Uma desgraça nunca vem só!

Sem muitos comentários, leia-se aqui como se receia que a “ajuda monetária internacional, pedida na cimeira de Jacarta, nunca chegue ao terreno (...) existe sempre um receio em países com conflitos de longa duração que alguma ajuda seja extraviada”. Tal como este oportuno e elucidativo Post, da Voz em Fuga nos indicava há dias. Recomendo.

Será que podemos continuar e confiar a contribuir para aliviar toda a tragédia?

Isto lembra-me aquele tipo de histórias (quando se liam histórias assim) como o "David Copperfield" ou "Oliver Twist" de Charles Dickens, entre outras, em que uns meninos desamparados, pobres e maltratados, eram objecto de uso para indivíduos sem escrúpulos, que os obrigavam a surripiar umas 'coins', que depois deveriam ter o destino não devido, dos pobres, mas dos chefes de 'bando'. Perdoem-me a analogia, porque a proporção é de tal modo díspar que depois de ter escrito, até me chocou. Porque, agora, no Índico, onde já o subdesenvolvimento era atroz, esta catástrofe veio piorar tudo...mas pode melhorar para alguns se suceder o que acima é dito, à guisa de aviso!

Comentários

Passada disse…
Que coisa, só agora descubro que me linkaste. Sou a passada. Ainda não tenho links mas assim que os tiver lá te colocarei. Qual é o teu nome mesmo??? :)
Hipatia disse…
Estamos a ficar todos demasiado amargos, desencantados, desiludidos! E essa também é uma calamidade.

Depois de escrever aquele texto, dei por mim a precisar inverter a tendência para a descrença que se estava a instalar em mim e na minha Voz. E tentei contorná-la. Ainda não consegui totalmente, porque estamos a ser constantemente bombardeados por histórias horripilantes. Mas deixar de dar com medo que não chegue ao destino é que não: é que então nem as migalhas lá chegavam e, em tempos de tragédia, migalhas são pão.

Beijinho e obrigada pela recomendação exagerada :)

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