Portugal país ancestral, país por fazer

Vasco Pulido Valente disse, no Público de Domingo, que Portugal não tinha nem tem uma Dramaturgia.

Portugal não tem uma Dramaturgia. Mesmo tenho- num tempo já muito recuado- algguns dramaturgos de renome, mas poucos e sem fazer 'escola'.
Portugal nunca teve uma escola musical. Uma corrente. Prestígio como país de música. Mesmo tenho na sua hostória, compositores importantes, como Bomtempo, Carlos Seixas e outros.

Portugal tm um aboa literatura, dizem alguns, outros... que não. Mas não tem uma literatura reconhecida como tal. Tem escritores conhecidos internacionalmente. Mas falta-lhe fazer 'escola'.

E pintura? Mesmo tendo pintores como Souza Cardoso, Vieira da Silva, Graça Morais, Paula Rego. Internacionalmente, poucos os indentificam com Portugal. Também aqui 'escola', nunca se fez.

E noutras áreas?
Na gestão, nem uma única escola, faculdade ou instituto figura sequer numa lista de centenas (mais de quinhentas) de escola internacionais. Espanha tem duas.
E Engenharia? è conhecido que temos engenheiros reconhecidos... mas alguém associa Portugal à engenharia, com o é feito a rpópósito, com o MIT (Massachussets Institut of Technology) ou outras escola, de França, Alemanha, etc...
E...bem arquitectura... de vez em quando vêm as paragonas dos jornais falar de nomes que tê renome... novamente...fizémos escola? Não me parece. Mas alguém duvida quando dizemos que Niemayer, no Brasil fez escola?

Afinal que se passa com Portugal?
Temos alguns bons, famosos e reconhecidos nomes, nas ciências, nas artes, mas nunca se pode dizer que sejamos BONS em alguma coisa.
Ou estou errado?

No entanto continua a pensar-se que se pode ter visibildade à escala internacional sem alguma coisa mudar nisto tudo.

E futuro? Que futuro vem com isto tudo, num país periférico, sem tecnologia e sem recursos. Onde os recursos finaceiros são controlados e retidos por lobbies, por grupos de empresários, pseudo-empresários, políticos de carreira e corporativismos? Onde os recursos humanos são atirados fora, quando não servem os interesses imediatos, daqueles grupos?

Não vejo nada no futuro...não vejo futuro que não seja o de termos os mesmo empresários que retêm os mais importantes recursos das suas empresas, com vencimentos inacreditavelmente superiores aos seus congéneres e concorrentes (!) espanhóis e europeus., que não seja continuarmos inexoravelmente a cair e cair até sermos mesmo os piores e últimos na europa e no mundo.

Se alguém vê mais do que isto...

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