Ridículos


Luis Filipe Menezes e o seu incompetente e arrogante Secretário-Geral, gostam de seguir as passadas de Sócrates, na atitude, e nos resultados. Na atitude, são arrogantes, narcisistas, antidemocráticos e profundamente incompetentes. E agarrados ao poder, custe o que custar. E, assim, ir-lhes-á acontecer o mesmo que a Sócrates, um destes dias… serão despedidos pelo Partido e envergonhados em público, pela desgraça em que insistem em deixar tudo à sua volta, tudo em que tocam e pelo ridículo do que dizem.


Sócrates só os bate numa coisa: a falta de educação e consideração para com adversários, a quem tem por inimigos. E, sendo inimigos há que se usar das mesmas medidas de Átila, perseguindo e tentando aniquilar todos os que divergirem do que ele diz ou pensa. Ou seja, todos os que mostrarem ser minimamente inteligentes e democratas. Assim usa todos os meios, e se não estão ao seu dispor, procura que estejam. Os tribunais, que, assim, caíram em descrença, o Banco de Portugal, que torneia os relatórios e se aproxima das utopias de Teixeira dos Santos (a usar metodologia salazarista, 70 a 80 anos depois…), só escapando o Tribunal de Contas, por enquanto.


Menezes e Ribau Esteves, de tão ridículos são, que nem a inteligência estratégica, já de si limitada de Sócrates, são capazes de ter.


Medidas ridículas do Governo, no dia em que subiram de tom as manifestações no Tibete, a TSF, sempre muito socialisticamente perfilhada, dava como primeiras notícias as medidas sobre os cães perigosos, e a perseguição a estabelecimentos de piercings e tatuagens. Tudo muito mais importante, já se vê, do que o drama do Tibete e de uma das religiões mais antigas do mundo.

Menezes aprovava, nas últimos dias as novas medidas sobre pagamento de quotas, também sumamente importante para o país, como se imagina e agora as alterações do logótipo do partido.
Ribau Esteves tecia considerações desrespeitosas sobre uma das individualidades mais importantes do PSD, Pacheco Pereira, ao lado de quem Esteves nem uma sombra pálida, rugosa e bolorenta será. E menosprezava Capucho, um dos homens mais íntegros que ainda subsistem na política.


Um dia destes, Sócrates expulsará adversários do seu próprio partido e na mesma linha seguirão Menezes e o seu capataz, Ribau Esteves, ou, pelo andar das coisas, estes tomarão a dianteira- ao menos falar melhor e controlar emoções ficar-lhe-iam bem. E assim se vai minando a nossa democracia.


A sugestão que aqui deixo é por isso, na linha da Ordem dos Advogados, que também perdeu a cabeça, ao processar o Bastonário, por ele dizer a verdade - vá-se lá saber porquê, mas desconfia-se…- e, assim, individualidades do PSD e do PS deviam abrir processos a Menezes, a Ribau e a Sócrates, pela desgraça, ridículo e antidemocracia que cometem. Não deixando pedra sobre pedra, para o PSD e, pior, para Portugal. Esta mediocridade tem de ser parada.


Saiam ou serão despedidos. Portugal não tem que aguentar esta vergonha e irresponsabilidade.
Despeçam-nos. Expulsem-nos. Há motivo de sobra.

Fazem-nos um favor a todos.

Comentários

Paulo Alexandre disse…
Não vou comentar a sua análise política, mas em relação aos cães perigosos (de 4 patas) cumpra-se a Lei. Já existem muitas leis (Lei nº 49/2007, Portaria nº 421/2004, os Decretos-Lei nº 312,3,4,5/2003) sobre o mundo canino e sobre os cães potencialmente perigosos. Só que quase ninguém cumpre a lei. Já por diversas vezes tenho vindo a alertar o Sr. Ministro da Agricultura bem como a Direcção Geral de Veterinária para esse facto.

As Câmaras Municipais (CM) e o Estado e a DGV não deveriam fiscalizar pelo cumprimento das leis?

Segundo o art. 18º do Dec. Lei 313/2003, compete à DGV, às DRA, à Inspecção-Geral das Actividades Económicas, às Câmaras Municipais, aos médicos veterinários municipais, às juntas de freguesia, à GNR e a todas as autoridades policiais assegurar a fiscalização.

É de lei registar os cães na junta de freguesia de residência (Portaria nº 421/2004).

O Clube Português de Canicultura (CPC) só regista (não obrigatório) no Livro de Origens Português (LOP) os cães com pedigree e cujos donos não estejam suspensos por este (CPC) de todas as actividades cinológicas. O LOP é da responsabilidade da DGV mas delegada no CPC. Veja-se o exemplo dos registos do gado bovino.

E já agora, quantos cães existem em Portugal? Quantos estão registados (perigosos ou não)?

As Polícias (PSP, Municipais, …) multam o dono do cão por não trazer a trela, não ter açaime se for caso disso, se defecar em espaços públicos, …? Muito provavelmente não. Mas se as anteriores infracções são fáceis de detectar, punir o facto do cão não estar registado, é mais complicado.

Deixo uma sugestão, solicitem à pessoa que passeia o cão, o nome e morada do proprietário do animal e enviem os dados para verificação para a Junta de Freguesia (JF) e apliquem a lei. A DGV através das CM e das JF faz a vacinação anti rábica. Verifiquem se têm o registo e o microchip. Até os próprios médicos veterinários o podem fazer. Isto tudo é uma questão cultural e de civismo.

As CM e as JF pactuam com estas irregularidades e só quanto existe uma desgraça é que actuam e os senhores jornalistas já têm matéria para páginas nos seus jornais e abertura de notícias na rádio e televisão.

“LOP – Livro de Origens Português, pedigree, o registo de nascimento dos cães de "raça pura". O LOP foi criado em 1932, para fazer o registo genealógico, para a identificação dos cães de raça pura, existentes em Portugal, conforme despacho ministerial de 29 de Março de 1939 (Diário do Governo, nº 91, 3ª Série de 20 de Abril de 1939) – ponto 1 do art. 1 do Regulamento do LOP, www.cpc.pt/cpc/regulamentos/lop_ri.pdf .”

O registo na junta de freguesia de residência é obrigatório para qualquer cão, mas é autorizado, por parte do CPC e das autarquias, onde são realizados os eventos caninos, participarem sem o devido registo e ninguém solicita autorização à Direcção Regional de Agricultura, conforme, o Dec.-Lei nº 314/2003 de 17 de Dezembro. Nestes eventos não existe fiscalização, apesar dos folhetos de divulgação constar o nome de um médico veterinário. O médico veterinário, em muitos casos, não aparece, e quando aparece, faz uma verificação do boletim de vacinas de uma forma aleatória e/ou com a presença do microchip, esquecendo-se da vinheta da junta de freguesia e se acontecer não ter a vinheta da junta, não acontece nada ao prevaricador.

Será que o médico veterinário (se aparecer) vai ver (artº 5 Decreto-Lei nº 314/2003) todos os cães? Talvez não, e se fizer alguma verificação, esta é aleatória e itinerante, segundo as regras do CPC (www.cpc.pt/?exposicoes/2007/info/veterinario).

Será que o médico veterinário municipal vai ver selo ou carimbo do licenciamento de cães, “potencialmente perigosos” ou não, no boletim sanitário? Talvez não. E se o médico veterinário der pela falta do selo ou carimbo? Passa à frente, porque esta responsabilidade é do Presidente da junta da área da exposição.

Os cães considerados “potencialmente perigosos” vão andar de açaime no espaço público da exposição? Não. É punido? Não.

As exposições e ou concursos caninos pedem autorização às Direcções Regionais da Agricultura (nº2 do art. 4º do Dec. Lei nº 314/2003)? Talvez não.

PS - Por falar em cães, existe um buraco no Decreto-Lei nº 74/2007 - cidadãos portadores de deficiência com cães de assistência pois este não é possível de ser cumprido. Quais são os “estabelecimento idóneo e licenciado que utilize treinadores especificamente qualificados" em Portugal? A profissão de treinadores de cães é reconhecida oficialmente?
Obrigado pelo seu comentário, bem esclarecedor. Mas não sei quantos aceidentes perigosos existirão com cães, por exemplo de raças consideradas não perigosas, e talvez em maior número do que das outras. Não tenho cão. Vivo num apartamento e considero uma maldade ter um cão num espaço condicionado.

Concordo com tudo o que disse, claro. E até, fazendo-se algo, será forma de o Ministro da Agricultura de ocupar um pouco, pois, de resto, tem um total deprezo pela actividade que tutela.

E o meu texto só referia a importânica relativa de várias coisas, de várias notícias.

Não significa que não seja muito importante introduzir novas medidas sobre raças de câes consideradas de risco.

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