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A mostrar mensagens de setembro, 2004
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Um rio para fruir

Egoísmo ou pequenos luxos entre desgraças

No passado Domingo, com as desgraças de mundos muito piores do que o nosso, de vidas bem doloridas, como o horror do terrorismo e da força brutal, que se passou na Ossétia do Norte, como a que persiste em continuar no Iraque, na Palestina e não menosprezando a estupidez espalhafatosa nacional de barcos e contra-barcos de aborto , fui deleitar-me à beira-rio, numa das bonitas e escassas esplanadas que temos junto ao Tejo. Tentando ler um pouco de um livro de Verão, do Grisham, sempre assaltado por perturbações destas "nossas" últimas notícias, lembrei-me, uma vez mais de como a cidade de Lisboa bem poderia saber aproveitar a sua zona ribeirinha e não o faz. Não o faz por egoísmo de uma Administração do Porto de Lisboa que em jogos de poder com a Câmara desta cidade, não consegue fazer avançar projectos de aproveitamento para lazer, turismo ou o que quer que seja, para aquela zona? A juntar a isto, há cafés ou esplanadas que conseguem praticar preços quase europeus, na

Da corveta à opereta: Miguel Sousa Tavares no Público

Na Sexta-feira li o artigo do Miguel Sousa Tavares no Público (queria fazer o 'link' aqui, para o artigo, mas não encontrei o artigo no Público ...). Gostei muito. Uma equilibrada reflexão sobre a novela do barco holandês, dos vasos de guerra que lhe barraram a entrada em Portugal e sobre outros temas. Ainda hei-de voltar a estes assuntos.

Histórias de encantar- A pequena história dos três gatos- história da típica empresa familiar portuguesa

Eram três. O gato pai e dois filhinhos. Ou um filhinho e uma linda filhinha, não interessando aqui qual sexo do bichano. Quando ainda pequeninos (há quem diga que serão sempre) ocupavam-se a correr, ameaçar-se um ao outro, que eu te arranho, tu vê lá, dizia um, que eu te roubo o leitinho, dizia o outro. O pai, sem dúvida, que era quem mandava. Mas apenas isso, coitados dos gatinhos. Mais tarde, crescidinhos (há quem diga que não verdadeiros gatos adultos, não é importante também, afinal) continuam, agora com mais manha (típica de gatos, diz-se) a tentar arranhar-se e ainda persistindo um em ir ao pratinho do leitinho do outro. O pai, que sabia, não só deixava, como incentivava, umas vezes a um, outras a outro, que vencesse o mais forte (não é essa natureza das coisas? Não é assim que tudo deve ser e acontecer? Em tudo, na vida. Só o mais forte vencerá!). Mas não havia modo de aparecer um mais forte do que o outro. Em lugar da força, crescia a manha, a verdadeira e genuína manha de g

music of promisse

"(...) And the beauty of the pearl, winking and glimmering in the light of the candle, cozened his brain with its beauty. So lovely it was, so soft, and its own music came from it- its music of promisse and delight, its guarantee of the future, of comfort, of security. Its warm lucence promised a pultice against illness and a wall against insult. It closed a door on hunger(...) (...)And they began this day with hope" Steinbeck, "The Pearl"
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eu sou o culpado...

aborto de novo: agora entrando no tema

Mas afinal, clarifiquemos... Aborto ou não, não me parece que seja o tema, a questão. Agora, a lei que regula tais coisas, poderá ter sido demasiado condicionada por opiniões públicas mais ou menos manietadas...e manipualdas. Por que há sempre manipulação em política, ou não? E nem sempre isso tem significado negativo. Mas neste caso, que custa saber que alguma mulher, uma apenas, pode ser condenada por tar feito aborto, custa. É difícil de aceitar. Como é o aborto em si. Mas isto também já sabemos, muitos de nós, ou não? Se calhar, nem todos... e aí é que continua a resudir o problema. Nada de novo até agora. Mas daqui a algum tempo, lá está... anos... com outro povo, que este que somos todos nós, tem prazo certo, claro. E virá um melhor, só pode ser. E, então, algo de novo, de uma vez, acontecerá... nesta nossa frente, com um mar tão inspirador.
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há sítios assim...

questões de aborto e aborto de questões, e questões de senso (bom, mau)

O título não pretende ser de mau gosto, mas apenas, digamos, o mais elucidativo...veremos. O texto do blog (o vento lá fora)* é obviamente excelente e de bom senso. Já não é de bom senso esta coisa, melhor, esta mania, de nos separarmos todos uns aos outros. Eu sou de boas famílias, tu não és, eu sou de esquerda, tu és conservador, eu sou pelos bons costumes, eu sou pelas liberdades (ahn?? não somos todos? continuamos na mesma ideia de que a defesa da liberdade só pertence a uma parte da nossa sociedade? bahhh, ou melhor duuhhhh, como dizem os meus filhos) eu sou pelas tradições, porque isso é estar certo, tu és contra elas e, por isso, um anarca, etc. Que falta de paciência! Haverá cada vez menons gente normal? Agora é o aborto, embora nem isso seja verdade, como hoje, com BOM SENSO, bem explicou Santana Lopes. Mas tanta histeria para quê? Ainda não se cansaram de ser notícia? De fazer notícia? Por favor, cansem-se, antes que nos saturem a nós. Agora é o aborto, ou o barco que diz