Ferreira Leite e Passos Coelho


Entre os candidatos à liderança do PSD há dois que se mostram como os que mais futuro podem garantir ao partido e que, além disso, podem constituir alternativa a este Sócrates que nos desilude e nos piora o país e a vida: Manuela Ferreira Leite e Pedro Passos Coelho.

Uma representa a experiência, a honestidade e a verdade, com a frontalidade e transparência que ninguém lhe nega. Representa também a competência, por muito que alguns ‘amiguinhos do PS’, ditos independentes uns, outros nem tanto, que lhe queiram imputar a mancha de não ter conseguido controlar o défice. Não só o controlou, como o fez da forma adequada: vendendo imóveis inúteis ao Estado, mas úteis ao equilíbrio das contas públicas. Dizem os mesmos denegridores de serviço, que Teixeira dos Santos é que leva os louros do controlo orçamental, coisa de que discordo em absoluto, sem sequer me dar ao luxo de um pestanejo: controlou tudo pelo lado da receita, estrangulando um país que começava a abrir e a crescer economicamente, qual Salazar no seu pior. Se em nossa casa tivermos de fazer face a estes desequilíbrios e necessidades, que fazemos? Não temos de vender património estagnado e pouco útil?

Manuela Ferreira Leite também já tem dado provas de ideias e noutros âmbitos políticos que não apenas o domínio económico. Claro, para quem se informa e lê, no mínimo, alguns jornais.

De uma forma sintética e superficial, diria que ela representa e promete a estabilidade e recuperação da boa imagem que o PSD sempre teve. Permite uma reorganização fundamental em volta de uma figura inquestionável dentro do próprio partido e transmitindo a coerência, solidez e honestidade do PSD, que o PS nunca teve.

Mas não é certo que Manuela Ferreira Leite venha a conseguir derrotar Sócrates, porque a sua imagem perante um povo tão desinformado, pode não corresponder ao ideal virtual que o famigerado Primeiro-ministro conseguiu, com base em propaganda e falsas verdades, montar.

Pedro Passos Coelhos, um candidato mais jovem, pode não conseguir unir um partido onde ainda imperam forças muito diversas. Pode não conseguir congregar à sua volta a união fundamental do PSD para o preparar para um novo futuro, que se tem vindo a degradar desde Durão Barroso, e por culpa de vários a começar no actual Presidente da Comissão Europeia.

Pedro Passos Coelho deve ter novas e galvanizadoras ideias, pela sua idade, pela sua formação. Mas se não congregar os esforços de todos dentro do próprio partido, não estou certo de que consiga mostrar ao país a solidez da sua liderança e da sua imagem.

Será, no entanto o candidato que melhor pode surpreender Sócrates e tem uma formação inquestionavelmente de superior valor. Contra um Sócrates sem formação. Tem até hoje uma imagem sólida, ele mesmo, coerente e honesta. Aponta-se-lhe a inexperiência, mas afinal tantos políticos já houve que não a tinham no momento de assumir funções. Contra a experiência pode-se contrapor a inteligência. Políticos como o próprio Salazar eram inexperientes, e outros como Mário Soares quando foi Primeiro-ministro …Sócrates não tinha nem uma nem outra coisa e continua a ludibriar multidões de desinformados…


O PSD está entre a melhor opção para liderar o partido e a melhor para derrotar Sócrates e nos livrar deste pântano sem futuro. E está o PSD, assim como está Portugal…

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