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A mostrar mensagens de outubro, 2010

O Grande Dilema

O grande Dilema não pertence aos polítcos, embora alguns o tenham neste momento, particularmente o PSD e o CDS-PP, para além do Presidente da República. Mas o Dilema sério e difícil é o que os Portugueses eleitores e preocupados com o seu país, têm e terão até ao próximo ano. O Dilema é viver com um Orçamento claramente recessivo e asfixiante, e com um Governo dirigido por mentirosos falsos sem nível algum O Dilema está entre o que é melhor, se viver com a desgraça garantida ou com a gestão das mentiras e burlas estatísticas que aí vêm, pela mão de Sócrates, uma vez mais. Porque o Orçamento para 2011 passará, poque tem de ser, e não por ser bom ou útil, mas porque o PS encenou toda a estratégia de modo a não se poderem realizar as eleições antes de Maio de 2011. Essa a razão porque há quatro meses as medidas do PEC eram suficiente agora já não o serem. Porque esta situação apresentada sem saída há meses podia ter conduzido a eleições e o PS as perderia. Assim, Sócrates passará agor

Estranha forma de ver a política...

Leio e ouço um pouco, por todo o lado e em geral, esmagadoramente, as opiniões são favoráveis a um PSD de Pedro Passos Coelho e à sua posição quanto aos últimos acontecimentos politicos: a discussão e aprovação do Orçamento de Estado para 2011. Muito favoráveis, as opiniões que leio e ouço, sobre a atitude de Passos Coelho de não adiantar nada sobre a sua posição quanto à aprovação do OE, antes de o mesmo ser entregue e discutido, como deve. Independentemente de este OE ser um tanto independente, passe o pleonasmo, de quem estivesse no Governo. Mas há muito que Sócrates nos habituou às suas mentiras e omissões, pelo que é fundamental esperar pela apresentação do documento, como é aliás normal. Ou aprova-se um contrato e assina-se, sem o ler? E este OE não é um contrato qualquer. No geral, e de forma esmagadora os portugueses são favoráveis a Passos Coelho e ...favoráveis à demissão e desvanecimento de Sócrates, o pior político de sempre na história da Democracia portuguesa. Mas há

O Governo da nossa Miséria

O (des)Governo deverá entregar hoje o mais aguardado texto de Orçamento de Estado dos últimos anos (ou muito me engano ou toda a vergonhosa propaganda governamental, suja...diria, porque chantagista e verdadeiramente imprópria de um Governo de um país Democrático, tem andado a preparar o país e os políticos para um Orçamento ainda pior do que aquele que em intenções apenas foi, em mais uma acção de propaganda barata (e Mal intencionada!) anunciado. Desde o (pseudo) anúncio do que será (poderá ser...) o Orçamento para 2011, que o Governo, e Sócrates em especial, dentro do seu espírito de feirante muito apreciado, tem feito tudo para tentar responsabilizar o PSD por uma possível (mas não provável) votação contra e consequente chumbo. O PCP e o BE têm ajudado nesta hipocrisia inútil e genuinamente idiota, de colocar o peso da aprovação do OE no PSD, como se estes dois partidos tivessem alguma vez votado favoravelmente, alguma vez, algum Orçamento de Estado. E como se o fossem fazer, tam

Oeiras: do melhor ao pior

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Oeiras é uma Vila como tantas outras. Mas é também um tanto especial. Modernizou-se, em vários aspectos, em diversas áreas, urbanas e de actividades. Oeiras é hoje dado como o Concelho onde se auferem os mais elevados vencimentos, a nível nacional. Onde existem os maiores e mais importantes e, se calhar, mais organizados, parques empresariais. A grande maioria das multinacionais tecnológicas estão sediadas em Oeiras. E duas das nossas melhores Escolas Superiores. Mas Oeiras é também um Concelho de enormes contrastes e de profundas diferenças. Onde se encontra uma força de trabalho moderna e actuante, bem remunerada, também se podem ver no próprio Centro da Vila, onde outrora pugnava o Primeiro Marquês de Pombal e Conde de Oeiras, o homem forte do Reinado de D. José I, onde existia e existe o belo Palácio que a ele pertenceu e a poucos metros do mesmo, podem ver-se notas de descuido urbano, de incúria municipal. Não é Oeiras o único Município onde os edifícios devolutos pululam (nest

Um exercício de vacuidades

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O último programa de Fátima Campos Ferreira, prestigiada jornalista (mais pela oportunidade dos temos, pela qualidade na moderação ou pelo ritmo que serenamente impõe aos debates, do que pela inteligência nas perguntas e, mais importante, pela sua relevância ou quase-exigência da parte dos portugueses sobre perguntas nunca colocadas...enfim, um programa demasiadas vezes politicamente correcto para que se sinta como útil, ou contribuinte efectivo como opinion-maker), escolheu um interessante debate com os ex-Presidentes da Republica, nesse dia intitulados Doutores Honoris Causa pela Universidade de Lisboa. Interessante, por curioso e ...porque podia ter sido oportuno. Mas bastamente inútil, pois que o único ex-PR que alguma coisa disse que roçou a utilidade, foi o menos preparado dele, o menos culto, o menos político e de quem menos se esperava, até pela sua mediania intelectual: Ramalho Eanes. Soares, agastado e gasto, claramente desiludido com o seu Partido e com o seu líder, a

Quem não deve...

A serviço de uma transparência que nunca existiu, pois no seu lugar havia, e há, enquanto Sócrates se passear pelo Poder, com todos os seus defeitos e deformações (clientelismo, clubismo partidário, jogo de interesses, fomento e suporte de redes de influência, corrupção, défice democrático, autoritarismo, perseguição de adversários políticos, culto da imagem-narcisismo, centralismo...etc): " Dados de contratos públicos apagados temporariamente do site oficial do Governo " Um 'animal' político como em tempo se auto-denominou...que de 'político' tem 'demasiado' pouco... mas de incompetente arrogante e insuportável anti-democrático tem Tudo! Como se confirma a falta de transparência, como se confirma a chantagem constante sobre adversários, a coacção, e...outros epítetos mais 'feios' que só me sujariam o blogue.

A Vergonha

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É uma vergonha. Este Primeiro-ministro, que andou a passear-se por Nova Iorque, no momento em que o seu (des)Governo preparava estas estúpidas e ineficientes medidas de combate à Crise (nacional, nada tendo a ver com a Internacional, ou muito pouco), vai à Assembleia da República recusar-se a responder às perguntas da Oposição. Como se o Governo não fosse, por Lei, obrigado a responder à Assembleia e dela dependesse. Perguntou-se-lhe porque razão são agora necessárias estas medidas (que incidem sobre as pessoas, sobre funcionários do Estado e, por reflexo, sobre todos os trabalhadores por conta de outrem, mas que não resolvem estruturalmente nenhum problema do Estado e dos seus excessos: não são extintas instituições do Estado, como Entidades Reguladoras perfeitamente inúteis, Fundações obscuras e ainda por investigar, Institutos supérfluos, Direcções Gerais excedentárias, Freguesias a mais, Câmaras despesistas, etc...o problema estrutural continua quase todo por resolver. Não se toc