dele espremer todo o seu bem estar, do que pela nostalgia desnecessária e deprimente, talvez, que esse passado o podia deixar. As viagens ao passado que o seu tempo infinitamente cansativo actual lhe permitiam, eram-lhe caras, eram visitas a um tempo bom, calmo, doce e sereno, em que todas as sensações então vividas lhe chegavam com o sorriso que atirava à rua que o via assim, à sua janela, contemplativo, mas num lugar certo e seguro, de há muitos, muitos anos... Naquele ‘quarto novo’, como lhe chamavam os da sua

Greve Geral

Os dois partidos 'com vocação de poder', PS e PSD, nunca conviveram bem com o direito à greve. Mas esse direito, com frequência mais levada, exercido por razões reivindicativas e salariais, raras vezes esteve totalmente desprovido de razões. Mesmo que a muito boa gente lhe possa parecer o oposto. Houve abusos, como as greves na TAP, que no limite iam quase provocando a extinção da empresa, ou a sua venda a capitais exteriores. As greves, quando apenas por razões de reivindicar e pressionar, no sentido de obter melhores salários, sempre foi uma adversidade e um 'espinho' dificil para o PSD, que, dizendo-se social-democrata, gostava e gosta de se colocar na boas graças dos empresários privados. Ao PS as greves não foram menos ingratas, e, com frequência, sempre afirmando 'que a greve é um direito dos trabalhadores', e que os socialistas sempre se sentiram os pais da liberdade e dos direitos sociais e políticos, o PS tentou minar toda e qualquer greve, quando no

Just pay...attention. And then...pay!

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Mark Blyth: A austeridade é uma ideia perigosa. Sem comentários...desnecessários. Mas um simples apelo. A que acordemos todos. Desta dormente e indolente atitude. Tão incompetente ( a nossa sonolência ), como a da incompetência, atroz e calamitosa, dos que nos têm 'governado'.

"It was the happiest moment of my life" - 1

"It was the happiest moment of my life, though I didn't know it". Assim começa o mais recente (e um dos mais belos) livro de Orhan Pamuk. Qualquer um de nós terá um momento que identifica como o mais feliz, o mais importante, o mais significtivo, o mais compensador, de toda uma vida. Mas como bem explica Pamuk, uns capítulos mais adiante, para se saber qual é esse momento é preciso que a vida se torne, um dia, como por vezes se diz, 'parada', ou estável, mas não necessariamente pior, ou mais infeliz. " In fact no one recognizes the happiest moment of their lives as they are living it. It may well be that, in a moment of joy, one might sincerely believe that golden instant 'now', even having lived such a moment before, but whatever they say, in one part of their hearts they still believe in the certainty of a happier moment to come. Because how could anyone, and particularly anyone who is still young, carry on the belief that everything could only

Opção zero?

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Hoje ouvi que o valor de um comentador, entenda-se, político, é saber constituir-se um suporte do futuro. Traduzindo: lendo no presente, sinais, tendências e opções, criar em si um visão do que, fora de si, pode ser, com muito forte probabilidade, o futuro. De uma empresa, também. De um mercado e das suas tendências e trilhos. Mas, com muito mais impacte e abrangência, de uma sociedade, de um país. Mas um bom comentador e um indivíduo de visão raramente é entendido (porque os sinais e tendências que julga saber ler no seu contemporâneo, não são, com frequência os que outros podem ver ou 'ler') e em geral, não é tido em conta. Não sou um comentador e, bem menos, tenho uma visão aguda e perspicaz do futuro, das coisas, e das coisas políticas. Mas, coincidentemente, para meu pesar até, tenho vindo a acertar... Sempre disse que este líder do PS nos levaria à desgraça e empobrecimento colectivo. Que se iria desacreditar, e ao seu Partido (onde gente há que é democrata, intelige